Think out / Considere cuidadosamente

 

"For Elohim so loved the world, that He gave His only begotten Son, that whosoever believeth in Him should not perish, but have everlasting life" "Porque Elohim amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (John 3:16). "For I am not ashamed of the gospel of Messiah: for it is the power of Elohim unto salvation to every one that believeth; to the Jew first, and also to the Greek" ; "Porque não me envergonho do evangelho do Messias, pois é o poder de Elohim para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego".(Romans 1:16). "But Elohim commendeth His love toward us, in that, while we were yet sinners, Messiah died for us" ; "Mas Elohim prova o seu amor para conosco, em que o Messias morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romans 5:8). "That if thou shalt confess with thy mouth the Adon Yeshua, and shalt believe in thine heart that Elohim hath raised Him from the dead, thou shalt be saved. For with the heart man believeth unto righteousness; and with the mouth confession is made unto salvation. For the scripture saith, Whosoever believeth on him shall not be ashamed. For there is no difference between the Jew and the Greek: for the same ADONAI over all is rich unto all that call upon him. For whosoever shall call upon the name of the ADONAI shall be saved. " ; "A saber: Se com a tua boca confessares a ADON Yeshua, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o ADONAI de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome de ADONAI será salvo." (Romans 10:9-13). "...Elohim hath given to us eternal life, and this life is in his Son." ; "E o testemunho é este: que Elohim nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho".(I John 5:11). "He that hath the Son hath life; and he that hath not the Son of Elohim hath not life." ; "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Elohim não tem a vida". (I John 5:12). For the wages of sin is death; but the gift of Elohim is eternal life through Yeshua HaMashiach Adoneinu" ; "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Yeshua HaMashiach nosso Senhor".(Romans 6:23).

Daniel e a vinda de Mashiach (Messias)

Introdução

Uma das primeiras perguntas que todo aquele que estuda com seriedade o Tanach deve fazer, é: existe alguma referência no Tanach com respeito ao tempo da vinda de Mashiach?

A resposta é: Sim, esta pergunta é respondida com detalhes no livro do profeta Daniel (Daniel haNavi). Este livro do Tanach descreve de forma detalhada o tempo da vinda de Mashiach. E se há no Tanach a resposta a esta indagação, então ela foi dada por YHWH a nós e aos nossos filhos, para sempre:

Devarim (Deuteronômio) 29.29:

29 As coisas ocultas (pertencem) a YHWH Eloheinu, mas as reveladas (pertencem) a nós e aos nossos filhos para sempre, para que pratiquemos todas as palavras desta Torah.

Deste modo, o que está registrado pelo profeta Daniel, quanto ao tempo da vinda de Mashiach, deve ser cuidadosamente investigado e analisado, sob pena de negligência e desprezo à revelação da Palavra de YHWH, a qual, segundo Devarim 29.29, foi dada por Ele para produzir operosos praticantes da Sua Torah. Rejeitar então a palavra profética é rejeitar a obediência à Torah, o que foi e continua sendo causa de maldição ao povo de D''s.

A investigação do livro de Daniel se faz então necessária. Quanto ao profeta Daniel, seu ofício profético é inquestionável, pois seu livro compõe o Tanach. Ele registra com exatidão em Dn 2.31-45 a profecia do florescimento dos futuros Impérios Medo-Persa, Grego e Romano, em um tempo que, se olhado exclusivamente da ótica humana, seria absolutamente impossível que a hegemonia do grande Império Babilônico fosse quebrada. Além disso, há o preciso e surpreendente registro profético com respeito aos principais conflitos, guerras e conspirações que se seguiriam entre o tempo da divisão do império grego (pós morte de Alexandre, até a sua conquista pelo império romano e estão relacionados com o povo de Yisrael, conforme Daniel, capítulo 8.

A tremenda acurácia nas profecias deste livro, já cumpridas historicamente, tem levado aqueles que se antepõem às Sagradas Escrituras questionarem a data e autoria do livro, argumentando falsamente que o livro foi escrito muito tempo depois do profeta Daniel, o que é uma acusação sem nenhuma prova nem evidência. É entendido que o livro do profeta Daniel deve ter sido completado por volta de 530 A.E.C. (B.C.E.).

Antes de analisar em detalhe a profecia a respeito da vinda de Mashiach, é importante olhar o contexto que cerca esta profecia, conforme Daniel, capítulo 9.

Daniel 9.1,2:

1 No primeiro ano de Daryavesh Ben Achashverosh (Dario filho de Assuero), da descendência dos maday (medos), o qual foi feito rei sobre o reino dos casdim (caldeus),

2 no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel compreendi pelos Livros (que) o números de anos, que viriam (em decorrência) da palavra de YHWH ao profeta Yirmeyahu (Jeremias), que (Ele) faria durar para as desolações de Yerushalayim (Jerusalém) seriam de setenta anos.

De acordo com Dn 9.1, a data da profecia de Dn 9 ocorreu no primeiro ano de Dario, o que de acordo com os registros históricos, significa por volta do ano 539 A.E.C. (B.C.E). Sendo assim, este episódio ocorreu por volta de 66 ou 67 anos após o início do exílio do povo Judeu na Babilônia.

Em Daniel 9.2 lê-se que Daniel estava estudando os Livros, e que entre eles estavam o livro do profeta Jeremias. Tanto em Jeremias 25.11,12, quanto em Jeremias 29.10, foi registrado, profeticamente, que o tempo de exílio do povo Judeu na Babilônia seria de 70 anos.

Yirmeyahu (Jeremias) 25.11,12:

11 E toda esta terra será uma desolação e um horror. E estas nações servirão o rei de Babilônia por setenta anos.

12 E será que, quando terminarem os setenta anos, Eu punirei o rei de Babilônia e aquela nação, e a terra dos caldeus, por causa de sua iniqüidade, diz YHWH, e tornarei a terra dos caldeus em ruínas (que permanecerão) para sempre.

Yirmeyahu (Jeremias) 29.10:

10 Pois assim diz YHWH: quando de acordo com (as palavras) de minha boca se cumprirem os setenta anos para a Babilônia, eu vos visitarei e confirmarei a minha boa palavra a vosso respeito, para vos trazer de volta a este lugar.

Que outros Livros (do Tanach) Daniel estava estudando, não podemos afirmar com certeza, mas a atitude de Daniel registrada nos versículos seguintes deste capítulo 9, de confissão por identificação dos pecados de Israel, conclui-se que existe alta probabilidade de que ele estivesse estudando também alguns trechos do Tanach que ensinavam que o arrependimento e a confissão dos pecados de Israel eram pré-requisitos para o retorno do exílio. Entre tais trechos estão por exemplo, Devarim (Deuteronômio) 30.1-3 e Vayikra (Levítico) 26.40-42 [ver também Alef Melachim (1 Reis) 8.46-51]:

Devarim (Deuteronômio) 30.1-3:

1 E será que, quando vos sobrevierem todas estas coisas, a bênção e a maldição, que pus diante de vós; e quando vos recordares (delas) por entre as nações que YHWH vosso D''s vos espalhou,

2 e tornares vós e vossos filhos de todo o vosso coração e alma a YHWH vosso D''s e ouvires a Sua voz,

3 então YHWH vosso D''s vos fará voltar do cativeiro, e terá misericórdia de vós, e voltará e vos congregará de todas as nações por onde YHWH vosso D''s vos espalhou.

Vayikra (Levítico) 26.40-42:

40 E (se) confessarem a sua iniqüidade, e a iniqüidade de seus pais, naquilo que pecaram contra mim; e também confessarem que andaram de modo (halacha) contrário a mim,

41 de modo que também andei de modo contrário a eles, levando-os para a terra dos seus inimigos. Se o seu coração incircunciso se humilhar, de modo que reconheçam que foram punidos por causa de suas iniqüidades;

42 então Eu me lembrarei da minha aliança (b’rit) com Yacov, e também da minha aliança com Yitzchak, e também da minha aliança com Avraham, e também me lembrarei da Terra (de Yisrael).

Além disso, a expectativa do profeta de que o Reino Messiânico seria estabelecido imediatamente em seus dias, com o subseqüente envio do Malak Gavriel (anjo Gabriel) trazendo a mensagem de D''s de que a vinda do Messias e o estabelecimento do Reino Messiânico não seria nos seus dias, nos leva a concluir, com grandes chances, que Daniel também estava estudando o livro do profeta Isaías, pois este homem de D''s profetizara muitos anos antes a respeito do levantamento de Koresh (Ciro) como um mashiach de YHWH para decretar a libertação do povo Judeu de Babilônia, conforme Isaías 44.28-45.1:

Yeshayahu (Isaías) 44.28-45.1,4:

28 Que diz a Koresh (Ciro): És Meu pastor, e farás toda a Minha vontade, a fim de que digas a Yerushalayim: ela será edificada - e ao Templo: ele será estabelecido (em seus alicerces).

1 Assim diz YHWH a seu mashiach, a Koresh, a quem tomei pela mão direita, para abater (e subjugar) as nações a olhos vistos, para tirar (o manto de autoridade) de sobre os lombos os reis. Abrirei diante dele portas e portais (de cidades) que não se fecharão.

4 Por causa de meu servo Yacov, e de Yisrael, meu escolhido, é que chamei-te pelo nome, e te pus sobrenome, mesmo sem me conheceres.

Como a esperança messiânica de Daniel é subentendida em Daniel 9, pode-se entender (sem de fato ser conclusivo quanto a isto) que se entre os trechos lidos estivesse o da promessa de libertação do povo por meio de Koresh (Ciro) de acordo com a profecia de Is 44.18-45.6, então o fato de Koresh ser chamado por YHWH como sendo um mashiach (em Is 44.1), estabelecido de entre os gentios, talvez tivesse sido um dos motivos que contribuiu para o acendimento da esperança messiânica no coração do profeta, esperança esta de que Aquele a respeito do qual todos os outros mashiachim são somente representações, estivesse para chegar, a fim de estabelecer a Era Messiânica, a saber, Melech haMashiach Ben David (o Rei Messias, da descendência real de David).

Sabedor de quando iniciou-se o cativeiro do povo Judeu para a Babilônia (por volta de 605 A.E.C) e de que o tempo do exílio seria de 70 anos, temos então que o profeta concluiu a respeito do tempo exato que restava para terminar o cativeiro (por volta de 3 anos). Com a consciência de que nenhuma palavra profética se cumpre sem que antes seja gerada pela oração intercessória, Daniel orou para o cumprimento desta profecia. Do mesmo modo, ciente de que o pré-requisito para o retorno do cativeiro era a confissão dos pecados da nação, Daniel confessou os pecados de Israel.

A Oração de Daniel

Com vistas a uma melhor compreensão da oração de Daniel, pode-se dividi-la em duas partes principais: a primeira, em Daniel 9.3-15 que irá tratar da confissão do pecado:

Daniel 9.3-15:

3 E voltei a minha face para Adoni haElohim, para buscá-lo pela oração e pelas súplicas, com jejum, pano de saco e cinza.

4 E intercedi diante de YHWH meu D''s, e fiz minha confissão, dizendo: Ó Adonai, D''s grande e tremendo, que guardas a aliança e a miseridórdia a favor daqueles que o amam e guardam as tuas mitzvot (mandamentos).

5 Nós temos pecado, e cometido iniqüidade, e feito o mal, e nos afastado de tuas mitzvot (mandamentos) e de teus mishpatim (juízos).

6 e não ouvimos a teus servos os profetas (neviim) que falaram em Teu Nome aos nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos pais, e a todo o povo da Terra (de Yisrael).

7 Ó Adonai, a tsedakah (a justiça) pertence a Ti, mas a nós, a vergonha das nossas faces, como hoje se vê, e também aos homens de Yehudah, aos habitantes de Yerushalayim, e a todo o Yisrael, tanto aos que estão perto, quanto aos que estão longe, os quais foram espalhados por causa de toda a infidelidade com que procederam contra ti.

8 Ó Adonai, a nós, aos nossos reis, aos nossos princípes e aos nossos pais pertence a vergonha das nossas faces, porque nós temos pecado contra Ti.

9 A Adonai Eloheinu pertence as misericórdias e o perdão, pois nós temos nos rebelado contra ele.

10 Nós não temos obedecido a Voz de YHWH Eloheinu para andar na Sua Torah, a qual Ele nos deu por meio de seus servos os profetas.

11 Todo o Yisrael transgrediu a Tua Torah (passou para além dos Seus limites de sua proteção), e desviou-se, para que que não viesse a obedecer a Tua Voz. Por esta razão, a maldição (a calamidade) e a imprecação derramou-se sobre nós, de acordo com tudo o que está escrito na Torah de Moshe, servo de D''s, porque temos pecado contra Ele,

12 e por isso Ele confirmou Suas Palavras que falou contra nós, e contra nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós grande mal, o qual nunca sucedeu debaixo do céu como à Yerushalayim.

13 Como está escrito na Torah de Moshe, assim todo este mal veio sobre nós, e ainda assim não oramos diante de YHWH Eloheinu, nem nos convertermos (shuv - mudamos de direção de vida, nos apartando) de nossas iniqüidades, a fim de atentarmos (e considerarmos) a tua verdade (e fidelidade).

14 Por isso YHWH cuidou para que todo este mal viesse sobre nós. Pois YHWH Eloheinu é Tsadik (Justo) em todas as Suas obras que executa, pois não obedecemos a Sua voz.

15 E agora, ó Adonai Eloheinu, que tiraste o Teu povo da terra do Egito com mão poderosa, tornando o Teu Nome exaltado, como hoje se vê, nós temos pecado e agido iniqüamente.

Daniel reconheceu tanto o pecado quanto a culpa do seu povo (v.5), a qual, segundo a sua confissão, foi determinada tanto pela desobediência à Torah de Moshe (v.11), quanto pela desobediência aos profetas (v.6), os quais foram enviados pelo Eterno para exortarem o povo ao arrependimento (teshuvah) e retorno/conversão (shuv) a Ele "Bendito seja" e à Sua Santa Torah.

Daniel não procurou desculpas nem negações para o pecado de sua nação e do seu povo, mas procurou ser totalmente transparente diante de D''s em plena confissão, e assumiu a postura de um intercessor, na medida em que plenamente se identificou com todo o seu povo em todos os seus pecados, o que pode ser percebido pela utilização do pronome nós no transcorrer de toda a oração.

Sua oração expressa que Daniel tinha total consciência de que fora o pecado e desobediência do seu povo que trouxera sobre eles mesmos o juízo divino (v.11), juízo este cumprido através do cativeiro na Babilônia, o qual fora predito pelas palavras dos profetas, em confirmação à "Torah de Moshe", a qual ensina que o juízo Divino é trazido sempre que há perseverança na desobediência à Palavra de D''s. Ele reconheceu que a desobediência de Yisrael, tanto à Torah quanto aos Neviim, trouxera sobre Yisrael a vergonha das nossas faces (v.7), uma expressão idiomática referente a um profundo sentimento de vergonha, vergonha esta que trouxe sobre Daniel o espírito de arrependimento por identificação, e a necessidade de suplicar o perdão de D''s a favor de todo o seu povo.

A segunda parte da oração de Daniel, em Dn 9.16-19, é uma súplica pelas misericórdias de D''s, para que trouxesse perdão a Sua nação, e súplica pela graça (favor imerecido) de D''s, para que trouxesse restauração à Sua nação:

Daniel 9.16-19:

16 Ó Adonai, de acordo com todas as Tuas Justiças, (suplicamos que) aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Yerushalayim , o teu santo monte, pois por causa dos nossos pecados e das iniqüidades dos nossos pais é que Yerushalayim e o teu povo tornaram-se motivo de reprovação (e opróbrio) por todos os que estão ao redor de nós.

17 E agora, ouve, ó Eloheinu, a oração e as súplicas do teu servo, e por amor de Adonai, faze resplandecer o Teu rosto sobre o Teu santuário, que está desolado.

18 Ó meu D''s, inclina os Teus ouvidos e ouve, abre os Teus olhos e olha para a nossas desolações e para a cidade que é chamada pelo Teu nome. Pois suplicamos a ti, não firmados em nossas próprias justiças, mas sim em tuas grandes misericórdias.

19 Ó Adonai, perdoa; ó Adonai, ouve, e age sem detença, por amor de Ti mesmo, ó D''s, pois Tua cidade e o Teu povo são chamados pelo Teu Nome.

Daniel fez estas súplicas, firmado tanto nas justiças (tsedakah) (v.16ª), quanto nas misericórdias (rachamim) (v.18b) do próprio D''s. Daniel percebeu que não havia tsedakah em sua nação para determinar o perdão e a restauração de D''s (pois não havia mérito na nação para isto, muito pelo contrário, pois fora o pecado e a desobediência da nação que trouxera o juízo de D''s), mas que a base do perdão e favor Divinos seriam concedidos por teshuvah (arrependimento) dos pecados, e emunah (fé) em D''s (incluindo a fé no perdão, bem como nas justiças de D''s em cumprir as Suas promessas a favor do seu povo). A conclusão da oração de Daniel no v.19, expressa um profundo clamor, e agonizante intercessão a favor da restauração de sua nação: Ó Adonai, ouve; ó Adonai, perdoa; ó Adonai, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó D''s meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.

A chegada de Gabriel

Daniel 9.20-23:

20 Enquanto ainda falava e orava e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo Yisrael, e prostava-me em súplicas diante de YHWH meu D''s, a favor do santo monte do meu D''s,

21 e enquanto falava (ainda) em oração, então o homem Gavriel, a quem observara em visão no princípio, veio voando rapidamente, e tocou-me por volta do sacrifício da tarde.

22 E querendo instruir-me, falou comigo, dizendo: ó Daniel, agora vim para trazer-te entendimento (a respeito dos tempos e épocas da redenção de Yisrael).

23 No princípio das tuas súplicas , a Palavra (de D''s) foi liberada, e então vim para fazer-te saber, pois és mui amado. Considera pois o assunto e entende a visão:

Enquanto Daniel intercedia fervorosamente pelo seu povo, foi interrompido (v.21). Ele aparentemente tinha a intenção de orar mais (v.20) quando Gabriel chegou. A interrupção veio pelo toque da mão do anjo Gabriel (v.21), à hora do sacrifício da tarde. Isto faz referência ao sacrifício diário da tarde que era oferecido enquanto o Beit haMikdash (o Templo de YHWH em Yerushalayim) permanecia, mostrando o profundo desejo de Daniel pelo retorno do cativeiro e pela restauração do Templo pois estava orando na hora do sacrifício.

Os versículos subseqüentes vão mostrar que os propósitos do envio de Gabriel por YHWH foram:

  1. Corrigir o entendimento de Daniel quanto ao tempo do estabelecimento do Reino Messiânico.
  2. Apresentar a revelação de D''s, quanto ao tempo da vinda do Messias.

O Decreto dos 70 Shavuim (70 Semanas)

A profecia entregue por Gabriel a Daniel, de acordo com Dn 9.24a, inicia dizendo: "Setenta shavuim estão decretados sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade...".

Neste versículo, aparece a palavra hebraica shavuim, plural da palavra shavua. Esta palavra é utilizada no Tanach como um período de "sete". De acordo com a Strong’s Concordance, esta palavra pode se referir a um período de sete de qualquer coisa, seja de dias, ou semanas, ou meses, ou anos, etc, sendo que será o contexto que determinará o significado do período. Aqui, é evidente que Daniel estava pensando em termos de anos - especificamente a respeito dos 70 anos do cativeiro. Como Daniel entendeu pelo Tanach que o cativeiro duraria 70 anos, passou a supor também que o Reino Messiânico seria estabelecido depois destes 70 anos, ou seja, nos seus dias. Mas então veio o anjo Gabriel, para dizer a Daniel que o Reino do Messias, não viria depois daqueles 70 anos de cativeiro, mas sim depois de 70 Shavuim (70 Setes), ou seja, pelo contexto, depois de 70 setes de anos, perfazendo um total de 490 anos (70 vezes sete).

Este período de 490 anos fora decretado sobre o povo de Daniel -- o povo Judeu, e sobre a santa cidade de Yerushalayim. A palavra hebraica traduzida por "decretados" é chatak (02852), que de acordo com a Concordância de Strong, assume no tempo Niphal (o qual é utilizado neste versículo, com respeito a este verbo) o significado de "estar determinado".

Nos capítulos 2, 7 e 8, D''s revelou a Daniel o tempo da história da humanidade em que as nações gentílicas teriam um papel dominante sobre o povo Judeu (chamado de tempo dos gentios). Este longo período, que começou com o Império Babilônico, irá terminar com o estabelecimento do Reino do Messias. Então, foi dito ao profeta, que durante todo o tempo dos gentios, haveria 490 anos que seriam contados para o cumprimento da restauração final de Yisrael e para o estabelecimento do Reino do Messias.

O ponto focal deste período de 70 setes de anos seria "o teu povo... (e) a tua santa cidade". O povo do profeta Daniel é o povo Judeu, e a sua santa cidade é a cidade de Yerushalayim (Jerusalém). Embora tivesse passado a maior parte dos seus dias na Babilônia, a mensagem de YHWH através do anjo era que a cidade de Daniel era Yerushalayim. Isto mostra que na ótica de YHWH, a cidade do povo de Israel sempre será Yerushalayim, esteja onde estiver.

O Propósito dos 70 Shavuim

Daniel 9.24:

24 Setenta shavuim estão decretados sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para acabar a transgressão, para dar fim aos pecados, para fazer expiação da iniqüidade, para trazer uma Era de Justiça,

Foi dito a Daniel por Gabriel, que os 70 Shavuim (70 Setes) eram para levar a cabo seis propósitos:

Primeiro propósito: acabar a transgressão

A palavra hebraica traduzida por acabar é kala (03607), e também significa restringir firmemente e restringir completamente.

A palavra hebraica traduzida por transgressão é pesha (06588), sendo uma palavra muito forte com respeito ao pecado, e de maneira mais literal, significa rebelião. O texto hebraico tem esta palavra com o artigo definido (ha), de modo que literalmente significa a rebelião ou a trangressão. O ponto chave é que algum ato específico de rebelião será completamente dominado e levado a um fim. Este ato de transgressão será posto sobre controle completo, de modo que não mais florescerá. A apostasia de "Yisrael" será firmemente restringida e extinta.

Segundo propósito: dar fim aos pecados

A palavra hebraica traduzida por pecado é chatah (02403). Esta palavra significa errar o alvo. Ela se refere aos pecados da vida diária. A profecia está dizendo que mesmo estes pecados serão levados a um fim. Isto com certeza está de acordo com outras profecias que afirmam que no Reino Messiânico o Chatah será removido de Yisrael (veja por exemplo, Ezequiel 36.24-31).

Terceiro propósito: fazer expiação da iniqüidade

A palavra hebraica traduzida por fazer expiação é kaphar (03722), e aparece em vários trechos do Tanach no mesmo tempo verbal (Piel) tendo o mesmo significado [exemplos: Vayikra (Levítico) 16.10,20,27,34]. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra kippur (03725), conhecida por formar a palavra referente ao encontro anual com YHWH (moed) conhecido no Tanach como Yom haKippurim [Dia das Expiações - Vayikra (Levítico) 23.27 e 25.9], quando o Cohen haGadol entrava no Kodesh haKadashim (Santo dos Santos) para aspergir o sangue da oferta pelo pecado sobre o Kapporeth (03727), a favor de toda a nação de Yisrael (ler Vayikra [Levítico] 16).

A palavra hebraica traduzida por iniqüidade é avon (05771), e se refere ao pecado interior. Este termo é conhecido por alguns como natureza pecaminosa e entre o povo Judeu, o termo é mais comumente conhecido por yetzer hara (má inclinação).

Deste modo, o terceiro propósito dos 70 Shavuim, é que, de alguma forma, seja feita a expiação pela iniqüidade.

Quarto propósito: trazer uma Era de Justiça

A palavra traduzida por Era é olam (05769) e embora também possa significar algo para sempre, é melhor traduzida aqui por Era, na medida que esta Era de Justiça a respeito da qual o trecho se refere é a própria Era Messiânica (ou Reino do Messias), confirmado pelos profetas (ver por exemplo Isaías 11.1-9, a respeito do futuro Reino do Messias, descrito no trecho como um Reino firmado na Justiça). É exatamente esta Era Messiânica que Daniel esperava ver estabelecida ao fim daqueles 70 anos de cativeiro, sendo-lhe revelado, no entanto, que ela viria somente após a contagem de 490 anos de entre os tempos dos gentios.

Quinto propósito: selar a visão e a profecia

A palavra hebraica traduzida por selar, a saber, a palavra chatam (02856) transmite a idéia, pelo contexto, de cumprir completamente ou fazer cessar. Assim, a visão e a profecia serão completamente cumpridas. Chegará o dia que todas as profecias da Palavra de D''s serão cumpridas e por isso, elas cessarão.

Sexto propósito: ungir o Santo dos Santos

Certamente que isso é uma referência ao Beit haMikdash (Templo) que será construído quando o Messias vir (Zc 6.12,13), e à vinda da Shekinah (Presença) e da Kavod (Glória) de YHWH para este Templo.

O Início da Contagem dos 70 Shavuim

Daniel 9.25:

25 Sabe, então, e entende: desde a liberação da ordem para restaurar e edificar Yerushalayim até Mashiach, Princípe, sete shavuim e sessenta e dois shavuim...

Foi dito claramente a Daniel quando os 70 Setes deveriam começar a ser contados. Gabriel disse "Sabe, então, e entende: desde a liberação da palavra para restaurar e edificar Yerushalayim...". Os 70 setes se iniciariam com um decreto relativo à reconstrução da cidade de Jerusalém. Dos registros históricos e bíblicos, temos os seguintes decretos relacionados com a restauração do povo Judeu do cativeiro babilônico:

O decreto de Ciro, entre 538 e 536 A.E.C. (B.C.E) relativo a reconstrução do Templo, conforme 2 Crônicas 36.22,23 e Esdras 1.1-4.

O decreto de Dario Hispates, por volta de 521 A.E.C., conforme Esdras 6.6-12, que foi uma reafirmação do decreto de Ciro, a fim de que a reedificação do Templo continuasse.

O decreto de Artaxerxes para Esdras, por volta de 458 A.E.C., conforme Esdras 7.11-26, para que a adoração do Templo continuasse.

O decreto de Artaxerxes para Neemias, por volta de 444 A.E.C, conforme Neemias 2.1-8, autorizando a reedificação da cidade de Jerusalém.

Enquanto os três primeiros decretos estão relacionados com a reedificação do Templo e a continuidade de sua adoração, o quarto decreto é específico à restauração da cidade de Jerusalém, donde concluímos que o decreto de restauração da cidade de Jerusalém do cativeiro babilônico é o de Artaxerxes por volta de 444 A.E.C., conforme Neemias 2.1-8. Deste modo, foi com a emissão deste decreto que foi iniciada a contagem dos 70 Setes.

Os Primeiros 69 Shavuim (69 Setes)

Daniel 9.25:

25 Sabe, então, e entende: desde a liberação da ordem para restaurar e edificar Yerushalayim até Mashiach, Princípe, sete shavuim e sessenta e dois shavuim. As ruas e fossos serão reedificados, porém em tempos de aflição.

Os 70 Shavuim (70 Setes) são divididos em três blocos - 7 Setes, 62 Setes e 1 Sete. Durante o primeiro período de 7 Setes, ou seja, de 7 x 7 = 49 anos, Jerusalém seria reedificada, porém em tempos angustiosos. O segundo bloco de tempo (62 Setes = 62 x 7 = 434 anos) seguiram imediatamente o primeiro bloco, totalizando então os dois primeiros blocos 69 Setes = 69 x 7 = 483 anos.(1)

Então a profecia nos diz o ponto de fim dos 69 Setes: "até Mashiach, Princípe". Assim, esta profecia nos ensina claramente que 483 anos depois da emissão do decreto para reedificação da cidade de Jerusalém, Mashiach estaria aqui na terra.

Os Eventos entre o 69º Sete e o 70º Sete

Daniel 9.26:

26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado Mashiach e não estará. E a cidade e o santuário serão destruídos por um povo de um princípe que ainda virá, e o fim da cidade será avassalador (como num dilúvio) e até o (tempo do) fim guerras e destruições estão determinadas.

Embora o primeiro e o segundo bloco de Setes tenham sidos subseqüentes, a Escritura ensina que o terceiro bloco de Sete não seguiria imediatamente o segundo bloco. De acordo com o v.26, três coisas deveriam ocorrer depois do segundo bloco de setes e antes do início do terceiro bloco.

A primeira coisa que a Escritura ensina que ocorreria depois do fim do segundo bloco de Setes é que Mashiach seria cortado e já não estaria. A palavra hebraica traduzida por cortado é karat (03772). Esta palavra assume em outros trechos da Escritura o significado de morrer e perecer (ver por exemplo Lv 17.14). A Escritura é clara ao ensinar que após o fim do segundo bloco de Setes, Mashiach seria morto.

A segunda coisa que a Escritura ensina que ocorreria depois é que "a cidade (de Yerushalayim) e o santuário serão destruídos pelo povo de um princípe que ainda virá, e o fim da cidade será avassalador (como num dilúvio)".

O Tanach está mostrando que a cidade de Jerusalém, que seria reedificada a partir do decreto que iniciaria a contagem dos 70 Setes, seria destruída, bem como o seu Templo, novamente. Assim, algum tempo depois que o Messias fosse morto, a cidade de Jerusalém e o seu Templo sofreriam outra destruição.

Nosso conhecimento de história quanto a este período é extremamente acurado e claro: o povo responsável pela destruição da cidade e do Templo foram os romanos, e esta destruição ocorreu em 70 E.C. (C.E.). De acordo com este versículo, Mashiach deveria vir e morrer antes do ano 70 E.C.

A segunda coisa que a Escritura ensina que ocorreria é que "até o (tempo do) fim guerras e destruições estão determinadas". Isto mostra que depois da destruição de Jerusalém em 70 E.C. no tempo que restasse entre o 69º Sete e o 70º Sete, a terra de Yisrael seria caracterizada por um estado de ausência de shalom, por meio de conflitos e desolações e guerras. Isto seria a preparação para o fim, o 70º Sete.

O 70º Sete

Daniel 9.27:

27 E ele confirmará uma aliança (b'rit) com muitos por um sete (shavua), e na metade do sete ele fará cessar o sacrifício e oferta, e como sobre asas, (virá) o abominável da desolação, até que no fim, a destruição venha sobre ele.

No tempo atual, o 70º Sete, ou seja, os últimos sete anos da profecia de Daniel ainda estão para se cumprirem.

Estamos vivendo o hoje no intervalo de contagem entre o 69º Sete e o 70º Sete. Os seis propósitos dos 70 Setes da profecia de Daniel, descritos em Dn 9.24, só estarão plenamente cumpridos a favor de Yisrael depois do cumprimento do 70º Sete.

Entretanto, a profecia é clara em primeiro lugar para indicar quando o último Sete de anos proféticos começarão a serem contados: com a assinatura de uma aliança (tratado) entre Yisrael e um líder político maior de entre as nações, representativo do antigo império romano (o qual hoje está sendo re-agrupado de uma forma incomum através da Comunidade Européia).

Em segundo lugar, a profecia ensina que na metade deste período de Sete, ou seja três anos e meio depois, este líder gentio irá quebrar a sua aliança com Yisrael e fazer com que a adoração e os sacrifícios no Templo cessem (a implicação disso é que haverá um tempo no futuro em que o Templo será reconstruído voltando a ser restabelecido, bem como todos os sacrifícios de acordo com a Torah, mas que, algum tempo depois, todo o funcionamento do Templo será interrompido à força deste líder gentio).(2)

Em terceiro lugar, depois desta interrupção da adoração e sacrifício no Templo, o mesmo se tornará abominável. A palavra hebraica traduzida por abominação (shikitz - 08251) é utilizada em outros trechos do Tanach com respeito a abominação referente aos ídolos e à idolatria (com todas as suas imagens). Assim foi nos dias de Antíoco Epifânio, e assim será no futuro, quando este líder gentio irá tornar o Templo abominável por meio da idolatria.

Em quarto lugar, a Escritura ensina que depois desta quebra de aliança, interrupção cerimonial e abominações no Templo, um período de grande ira, perseguição e desolação virá durante os três anos e meio seguintes. Este período é conhecido no Tanach como tempo de angústia para Yacov [Yirmeyahu (Jeremias) 30.6](ler a profecia de Jeremias 30.1-9).

Por fim, a profecia ensina que ao final deste 70º Sete, esse líder gentio será destruído e o Reino Messiânico será estabelecido, cumprindo-se então tudo aquilo que foi explicado em Daniel 9.14, com respeito aos propósitos de D''s para com Yisrael.

É evidente que o Reino Messiânico irá requerer Mashiach governando como Rei. Isso significa que Mashiach se manifestará ao final do 70º Sete. No entanto, esta profecia do livro de Daniel ensina que Mashiach seria morto depois do 69º Sete. Isto seria uma contradição, ao menos que Daniel estivesse falando em duas manifestações de Mashiach, sendo que a última será para estabelecer o Reino Messiânico. No entanto, como ele foi morto após o 69º Sete, isso certamente implica na sua ressurreição.

Conclusões

Esta tremenda profecia do livro de Daniel é muito clara em todos os seus aspectos. Primeiro, ela ensina que Mashiach esteve sobre a Terra 483 anos depois do decreto para a recontrução de Jerusalém. Segundo, depois desta manifestação messiânica, ele foi morto. Terceiro, sua morte ocorreu antes da destruição de Jerusalém e do Templo em 70 C.E. Quarto, o tempo depois da destruição de Jerusalém e do Templo, deve seguir com uma ausência de shalom permanente sobre Yisrael até o início do 70º Sete. Quinto, o 70º Sete será iniciado com a assinatura de uma aliança entre Yisrael e um líder político maior de entre os gentios. Sexto, na metade deste 70º Sete a aliança será rompida, cessarão os sacrifícios do Templo, abominação estará no Templo, seguindo-se de um período de grande perseguição. Sétimo, ao fim do 70º Sete, o líder gentio será destruído e o Reino Messiânico estabelecido. Para isto ocorrer, Mashiach, que foi morto, deve novamente se manifestar.

Se as profecias do livro de Daniel estão corretas, Mashiach veio e morreu. Se estas profecias estão corretas, não há outra opção para quem seja Mashiach, a não ser Yeshua de Natzeret (Jesus de Nazaré). Se elas estão corretas, Yeshua está destinado a voltar e estabelecer o Reino Messiânico, na qualidade de Melech haMashiach Ben David.

Nota (1): A contagem dos 483 anos deve ser feita pelo calendário de YHWH (que é lunar) e não pelo calendário romano (o qual é solar). Estes 483 anos lunares correspondem a proximadamente 474 anos solares.

Nota (2): Para um melhor entendimento da questão: Como o povo de Israel fará sacrifícios após a destrução do segundo Templo, se, até o presente momento não há outro Templo erguido em lugar do segundo?

Conforme alguns estudiosos, por ocasião da aliança descrita em Daniel 9.27, será erquido um templo, (provisório), não com a glória do descrito pelo profeta Yechezkel (Ezequiel 40-48). Será o 3º, possivelmente, e como resultado da aliança/acordo feito com Israel, como descrita por Daniel 9.27.

O líder mundial que se levantará, será em um angustioso tempo de crise, pois esta profecia de Daniel está intimamente ligada com o que os demais profetas descrevem como DIA DE YHWH, (Jeremias 46:10; Ezequiel 30:3; 13:5; Sofonias 1:7,14; Joel 1:15; 2:1; 3:14 e Obadias v.15.)

Em tais circunstâncias mundiais, também descrito como "um tempo de angustia para jacó" o tal líder terá um status de "messias" para a humanidade, até mesmo a liderança de Israel será enganada. Pois pela ardente expectativa de paz, já muitos acordos foram feitos.

Esse líder, na verdade será um falso e antimessias. Quando profanar o templo com suas abominações quebranda a aliança de SHALOM, passará a perseguir terrivelmente tanto aos judeus como aos que professarem sua fé em Yeshua HAmashiach. Após esse tempo, Ele retornará, como o verdadeiro Messias, Hamashiach, nosso tão esperado mashiach ou a Era de Moshiach como ensinado.

O templo definitivo, cujas características são descritas pelo profeta Yechezkel (Ezequiel 40-48), o qual será o 4º, erguer-se-á sob a liderança do Mashiach de Israel, Melech haMashiach Ben David, por ocasião de sua segunda vinda, quando retornar sobre nós (o povo de Israel) como "chuva serodia" conforme Oséias 5:15 e 6:1-3.

Este último templo será o centro da adoração, durante o seu reino Milenial, quando então será estabelecida a verdadeira SHALOM, que permeará toda a terra. Tudo pelo agência do Sar Shalom, o Principe da Paz. (Yeshayahu (Isaías 11 e 65).

Oséias 5:15

"Irei, e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles aflitos, ansiosamente me buscarão."

Oséias 6:1-3

"Vinde, e tornemos para ADONAI, porque ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida, e no-la atará. Depois de dois dias nos ressuscitará: ao terceiro dia nos levantará, e viveremos diante dele. (Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem. Salmo 90:4).

"Conheçamos e prossigamos em conhecer ADONAI; como a alva, sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra".

Bibliografia

Anderson, Sir Robert. The Coming Prince. London: Hodder and Stoughton, 1909.

Biblia Hebraica Stuttartensia. Stuttgard: Deutch Bibelgesellschrift, 1990.

Brenton, Sir Lancelot C. L. , Septuagint With Apocrypha Greek and English. Peabody: Hendrickson, 1986.

Brown, Dr. Francis, Driver, Dr. S.R., and Briggs, Dr. Charles A. A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament. Oxford: The Clarendon Press: 1966.

Encyclopedia Judaica. Jerusalem: Keter Publishing.

Fruchtenbaum, Arnold G. The Messianic Time Table According to Daniel the Prophet. Ariel Ministries.

Green, Jay P. The Interlinear Hebrew Aramaic Old Testament - Vols 1 to 3. Peabody: Hendrickson, 2nd edition, 1985.

Hatch, Edwin and Redpath, Henry A. A Concordance to the Septuagint : And the Other Greek Versions of the Old Testament. Grand Rapids: Baker Book House.2nd Edition, 1998.

Strong, James. Exhaustive Concordance of the Bible. Peabody: World Bible Publishers, 1980

Mansoor, Menahem. Biblical Hebrew Step By Step, Vols 1 e 2. Grand Rapids: Baker Book House, 2nd edition, 1979.

Moore, Philip Nicholas. The End of History - Messiah Conspiracy. Atlanta: The Conspiracy Inc., 1st Edition, 1996.

Until Shiloh Comes

By Chuck Missler (From his Book "The Creator Beyond Time and Space")

In the 49th chapter of the book of Genesis there is another specific prophecy regarding the time of the Messiah's coming. In verse one we read of the last blessing that Jacob bestowed to his sons.

"And Jacob called his sons and said, 'Gather together, that I may tell you what shall befall you in the last days'" Genesis 49:1 (NKJ)

When he had gathered them together he began to prophesy over each of them. When he got to his son Judah, he gave a prophecy concerning the Messiah:

"The scepter shall not depart from Judah, nor a lawgiver from between his feet, until Shiloh comes; and to him shall be the obedience of the people." Genesis 49:10 (NKJ)

This strange prophecy has a few words that need to be defined in order to be fully understood. The word "scepter" has been understood by the Rabbis to mean the "tribal staff" or "tribal identity" of the twelve tribes of Israel. This "tribal identity" was linked, in the minds of the Jews, to their right to apply and enforce Mosaic law upon the people, including the right to adjudicate capital cases and administer capital punishment, or jus gladii (The jus gladii is a legal term which refers to the legal authority to adjudicate capital cases and impose capital punishment.)

Secondly, it is well documented that the word "Shiloh" has been understood for millennia to be an idiom for the Messiah.

Therefore, according to this prophecy, the tribal identity or scepter of the tribe of Judah would not cease until the Messiah came. Judah was not only the name of the son of Jacob, but it was also the name of the southern kingdom of the divided nation of Israel.

With these definitions in place we can restate the prophecy as follows:

"The [National identity of Judah, which includes the right to enforce Mosaic law, including the right to administer capital punishment upon the people, as called for in the Torah] shall not depart from [the southern kingdom (Judah) ], nor a lawgiver from between his feet, until Shiloh [the Messiah] comes; and to him shall be the obedience of the people."

This prophecy gives specific indicators regarding the time of the coming of the Messiah! The prophecy declares that he would come before the right to impose Jewish law (which includes capital punishment) is restricted and before the national identity of Judah is removed!

During the 70-year Babylonian captivity, from 606-537 B.C., the southern kingdom of Israel, Judah, had lost it's national sovereignty, but retained it's tribal staff or national identity.2 It is very significant that in the book of Ezra we read that during the 70-year Babylonian captivity the Jews still retained their own lawgivers or judges.3 The Jews maintained their identity and judicial authority over their own people even during 70 years of slavery. The scepter had not been lost during the Babylonian captivity.

During the next five centuries the Jews suffered under the yoke of the Medo-Persian, Greek and Roman Empires. Yet, Judah retained its tribal identity up until the first quarter of the first century A.D.

In the first quarter of the first century A.D., the Jews were under Roman domination when an unprecedented event occurred. According to Josephus (Antiquities 17:13) around the year A.D. 6-7, the son and successor to King Herod, a man named Herod Archelaus, was dethroned and banished to Vienna, a city of Gaul.4 He was replaced, not by a Jewish king, but by a Roman Procurator named Caponius. The legal power of the Sanhedrin was then immediately restricted.

With the ascension of Caponius, the Sanhedrin lost their ability to adjudicate capital cases. This was the normal policy toward all the nations under the yoke of the Romans. The province of Judea had, however, been spared from this policy up to this point. However, Caesar Agustus had had enough of the Jews and finally removed the judicial authority from them at the ascension of Caponius. This transfer of power was recorded by Josephus.5

"And now Archelaus' part of Judea was reduced into a province, and Caponius, one of the equestrian order of the Romans, was sent as a procurator, having the power of life and death put into his hands by Caesar!"(Emphasis added)

The power of the Sanhedrin to adjudicate capital cases was immediately removed. In the minds of the Jewish leadership, this event signified the removal of the scepter or national identity of the tribe of Judah!

If you think that this is a Christian contrivance, think again. Here are several ancient rabbinical references that indicate that the rabbis believed that Genesis 49:10 was referring to the Messiah.

In the Targum Onkelos it states:

"The transmission of domain shall not cease from the house of Judah, nor the scribe from his children's children, forever, until Messiah comes."6

In the Targum Pseudo-Jonathan it states:

"King and rulers shall not cease from the house of Judah...until King Messiah comes"7

The Targum Yerushalmi states:

"Kings shall not cease from the house of Judah...until the time of the coming of the King Messiah...to whom all the dominions of the earth shall become subservient"7

In the Babylonian Talmud, Sanhedrin 98b, Rabbi Johanan said:

"The world was created for the sake of the Messiah, what is this Messiah's name? The school of Rabbi Shila said 'his name is Shiloh, for it is written; until Shiloh come.'"

These amazing commentaries should eliminate any doubt that the Jews that lived prior to the Christian era believed that one of the names of the Messiah was Shiloh. Furthermore, these quotes should eliminate all doubt that the ancient rabbis believed that the Messiah would come before the removal of the scepter from Judah!

Woe Unto Us, For Messiah Has Not Appeared!

So far we have established that Shiloh is an idiom for the Messiah and that the scepter (that is, the tribal identity, associated with the right to impose capital punishment) had departed from the kingdom of Judah early in the first quarter of the first century. What was the reaction of the Jews when the right to adjudicate capital cases (the jus gladii) was removed from Judah? Did they view the removal of their authority on capital cases as the removal of the scepter from Judah? The answer can be categorically stated as YES!

When Archelaus was banished, the power of the Sanhedrin was severely curtailed. Capital cases could no longer be tried by the Sanhedrin. Such cases were now transferred to the Roman Procurator, Caponius. This transfer of power is even mentioned in the Talmud:

"A little more than forty years before the destruction of the Temple, the power of pronouncing capital sentences was taken away from the Jews."8

This certainly corresponds to the same event recorded by Josephus we saw earlier. In Antiquities 20:9 Josephus again points out that the Sanhedrin had no authority over capital cases:

"After the death of the procurator Festus, when Albinus was about to succeed him , the high priest Ananias considered it a favorable opportunity to assembly the Sanhedrin. He therefore caused James the Brother of Jesus, who was called Christ, and several others, to appear before this hastily assembled council, and pronounced upon them the sentence of death by stoning. All the wise men and strict observers of the law who were at Jerusalem expressed their disapprobation of this act...Some even went to Albinus himself , who had departed to Alexandria, to bring this breach of the law under his observation, and to inform him that Ananius had acted illegally in assembling the Sanhedrin without the Roman authority."

This remarkable passage not only mentions Jesus of Nazareth and his brother James as historical figures, but it also declares that the Sanhedrin had no authority to pass the death sentence upon any man!`

The jus gladii, the right to impose the death sentence, had been removed. The remaining authority of Judah had been taken away by the Romans in the early years of the first century. The scepter had departed from Judah. Its royal and legal powers were removed; but where was Shiloh?

The reaction of the Jews to these monumental events is recorded in the Talmud. Augustin Lemann, in his book Jesue before the Sanhedrin, records a statement by Rabbi Rachmon:

"When the members of the Sanhedrin found themselves deprived of their right over life and death, a general consternation took possession of them: they covered their heads with ashes, and their bodies with sackcloth, exclaiming: 'Woe unto us for the scepter has departed from Judah and the Messiah has not come'"9,10,11 (emphasis added)

The scepter was smitten from the hands of the tribe of Judah. The kingdom of Judea, the last remnant of the greatness of Israel, was debased into being merely a part of the province of Syria.

While the Jews wept in the streets of Jerusalem, there was growing up in the city of Nazareth the young son of a Jewish carpenter, Jesus of Nazareth. The inescapable conclusion was that Shiloh had come! Only then was the Scepter removed!

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References:

Missler, Chuck, Eastman, Mark, M.D."The Creator Beyond Time and Space", The Word for Today 1996, p.144-149

Chuck Missler and Mark Eastman M.D. references:

-1. For a detailed discussion see "The search for Messiah", Mark Eastman, Chuck Smith, p.74. The Word for Today. (714)-979-0706

-2. Paraphrased from "Evidence That Demands a Verdict", Josh McDowell. Here's Life Publishers, p 168.

-3. Archelaus was the second son of Herod the Great. Herod's oldest son, Herod Antipater, was murdered by Herod the Great, along with a number of other family members. Archelaus' mother was a Samaritan, giving him only one quarter or less, Jewish blood. At the Death of Herod the Great in 4 B.C. Archelaus was placed over Judea as "Entharch" by Caesar Augustus. However, he was never accepted by the Jews and was removed from office in 6 or 7 A.D.

-4. "Wars of the Jews", Book 2, chapter 8

-5. "The Messiah: An Aramaic Interpretation: The Messianic Exegesis of the Targum", Samson H Levy (Cincinnati: Hebrew Union College Jewish institute of Religion, 1974), p. 2.

-6. ibid.,p.7

-7. ibid.,p.8

-8. Jerusalem Talmud, Sanhedrin, filoi 24.

-9. Babylonian Talmund, Chapter 4, folio 37.

-10. "Jesus Before the Sanhedrin", by Augustin Lemann, 1886, Translated by Julius Magath, NL# 0239683, Library of Congress# 15-24973

-11. See also the monumental work Pugio Fidei, Martini, Raymundus, published by De Vosin in 1651. For a detailed discussion of this reference see The Fifty Third Chapter of Isaih According to Jewish Interpreters, preface p.iv S.R. Driver, A.D. Neubauer, KTAV Publishing House, Inc. New York 1969.