Think out / Considere cuidadosamente

 

"For Elohim so loved the world, that He gave His only begotten Son, that whosoever believeth in Him should not perish, but have everlasting life" "Porque Elohim amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (John 3:16). "For I am not ashamed of the gospel of Messiah: for it is the power of Elohim unto salvation to every one that believeth; to the Jew first, and also to the Greek" ; "Porque não me envergonho do evangelho do Messias, pois é o poder de Elohim para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego".(Romans 1:16). "But Elohim commendeth His love toward us, in that, while we were yet sinners, Messiah died for us" ; "Mas Elohim prova o seu amor para conosco, em que o Messias morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romans 5:8). "That if thou shalt confess with thy mouth the Adon Yeshua, and shalt believe in thine heart that Elohim hath raised Him from the dead, thou shalt be saved. For with the heart man believeth unto righteousness; and with the mouth confession is made unto salvation. For the scripture saith, Whosoever believeth on him shall not be ashamed. For there is no difference between the Jew and the Greek: for the same ADONAI over all is rich unto all that call upon him. For whosoever shall call upon the name of the ADONAI shall be saved. " ; "A saber: Se com a tua boca confessares a ADON Yeshua, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o ADONAI de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome de ADONAI será salvo." (Romans 10:9-13). "...Elohim hath given to us eternal life, and this life is in his Son." ; "E o testemunho é este: que Elohim nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho".(I John 5:11). "He that hath the Son hath life; and he that hath not the Son of Elohim hath not life." ; "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Elohim não tem a vida". (I John 5:12). For the wages of sin is death; but the gift of Elohim is eternal life through Yeshua HaMashiach Adoneinu" ; "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Yeshua HaMashiach nosso Senhor".(Romans 6:23).

Shalom! I wish you and your family a Chag Pesach kasher v'Sameach!!!

Dear friend,
Shalom and Happy Passover! I hope you've had an opportunity to see the “Messiah in the Passover” presentation. If not, you can still watch online as I explain the relationship between Passover and the Lord’s Supper. In fact, we are already scheduling our speakers to go to churches to present Messiah in the Passover next year! If you would like us to contact your pastor, please visit www.chosenpeople.com/church .
Some years ago, I traveled with a Messianic singing group to Northern Ireland. I know it sounds strange! But a born-again believer whose family was from Ireland believed that if Jews preached the Good News to what was a very troubled land, then the Irish would take notice and hear the Gospel in a fresh new way. One of his Irish friends had told him, “I will follow Jesus when the Jews come preaching the Gospel to Ireland” – so we went!
It was a memorable trip, and I learned a lot about what divides people and what unites them. I also learned some deep lessons about God’s care and faithfulness, as on a number of occasions our team just missed exploding bombs. One time, we were scheduled to sing in front of a store but we had to change our itinerary because of rain. The building was bombed at the exact time our group had been scheduled to sing. I could go on and on about the lessons the Lord taught me through this experience, but something I will never forget is the lesson I learned just before we departed for Belfast.
Of course I was scared before the trip, and I had the opportunity to pray with one of my mentors, Dr. Clyde Cook, the long-time president of Biola University who recently passed into the presence of the Lord. At that time, Dr. Cook was the director of the Missions program at Biola. I told him about my concerns, and after listening he smiled and said, “Let’s pray.” He put his arm around my shoulder and prayed a prayer I will never forget:
“Lord, teach Mitch that safety is not the absence of danger, but the presence of God.”
The lessons from that prayer kept me calm and clear-headed in the midst of some very dangerous moments in Northern Ireland. This is a prayer I continue to pray, as it keeps me focused on the One who can help us not only survive, but also be fruitful – and even be at peace – during difficult times.
We live in dangerous world. We now know that Iran is endeavoring to make nuclear weapons. So many of us have lost jobs or suffered a reduction of income, and our country is still in the midst of fighting two wars. I have never seen our nation more frightened and concerned about our global future.
Perhaps this is a time to pray Dr. Cook’s prayer. We need strength and hope that only the Lord can provide. I love the words of our Messiah, who said,
“Peace I leave with you, My peace I give to you; not as the world gives do I give to you. Let not your heart be troubled, neither let it be afraid.”(John 14:27)
When we have His peace, we can share it with others. This is what our Chosen People Ministries workers strive to do every single day, from New York to Moscow to Buenos Aires to Jerusalem – share with Jewish people the peace that can only come from knowing the Lord through His Son, Jesus the Messiah.
Would you pray about giving generously to help us share the Good News with Jewish people who do not yet know this peace? You can give a gift through our secure online donation system – or become a Watchman For Jerusalem, supporting Jewish evangelism on an ongoing basis.
As believers in Jesus, we have the peace beyond understanding that the world is looking for! May the Lord fill you with a sense of His powerful presence during this Passover and Resurrection Day season – so that you can help others discover His shalom .
Thank you for your partnership in Messiah’s work!
Your brother,
Mitch
http://www.chosenpeople.com/main/

O Cordeiro de Deus que tira o Pecado do Mundo

O Perfeito Cordeiro de Pesach foi Imolado!
 
Desde Adão até Jesus(Yeshua) a ilustraçãodo Cordeiro foi uma simbologia  constante da justificação pela Fé através do sacrifício substitutivo pelo pecado,  ilustrado pela oferta de Avinu Avraham do seu filho Itzchah, culminando no sabrificio perfeito do Filho de Elohim.
"Sem derramento de sangue, não há remissão"
“Eis aqui o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” ( João 1:29 ).

Ainda que a palavra “cordeiro” sugira ternura e mansidão, a morte de um cordeiro nos sugere inocente resignação. A escritura, com sua linguagem perfeita e expressiva, desde os primeiros aos últimos capítulos faz alusão ao cordeiro com respeito às relações do homem pecador com Deus. O cordeiro imolado é o meio pelo qual se pode entrar na presença de Deus, para adora-lo segundo a Sua vontade.

O mundo tem sido manchado pelo pecado, isto é, pela vontade do homem, desobediente à vontade de Deus. Um dia virá em que a vontade do homem será definitivamente posta de lado, para que seja feita a vontade de Deus. Mas quem tem o poder de tirar o pecado do mundo ? Somente o Cordeiro de Deus, Jesus, Aquele que foi imolado, O Cordeiro que, em Apocalipse 5, está “no meio do trono”, e que em breve será o centro da adoração universal.

“ Deus proverá o cordeiro para o holocausto” , disse Abraão a Isaque ; e Isaque , atado ao altar do sacrifício, disposto a ser imolado por seu pai, era uma figura do verdadeiro Cordeiro de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, que se ofereceu no Calvário ; é Ele quem tira o pecado do mundo.

“...como Cordeiro foi levado ao matadouro; e como ovelha, muda diante dos seus tosquiadores, ele não abriu a Sua boca” (Isaías 53:7). “ Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse : Tenho sede !...”Quando pois Jesus tomou o vinagre, disse : Está consumado ! E , inclinando a cabeça, rendeu o Espírito”...”Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele tinha sido crucificado; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” (João 19:28-37).

O pensamento central , que acompanha o título “ O Cordeiro de Deus” é este : “sem derramamento de sangue não há remissão” ( Hebreus 9:22 ). É pelo sacrifício sangrento oferecido na cruz que é feita a expiação dos pecados.

O ministério de Jesus Cristo apresenta verdadeiramente os traços de deleite , de humildade, de pureza, de mansidão caracterizados no Cordeiro ; mas se não tivesse morrido na cruz, seu culto divino teria sido absolutamente inútil, no que concerne ao estabelecimento de nossas relações com Deus. Jesus foi de lugar em lugar, fazendo o bem , por toda a Sua vida, isto é certo ; mas somente a Sua morte nos facilita o acesso à presença de Deus “ pela rasgadura do véu”.

O homem não pode aproximar-se de Deus a não ser com um sacrifício. O Cordeiro responde , de uma só vez, ao que Deus exige e às necessidades mais profundas do pecador. É na cruz que a consciência do pecador acha repouso; é na cruz, da mesma forma, que Deus é glorificado.

Ninguém pode, por suas próprias obras, aproximar-se de Deus ; nenhuma forma de religião pode mudar o destino do pecador : a morte e o justo julgamento. Só Cristo é, para aqueles que crêem, o substituto, o resgate, o sacrifício mais excelente e é a fé que dá à alma a posse de uma paz que o mundo não pode dar nem tirar .”Justificados pois, pela fé, temos paz com Deus por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo” ( Romanos 5:1 ).

As oferendas, segundo a lei de Moisés representam , figurativamente, a oferta da vida de Cristo.

Todos os crentes foram resgatados pelo precioso sangue de Cristo, “...como de cordeiro sem defeito e sem mácula, conhecido com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado nos fim dos tempos...” ( I Pedro 1:129-20 ).


Abel foi agredido porque ofereceu um cordeiro em oferenda a Deus. Desde os primeiros dias Deus ensina aos homens que, sem derramamento de sangue, não há remissão.

A história dos filhos de Israel começa quando eles foram resguardados pelo sangue do cordeiro pascoal, naquela noite terrível em que Deus atravessou o Egito para ferir de morte a todos os primogênitos. Ele diferencia os egípcios dos israelitas dizendo a estes que imolassem um cordeiro em cada casa, e aspergissem com seu sangue o umbral e os batentes de suas portas. “Quando vir o sangue, disse Ele, passarei adiante daquela porta e não permitirei que o executor entre em vossas casas para ferir.”

Naquela noite, em todas as casas dos egípcios, havia um morto; todos os israelitas, ao contrário, foram preservados. Eles podiam ficar em paz, porque o sangue do cordeiro respingava de suas portas, e a palavra de Deus lhes assegurava que ali o destruidor não entraria.

Sem dúvida, cada um daqueles que estavam detrás da porta borrifada com sangue, devia necessariamente sentir que tinha que receber a justa retribuição de seus pecados, que a espada do destruidor deveria golpeá-lo ; mas o cordeiro havia padecido, em seu lugar, o tratamento que ele merecia. Isto era o sólido fundamento da sua paz. O juízo tinha caído sobre uma vítima preordenada por Deus ; e crendo nisso, ele podia comer em paz no interior da casa. Uma única dúvida significaria chamar o Senhor de mentiroso, porque Ele tinha dito : “Verei o sangue e passarei adiante de vós”. Isto era suficiente , não era questão de mérito pessoal, o “eu” estava absolutamente fora de questão. Todos aqueles que estavam resguardados atrás do sangue, estavam em completa segurança.eles não apenas estavam em posição de ser salvos, eles estavam salvos.

É muito importante ter um discernimento claro do que constitui o fundamento da paz do pecador, na presença de Deus. Visto que muitas coisas são associadas à obra cumprida de Cristo, muitas almas são submergidas na incerteza e na escuridão quanto a se estão salvas ou não.

Cristo é a vida ; esta vida é sem mácula e está na cruz, e somente ali, onde Ele tomou o pecado sobre Si, e desceu à morte. Cristo voltou à vida e o pecado foi reduzido a nada pela morte, de modo que ela efetivamente tira o pecado. Deixando a vida o pecado é anulado. Ao terceiro dia, Cristo saiu vitorioso da tumba, com o poder de Sua vida imperecível, segundo Sua palavra : “Dou a minha vida, para a reassumir.” (João 10:17).

O pecado foi julgado por imputação a Ele quando morreu na cruz. Ele levou nossos pecados em seu corpo, na cruz. Ele se pôs diante de Deus em nosso lugar no julgamento; e foi abandonado por Ele.E quando Ele morreu, dizendo ”Está consumado”, o pecado sofreu seu castigo. Dando Sua vida, o pecado é retirado.

A posição do crente não depende do que ele é em si mesmo, mas do que Cristo é. Aquele que se aproxima de Deus, em nome de Jesus, é identificado com Ele e aceito em Seu nome; Deus não rejeita a Seu Filho, nem rejeita àqueles que se aproximam dEle em Seu nome. Deste modo, o crente é visto em Cristo, aceito nEle e como Ele, e associado a Ele em Sua vida. Sua confiança não está em si mesmo, mas nAquele que tudo cumpriu por ele.

Temos a vida e a luz, fundadas nos conselhos de amor de um Deus Redentor, e estabelecidas pelo sangue do Cordeiro. O conhecimento de uma salvação perfeita e de uma paz estável e assegurada pelo sangue precioso do Cordeiro, coloca o homem no meio de uma nova ordem de coisas, e então começa o início de sua vida com Deus. Antes de chegar a isto, éramos todos filhos da ira, “...mortos em nossos delitos e pecados...”alheios à vida de Deus” ( Efésios 2:1 ; 4:18 ).

O único modo de ver a vida é crer no Filho de Deus, porque fora de Cristo tudo é morte e miséria. É por isto que quando olhamos com os olhos da fé ao Cordeiro imolado, levando no madeiro maldito a carga pesada de nossas culpas, entramos no caminho da vida e participamos do gozo dos céus. Este gozo e esta felicidade aumentarão sempre para o cristão verdadeiro, e ele encontrará a sua perfeição no dia em que o Cordeiro será visto e exaltado.

Há muitas almas que não conhecem a eficácia absoluta da redenção pelo sangue de Cristo, em sua aplicação a si mesmas. Elas parecem ignorar que o pleno perdão dos pecados descansa sobre o fato de que uma expiação perfeita foi cumprida e atestada à vista de toda a inteligência criada ,pela ressurreição do fiador dos pecadores.Eles não sabem, e é disto que temos necessidade : de saber que estamos salvos.

O israelita não sabia apenas que o sangue era uma salvaguarda, ele sabia que estava em segurança. E por quê ? Era em virtude de alguma coisa que ele havia feito, ou ouvido, ou pensado ? De maneira nenhuma, mas sim porque Deus disse : “Verei o sangue e passarei adiante de vós”. Ele descansava no testemunho de Deus ; ele cria porque Deus o tinha dito; este , que crê, testifica que Deus é verdadeiro (João 3:33 ).

O que dava a paz era saber que os olhos do Senhor viam o sangue, e o israelita sabia que Ele o estimava em todo o seu valor. “Verei o sangue” . Isto é o que tranqüilizava o coração. O sangue estava fora, no umbral e nos batentes, e o israelita que estava dentro não podia vê-lo; mas Deus, sim, via o sangue salvador.

A aplicação deste relato à questão da paz de um pecador é muito simples. O Senhor Jesus, tendo derramado seu sangue precioso em expiação perfeita pelo pecado, levou Seu sangue diante de Deus e o espargiu em Sua presença. O testemunho de Deus assegura ao pecador, quando crê, que tudo foi decidido em seu favor, não pelo apreço que ele tem ao sangue, mas pelo sangue mesmo, o qual tem tão alto valor aos olhos de Deus que por causa desse sangue, e só por causa dele, Deus pode com justiça perdoar todo o pecado e receber ao pecador como perfeitamente justo em Cristo.

Deste modo, o cordeiro pascal, como fundamento da paz de Israel, é uma figura muito notável e magnífica de Cristo como fundamento da paz do crente.O israelita não tinha nada para acrescentar ao sangue no propiciatório.O “pão sem levedura” e as “ervas amargas” eram necessários ; mas não formavam o fundamento da paz, nem em parte nem em nada.. Estavam no interior da casa, constituindo os sinais característicos da comunhão; porém o sangue do cordeiro é o fundamento de tudo.Ele salva os israelitas da morte e os introduz em um cenário de vida, de luz e de paz. Ele constitui a ligação entre Deus e Seu povo resgatado.Um povo em relação com Deus, sobre o fundamento de uma redenção cumprida. Isto era para os israelitas um grande privilégio que implicava certas responsabilidades.

Desejo também recordar ao leitor que a vida de obediência de Cristo não é apresentada na Escritura como a causa que nos traz o perdão ; é a morte de Cristo na cruz que nos abre caminho livre ao amor de Deus. Se Cristo tivesse continuado a percorrer o mundo até hoje “fazendo o bem” (Atos 10:28) , o véu do templo ainda estaria inteiro, e o caminho de livre acesso a Deus estaria fechado ao adorador.

Foi a morte de Cristo que rasgou o véu de alto a baixo (Marcos 15:38) . É por Suas feridas e não por Sua vida de obediência, que temos a salvação; e foi na cruz, e não em alguma outra parte , que Ele as sofreu.

Suas próprias palavras, pronunciadas durante o curso de Sua vida bendita, nos fazem compreender plenamente o sentido da passagem que diz : “ Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado ; e quanto me angustio até que o mesmo ser realize.” ( Lucas 12:50).A que se refere esta declaração senão à Sua morte na cruz, que era o cumprimento de Seu batismo e que abria por Seu amor um caminho que poderia, com justiça, levar a Deus os culpados filhos de Adão ?

Depois ainda diz : “Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só”.(João 12:24).
Ele era este precioso “grão de trigo” que teria ficado só, para sempre, ainda que tivesse se encarnado, se Sua morte no madeiro não houvesse afastado tudo o que podia impedir a união de Seu povo com Ele, na ressurreição. “ Se morrer, dá muito fruto.” O leitor talvez não tenha meditado muito sobre esta ocasião infinitamente grave e importante. Há dois pontos relativos a esta questão, dos quais é mister recordar-se sempre. A saber : que não haveria união possível com Cristo de outra maneira que não fosse pela ressurreição ; e que Cristo não sofreu pelos pecados em outro lugar, mas na cruz. Não é necessário imaginar que Cristo nos tenha unido a Ele na encarnação ; isto seria impossível. Como nossa carne de pecado poderia ser unida a Ele desta maneira ? Era mister que o pecado fosse tirado : a glória de Deus o exige. E era mister que todo o poder do inimigo fosse anulado. Como tudo isto poderia ser cumprido, senão pela submissão do Cordeiro de Deus, precioso e sem mancha, à morte na cruz ?

Do mesmo modo, não devemos ver a cruz de Cristo como uma circunstância a mais em uma vida de sofrimentos expiatórios pelo pecado.A cruz foi o grande e único ato de sofrimentos expiatórios pelos pecados. “Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados...” (I Pedro 2:24). Ele não os levou no presépio, nem no deserto, mas unicamente “sobre o madeiro”.

Tampouco Ele sofreu de parte de Deus em outro lugar, fora da cruz ; ali Deus lhe oculta Seu rosto, porque Ele estava “ feito pecado por nós , para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

Era mister , sem dúvida alguma, que o Cordeiro fosse sem mancha, para que pudesse suportar o olhar santo do Senhor, mas apesar de Sua perfeição, se o sangue não tivesse sido aspergido, o Senhor não poderia passar adiante do povo sem feri-lo, porque “sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hebreus 9:12 ).

E não somente o cordeiro pascoal ; também todos os sacrifícios oferecidos no deserto eram a figura do sacrifício de Jesus Cristo. Enquanto os israelitas estavam no deserto, o tabernáculo foi levantado e os sacrifícios foram estabelecidos para ser oferecidos de manhã e de tarde sobre o altar, no átrio do tabernáculo. Cada ano, no dia das expiações, o sangue do sacrifício pelo pecado era aspergido sobre o propiciatório que cobria a área; Deus nos apresenta a Cristo como a perfeita e completa propiciação. ( Romanos 3:25 ).

Pelo sangue aspergido no propiciatório, pelo sacrifício diário e pela Páscoa, os israelitas deviam recordar sempre que a redenção não era possível a não ser pelo sangue do cordeiro, e isto até à vinda de Cristo.

O Cordeiro que foi imolado requereu a glória de Deus para a eternidade ; e agora, do trono de Deus e do Cordeiro emana o rio da graça, que dá vida eterna a todos aqueles que dele bebem.
 

O Cordeiro, Centro da Reunião 



“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ali estarei eu no meio deles.” (Mateus 18:20). “...Porque também Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado.Por isso, celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os asmos da sinceridade e da verdade.” (I Coríntios 5:7,8).

Não somente o sangue do Cordeiro é o fundamento da paz do crente mas o próprio Cordeiro de Deus é o centro da unidade dos resgatados. “...e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde” (Êxodo 12:6). O cordeiro pascal tem então, como figura, dois aspectos diferentes: é o fundamento da segurança individual, mas também o centro da unidade. Todo Israel comia do cordeiro pascal em santa comunhão. O resgatado não se alimentava de Cristo solitariamente. Ele comia em comunhão com Deus e com os outros resgatados.

O Espírito Santo nos reúne ao redor do Cristo glorificado, o Cordeiro de Deus, e nos alimenta dEle ; desta comunhão a mesa do Senhor é a expressão visível.

O Cordeiro, Centro de Louvor Eterno



O Cordeiro, agora glorificado no céu, é o centro da adoração da assembléia, e assim o será quando a Igreja tiver sido arrebatada da terra e rodear o Cordeiro no céu. Então o veremos “ como imolado” no meio do trono, executando a vontade de Deus em relação à terra, com poder. O resultado será “... a restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos Seus santos profetas desde a antiguidade”. (Atos 3:21).

Os quatro animais e os vinte e quatro anciãos se prostraram sobre seus rostos diante do Cordeiro, rendendo-lhe culto. Aquele que morreu na cruz receberá o domínio universal. O período que começará quando o Cordeiro tomar o Livro e abrir os selos será para a terra um período de terríveis juízos, chamados de “...a ira do Cordeiro” ( Apocalipse 6:16 ).
“ E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos; e cantavam um novo cântico, dizendo : Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda a tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes ; e reinarão sobre a terra.” .(Apocalipse 5:8,9,10).

Deus tem providenciado para que em todo tempo Ele tenha um testemunho da redenção pelo sangue do Cordeiro imolado. Os milhares de anjos, a assembléia universal, reconhecerão também a dignidade do Cordeiro. Que imensa harmonia transbordará do céu neste dia ! “ Então ouvi que toda a criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo : “Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse 5:13) . Que maravilhoso resultado de Seus sofrimentos na cruz, que fruto de louvor e de oração receberá de todas as criaturas ! É ainda em Seu caráter de Cordeiro que a Igreja será reunida a Cristo, nas bodas celestiais. “ Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro...” ( Apocalipse 19:7 ). É também desta forma que Ele será apresentado aos louvores do coro celestial ; então Ele ocupará o centro da glória infinita, porque lemos: “... Então vi, no meio do trono...um Cordeiro como tinha sido morto” (Apocalipse 5:6). Ele trará para sempre , aos olhos dos santos glorificados, o caráter, os sinais do sofrimento que Ele padeceu por eles.

A união de Cristo com Sua esposa tem sua raiz em Sua humilhação, Seus sofrimentos e Sua morte pela glória de Deus. Foi quando o sangue e a água saíram de Seu lado que o Pai lhe formou uma esposa. Ela é o fruto de Seus sofrimentos, padecidos como Cordeiro de Deus. É com este caráter humilde, sofrido, paciente, a esposa que lhe convém. Ela se mostrou disposta a sofrer na humilhação, na presença do poder do mal no mundo. Mas também, que glória ela terá, quando for publicamente unida ao Cordeiro glorificado. “ Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (Apocalipse 19:9 ). “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós.” ( Romanos 8:18 ). “Digno é o Cordeiro , que foi morto, de receber o poder, e riqueza , e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.” (Apocalipse 5:12).


Ethel de Oliveira Garcia