Think out / Considere cuidadosamente

 

"For Elohim so loved the world, that He gave His only begotten Son, that whosoever believeth in Him should not perish, but have everlasting life" "Porque Elohim amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (John 3:16). "For I am not ashamed of the gospel of Messiah: for it is the power of Elohim unto salvation to every one that believeth; to the Jew first, and also to the Greek" ; "Porque não me envergonho do evangelho do Messias, pois é o poder de Elohim para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego".(Romans 1:16). "But Elohim commendeth His love toward us, in that, while we were yet sinners, Messiah died for us" ; "Mas Elohim prova o seu amor para conosco, em que o Messias morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romans 5:8). "That if thou shalt confess with thy mouth the Adon Yeshua, and shalt believe in thine heart that Elohim hath raised Him from the dead, thou shalt be saved. For with the heart man believeth unto righteousness; and with the mouth confession is made unto salvation. For the scripture saith, Whosoever believeth on him shall not be ashamed. For there is no difference between the Jew and the Greek: for the same ADONAI over all is rich unto all that call upon him. For whosoever shall call upon the name of the ADONAI shall be saved. " ; "A saber: Se com a tua boca confessares a ADON Yeshua, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o ADONAI de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome de ADONAI será salvo." (Romans 10:9-13). "...Elohim hath given to us eternal life, and this life is in his Son." ; "E o testemunho é este: que Elohim nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho".(I John 5:11). "He that hath the Son hath life; and he that hath not the Son of Elohim hath not life." ; "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Elohim não tem a vida". (I John 5:12). For the wages of sin is death; but the gift of Elohim is eternal life through Yeshua HaMashiach Adoneinu" ; "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Yeshua HaMashiach nosso Senhor".(Romans 6:23).

A Geração que verá o retorno de Mashiach

A Geração que Verá a Volta de Cristo

"E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória."

1 Coríntios 15.51-52

"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." I Tessalonicenses 4:13-18

Sempre me pareceu estranho que o teólogo reformado R. C. Sproul começasse sua defesa do Preterismo moderado (do qual ele declaradamente é um dos adeptos) com uma citação do famigerado filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro The Last Days According to Jesus1 [Os Últimos Dias Segundo Jesus], Sproul parecia tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34), se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.

Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos. Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Eu pessoalmente não acredito que Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19. É provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.

Essa é apenas uma das razões pelas quais o Pre-Trib Research Center [Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], o Dr. Thomas Ice e tantos outros escritores eruditos abordaram esse assunto em livros, folhetos e periódicos. É importante que se faça isso, não pelo texto das Escrituras em si mesmo, mas por causa da interpretação errada. Uma das coisas básicas que aprendi no estudo da lógica é que se você começa um argumento baseado numa premissa falsa, chegará a uma conclusão falsa. Essa é a razão pela qual a primeira coisa que se faz num debate é averiguar a veracidade ou falsidade da premissa básica (i.e., primeira premissa).

Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século.
escrituras

Infelizmente, nossos amigos ligados à Igreja Reformada (na sua maioria, amilenistas ou pós-milenistas), que chegaram às suas conclusões em virtude de seu sistema teológico e não pelo sentido claro da interpretação das Escrituras, tentam ler nesse texto aquilo que simplesmente nele não está escrito. Erram em não aceitar a declaração feita por Jesus de que “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34) dentro de seu contexto, a qual refere-se à geração que veria os eventos que Ele acabara de profetizar. Jesus respondeu à pergunta levantada pelos discípulos em Mateus 24.3, “...que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século?”. Contudo, os preteristas cometem o erro de pular falaciosamente para a conclusão de que Jesus se referia àqueles que estivessem vivos quando o templo fosse destruído. Daí, então, os preteristas ficam presos à obrigação de dizer, por exemplo, que Nero (o qual nunca esteve em Jerusalém para cumprir o que está escrito em 2 Tessalonicenses 2.8) é o Anticristo ou a “besta” de Apocalipse 13 (a qual ainda se manifestará no futuro) e que Satanás está preso. Alguns chegam mesmo a dizer que a Segunda Vinda de Cristo já aconteceu no ano 70 d.C. (ainda que tal “cumprimento” não preencha os requisitos das promessas feitas por Jesus acerca de Sua Vinda, muito menos do que foi predito pelos anjos e pelos apóstolos). A concepção de que estejamos vivendo hoje em dia no reino é ridícula; várias outras idéias, igualmente sem base nas Escrituras, têm sido por eles propagadas e parece que não se dão conta [do seu engano] (tudo isso tem sido cuidadosamente abordado nos livros e artigos escritos pelo Dr. Thomas Ice).

Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século. Sua motivação ao fazê-lo não é porque o texto bíblico em questão ensine isso, mas porque suas pressuposições teológicas o exigem; do contrário, teriam de abandonar suas crenças amilenistas e pós-milenistas. Aqueles que “interpretam as Escrituras em seu sentido literal, a menos que os fatos do contexto imediato nitidamente indiquem o contrário”, crêem, na sua esmagadora maioria, que Jesus voltará imediatamente após a concretização de muitos sinais que Ele apresentou nessa passagem como placas sinalizadoras em resposta às seguintes perguntas dos discípulos: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3).

Portanto, é importante examinar os eventos preditos por Jesus acerca de dias obviamente futuros, a fim de constatar se Ele aludia àquela geração do primeiro século ou fazia referência aos crentes que hão de contemplar os eventos profetizados. Estude a relação abaixo e chegue à sua própria conclusão.

A Introdução do Discurso no Monte das Oliveiras

“Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino” (Mt 24.7).
reino contra reino

• Mateus 24.4-5: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. Desde o momento da ascensão de Jesus aos céus, centenas de falsos cristos já apareceram.

• Mateus 24.6: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...”. Desde que Jesus predisse isso, já houve, pelo menos, 12 mil guerras.

• SUA MENSAGEM: “...vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”.

Jesus Predisse Sinais Que Antecederiam a Tribulação

• Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora.

• Mateus 24.7 – O primeiro sinal ou “dor de parto”: “Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino”. Uma vez que a visão apresentada por Jesus neste versículo era de amplitude mundial, poderia ser uma alusão à I Guerra Mundial (1914-1917), a qual, historicamente, foi o primeiro conflito de proporções mundiais, iniciada por uma nação contra outra e que acabou por envolver as nações do mundo. “...e haverá fomes [a versão Almeida Revista e Corrigida acrescenta: ‘...e pestes’,] e terremotos em vários lugares”, que, literalmente, significa “em vários lugares ao mesmo tempo”. Isso ocorreu, pela primeira vez, depois da I Guerra Mundial. Nos idos de 1918 a 1920, a influenza foi provavelmente a “peste” mais letal do mundo em toda sua história. Os quatro elementos do primeiro sinal referiam-se à I Guerra Mundial.

• Mateus 24.8: “...tudo isto é o princípio das dores” (i.e., dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais.

• Mateus 24.11: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.

• Mateus 24.12-13: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (ou seja, entrará no Milênio).

• Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. (Temos nos aproximado rapidamente do cumprimento dessa profecia à medida que o Evangelho se torna conhecido ao redor do mundo). Muitos expositores da Bíblia crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse.

A Grande Tribulação

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14).
todas as nações

• Mateus 24.15: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel...”. Esse texto ensina que a [segunda metade da] Grande Tribulação terá inicío no momento em que o templo for profanado e destruído.

• Mateus 24.21-22: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”. (Para mais detalhes sobre esses três anos e meio da Tribulação, leia Apocalipse 13 a 18, período esse após o qual Jesus Cristo voltará com poder para estabelecer Seu Reino, conforme os capítulos 19 e 20 de Apocalipse). Visto que nunca houve um tempo como esse na história, fica evidente que os versículos profetizam eventos ainda futuros.

• Mateus 24.24: “Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito”. Embora a Igreja tenha ficado infestada de falsos mestres que alegam ser “Cristo” ou “profetas”, os tais nunca realizaram “sinais e prodígios” capazes de enganar até mesmo os eleitos. A batalha entre os seguidores de Satanás e do Anticristo contra o Espírito Santo e os servos de Deus, durante a última metade do período da Tribulação será a maior batalha da história deste mundo.

“Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24.29-30).
as nuvens no céu

• Mateus 24.29-30: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. O texto insiste em repetir veementemente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá imediatamente depois do pior período da história humana. Para qualquer leitor imparcial, a conclusão óbvia é a de que tal período ainda não ocorreu, mas aguarda sua concretização no futuro [...] futuro esse que, segundo a opinião de muitos, pode estar bem próximo.

Conclusão

A geração que, conforme os versículos 32-34, contemplará todas essas coisas, de modo nenhum podia ser a geração de discípulos que viveu no primeiro século. Infelizmente, até onde se sabe, Bertrand Russell morreu e foi sepultado com a enganosa concepção de que Jesus cometeu um erro ao profetizar que Sua geração veria a Segunda Vinda dEle, concluindo, assim, que as palavras de Cristo não eram confiáveis. Na verdade, Jesus se referia à geração acerca da qual os discípulos indagaram ao perguntarem: “que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. Cristo descreveu “esta geração” como aquela que estará viva no momento em que “sucederão todas estas coisas”.2 Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar a fim de advertir as pessoas para que não percam a oportunidade de encontrá-lO na Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento. Tenho certeza de que eu e você temos o mesmo desejo de que muitos não sejam Deixados Para Trás! (Tim LaHaye - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. A série de citações que R. C. Sproul faz dos escritos de Bertrand Russell encontra-se no livro de Sproul intitulado The Last Days According to Jesus (Grand Rapids: Baker, 1998, p. 11-15). As citações foram extraídas do livro de Bertrand Russell intitulado Why I Am Not a Christian: And Other Essays on Religion and Related Subjects, organizado por Paul Edwards (Londres: Allen & Unwin / Nova York: Simon & Schuster, 1957).
  2. Para uma apresentação mais detalhada e aprofundada desse assunto, por favor, veja em: Thomas Ice e Tim LaHaye, The End Times Controversies, Eugene: Harvest House, 2003, p. 83-108 (no capítulo 4, sob o título: Preterist “Time Texts”).
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2007.

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A MENSAGEM DA MORTE DE SARAMAGO

A MENSAGEM DA MORTE DE SARAMAGO

Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam iniqüidade...” (Sl. 53:1a)

Saramago morreu. Saramago está morto. Havia a morte no meio do caminho. No meio do caminho havia a morte. Por ele os sinos dobram: morreu... morreu... morreu!

http://oglobo.globo.com/fotos/2010/06/20/20_MHG_saramagofuneral.jpg Por mais incrível que possa parecer, o homem que não precisava de Deus e se dizia vivo graças ao seu coração forte não resistiu. Semana passada encerrou a etapa terrena da sua existência, morrendo com seu coração forte, sua utopia, seu Nobel, suas convicções e sua incredulidade. Por isso, não foi uma morte qualquer. Tinha um tom de tristeza adicional, pois havia muito para morrer com ele.

Mas, a morte não silencia os homens. Ainda mais quando tais homens fizeram tudo para deixar firmado em papel e tinta o registro da sua breve passagem na terra. Por isso, no serviço fúnebre, pensamento de Saramago manifesta-se audivelmente na voz dos presentes.

A ministra portuguesa da Cultura, Gabriela Canavilhas, ecoou bem a blasfêmia que foi sempre uma marca de José Saramago, um crente fervoroso na inexistência de Deus. “Saramago não tinha fé em Deus. Mas, se Ele existe, Deus teve fé nele”, disse a ministra. É difícil interpretar tamanho disparate. Ainda mais vinda de uma ministra da cultura. Ela trocou a criatura morta pelo Criador vivo, colocando aquele adiante dEste. Desvairadamente, a ministra considera que, na hipótese de Deus existir, dúvida a que Saramago não se permitia, Ele deveria ter fé no homem, cujo corpo morto inerte estava diante dela. Mas, fé em que? Mesmo que num tremendo esforço de imaginação fantasiosa se concebesse Deus tendo fé em algum homem, por que exatamente em Saramago? Antes de morrer, nem os homens confiavam mais nas utopias de Saramago. Há vinte anos a ilusão do comunismo, pelo qual tanto lutou, se despedaçou perante os olhos do mundo. A única lembrança vergonhosa da teoria se encontra em Cuba, ainda cortejada por Saramago, onde escritores que ousam criticar os irmãos Castro, como ele fez em Portugal, terminam fuzilados. Pobre divindade, essa da hipótese da ministra... colocou sua fé em Saramago! Agora estaria desesperada vendo seu deus morto, sem ter realizado o que sonhou.

As sementes da vida frutificam na morte. Saramago viveu atacando Deus, e morreu nessa condição. Que morte triste!

A Palavra de Deus se cumpriu em Saramago, mesmo a contragosto: “O pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec. 12:7). As cinzas de Saramago ficaram em Portugal, mas o espírito partiu para a presença do Justo Juiz, pois “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hb. 9:27)

É verdade, José Saramago morreu. Saramago está morto. Como todos os homens... Saramago morreu. Morreu? José Saramago? Morreu! E agora, José?

A serviço do Mestre Vivo,

Pr. Jenuan Lira.

JOSÉ SARAMAGO: O ARROGANTE INIMIGO DE DEUS

“Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança” (I Sm. 2:3).

Disseram que Saramago era auto-suficiente e ele acreditou. O Nobel de literatura tem fortalecido sua prepotência natural e segue seu caminho de criatura, pensando que é Criador. E sem a menor modéstia. E por que deveria? Modéstia e humildade são distorções do cristianismo que enfraquecem os homens! Saramago tem ódio à fé cristã e resolveu declarar guerra contra Deus. É uma competição desleal, um caco de barro lutando contra o Oleiro. Mas não importa. O escritor português está resoluto na missão de zombar de Deus e provar que a Bíblia, no muito, deve ser tida como literatura de segunda categoria, repleta de conteúdo pernicioso. Por isso, ele está lançando seu novo romance cujo título é Caim. Como outros fizeram com Judas, Saramago resolveu tomar as dores de Caim, o primeiro assassino, e justificar o seu pecado. Para Saramago, Deus é o autor intelectual do assassinato, pois não aceitou o sacrifício de Caim.

http://www.pontodosaber.com/jose_sara.jpg A revolta de Saramago, como a de todos os outros ateus famosos, é cheia de ironia. Eles estão certos de que Deus é um mito, mas não conseguem se livrar dEle. Por um lado, afirmam que Deus é uma figura insignificante, por outro, vivem e escrevem como se Deus estivesse sempre por perto (como realmente está). Assim, no seu resoluto esforço para mostrar que Deus não existe, fica evidente que a presença de Deus é muito mais intensa que Saramago gostaria que fosse.

O que parece motivar Saramago na sua revolta contra Deus é um certo senso de justiça. Ele acredita que entre a sua opinião e a Bíblia deve-se fazer um julgamento reto, a fim de se chegar a um a conclusão verdadeira. Assim, Saramago está afirmando que existe algo como justiça e retidão, e que tais coisas existem num padrão universal. Seu argumento não explícito, mas facilmente dedutível, é que em casos de divergências, os homens devem buscar a Justiça, que nem é dele, nem de qualquer indivíduo, mas é um fato absoluto, um padrão universal a que todos os homens têm acesso. Interessante é que Saramago, apesar da muita idade e da afamada sabedoria, não consiga perguntar: de onde vem essa Justiça e Retidão que leva todos os homens a rejeitar o errado e aprovar o certo? Seja ele, sejam outros, se forem honestos em buscar uma resposta plausível, chegarão à pessoa de Deus, o Justo Juiz de toda terra. A Justiça existe porque Deus, o Legislador Universal existe. Saramago exemplifica bem a ironia de todo ateu: sua tentativa de provar a “justiça” da defesa da inexistência de Deus torna-se uma forte evidência em favor da realidade do Deus que ele tenta negar.

Mas, a ironia das ironias é que Saramago está no fim da vida, enquanto Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre. O escritor parece que não aprende com a história. Como ele, Nietzsche disse que Deus estava morto. Deus continua, e muito bem, Nietzsche morreu. John Lennon disse que era mais famoso que Jesus Cristo. Lennon morreu, Jesus é adorado em toda terra. Voltaire profetizou o fim do cristianismo dentro de poucas décadas. Voltaire morreu, a fé cristã continua a se espalhar até os confins do mundo. Eis os companheiros de Saramago. O dia de cada um chegou.

Há pouco, José Saramago quase foi a óbito por causa de uma pneumonia. Mas a morte não lhe assustou. Ele atribui a sua recuperação aos cuidados médicos e ao seu forte coração. No entanto, Saramago sabe que em breve seguirá o caminho de todo mortal. Então, talvez muito tardiamente, reconhecerá que a Justiça pela qual tanto se empenhou pertence ao Deus a quem tanto afrontou. Neste caso, tudo que restará será o lamento triste e esmagador de outro poeta, que tardiamente ecoará na alma do português renitente...“E agora, José?”.

A serviço do Mestre,

Pr. Jenuan Lira.

Pastor da Igreja Bíblica Batista do Planalto. Professor no Seminário Maranata (Sibima) e presidente da Missão Maranata (MMM).http://jenuanlira.blogspot.com/ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Muçulmanos visitaram campos de concentração

Muçulmanos visitaram campos de concentração
Dachau e Auschwitz, dois cenários inenarráveis para aprender sobre o Holocausto e render homenagem às suas vítimas.

http://www.congresojudio.org.ar/nota.php?np=982 CRACÓVIA (CJL) - Em uma viagem, realizada de 8 a 10 de agosto, líderes muçulmanos americanos visitaram os campos de concentração de Dachau e Auschwitz convidados por Marshall Breger, um judeu que ocupou um alto posto na Casa Branca, durante a presidência de Ronald Reagan e de George H. Bush. Breger organizou o grupo com o objetivo de neutralizar o notório e crescente antissemitismo e a negação do Holocausto que se tem registrado nos últimos anos em nível mundial. Em seu regresso, os ativistas muçulmanos se mostraram comovidos pela vivência e Mohammed Magid, Iman e diretor da organização "All Dulles Area Muslim Society", escreveu um artigo na revista muçulmana "Islamic Horizons" sobre a negação do Holocausto. "Nenhum muçulmano em sã consciência, homem ou mulher, deveria negar o Holocausto. Quando você percorre os caminhos pelos quais outros foram levados às câmaras de gás para morrer, como é possível que alguém possa negar evidências físicas, é algo que está acima de qualquer dúvida?", destaca um parágrafo do texto. Ver as ruínas desse passado nefasto não se compara a nada, sequer a leitura do tema ou ao sem fim de especulações a respeito do mesmo. Sem dúvida as reações muito genuínas que tiveram os visitantes servem para demonstrar que a viagem foi um importante intento para a educação, compreensão e uma possível mudança de atitude. Fonte: Jewish Daily Forward Postado de: http://holocaustobr.blogspot.com/2010/06/o-humanismo-antissemita-de-jose.html

O HUMANISMO ANTISSEMITA DE JOSÉ SARAMAGO

Pelo Professor Luiz Nazario

Proliferam post-mortem os cadernos especiais rodados a todo vapor sobre o escritor José Saramago – o único português a ganhar um Prêmio Nobel de Literatura. Nas montanhas de elogios erguidas em sua memória, nas cascatas de louvações derramadas sobre seu cadáver, foram dissolvidas as imprecações contra Israel e seu povo pelo inveterado stalinista, cujo comunismo, segundo sua pitoresca expressão, estava gravado em seu DNA – uma atualização do velho discurso da herança do sangue. Examinemos, por exemplo, essa "pérola" da especialista Leyla Perrone-Moisés: "Quando José Saramago chegar ao céu, Deus pai lhe fará cara feia, pois o escritor fartou-se de denegri-lo em seus romances. Mas Deus filho, que era também homem, advogará a seu favor, porque Saramago foi um humanista, quer em suas ideias, quer na prática de algumas das maiores faculdades humanas, a de imaginar e de narrar. [...] Qualquer que seja a posição dos leitores com relação às opiniões políticas do homem Saramago, ninguém pode acusá-lo de ter feito literatura partidária ou militante. O romancista defendeu suas ideias, não com pregação política ou lições de moral, mas por meio da melhor literatura de ficção [...]".

Ninguém poderá dizer se Saramago será recebido no céu por Deus pai ou por Deus filho… Ou se baterá em outra porta, sendo acolhido pelo Diabo em pessoa. Mas dizer que ele não defendeu suas idéias com pregação política é reduzir de maneira pouco rigorosa a atividade do escritor aos seus livros de ficção, ignorando deliberadamente que Saramago não se fartava de pregar suas idéias políticas em artigos, entrevistas, postagens, em frutuosa produção literária de caráter militante e partidário. Saramago pontificava sobre cada acontecimento político, lançando opiniões sempre balizadas pelo seu materialismo dialético. Por exemplo:

15 jan. 2009: "A notícia queima. O mufti da Arábia Saudita, máxima autoridade religiosa do país, acaba de emitir uma fatua que permite (permitir é um eufemismo, a palavra exacta deveria ser impor) o casamento de meninas na idade de 10 anos. O dito mufti (hei-de lembrar-me dele nas minhas orações) explica porquê: porque a decisão é "justa" para as mulheres, ao contrário da fatua anteriormente vigente, que havia fixado em 15 anos a idade mínima para o casamento, o que Abdelaziz Al Sheji (esse é o nome) considerava "injusto". Sobre as razões deste "justo" e deste "injusto", nem uma palavra, não se nos diz sequer se as meninas de 10 anos foram consultadas. É certo que a democracia brilha pela inexistência na Arábia Saudita, mas, num caso de tanto melindre, poderia ter-se aberto uma excepção. Enfim, os pedófilos devem estar contentes: a pederastia é legal na Arábia Saudita. Outras notícias que queimam. No Irão foram lapidados dois homens por adultério, no Paquistão cinco mulheres foram enterradas vivas por quererem casar-se pelo civil com homens da sua escolha… Fico por aqui. Não aguento mais." ("Lapidações e outros horrores"). Aqui, o materialismo dialético de Saramago coincide com o humanismo, na defesa das vítimas da pedofilia islâmica ("pederastia" tem outras conotações) e da sharia. Mas trata-se apenas de coincidência. Quando os fanáticos do Islã se voltavam contra Israel, sua guerra santa era justificada por Saramago. A jihad ganhava sentido contra os judeus, e o ateísmo de Saramago aí se dissolvia. O escritor revestia-se nesses momentos de uma nova pele, paradoxalmente fanática, e sua língua tornava-se ácida e viscosa. Não deixa de ser curioso como membros destacados da comunidade judaica brasileira não se furtaram a engrossar os louvores a Saramago pelas mídias, com exceção das do Vaticano, coerentes com sua tradição reacionária; e pela intelligentzia, cada vez mais antissemita.

Seu editor brasileiro, Luiz Schwartz, só teve palavras doces e carinhosas na crônica de despedida que postou: Saramago era um homem generoso, um pensador brilhante, o padrinho de sua filha, etc. No carinho pelo amigo, sábio, querido Saramago, certamente contava o fato de que "ele era nosso autor mais vendido em literatura estrangeira". Os 24 títulos do escritor lançados pela Companhia das Letras somam, aproximadamente, 1.400.000 exemplares vendidos. Em nenhum outro país, fora a Espanha, onde morava, Saramago vendia tanto quanto no Brasil. Um sintoma inquietante.

O escritor Moacir Scliar, em "depoimento emocionado dado com exclusividade ao Terra" (e a mais uma dúzia de veículos), declarou que "José Saramago [...] era não apenas um grande escritor, não apenas um intelectual militante, como também um ser humano [sic]. De seu trabalho literário dão testemunho o Nobel que recebeu, e que projetou o nosso idioma no mundo, como, sobretudo, a qualidade de sua obra literária. [...] Saramago era também um comunista de carteirinha, uma posição a que chegou em grande parte por ter origem humilde (foi operário) e vivido sob uma das ditaduras mais persistentes da modernidade, o regime salazarista. E, finalmente, era uma grande pessoa, um homem sensível, afetivo.".

Até Marcos Guterman, que em sua visão do antissemismo atual no belo artigo "O velho antissemitismo não cansa de se reinventar" incluíra Saramago, acabou, dez dias depois, com a morte deste, revendo sua opinião em "A morte de um gigante", prevenindo seus leitores contra os detratores de Saramago: "[...] Seu comunismo militante foi usado muitas vezes por seus detratores para desmerecer sua obra, o que é uma injustiça aliás típica de nosso tempo. Saramago era um crítico da ocultação retórica da tirania, quer fosse em Israel ou em Cuba. Mesmo que tenha cometido exageros ou poupado Fidel Castro, Saramago nunca se ausentou, transformando-o num dos raros intelectuais públicos, daqueles sem vínculos senão com sua consciência. Por essa razão, Saramago deve se transformar num clássico, por exprimir como poucos as contradições de seu tempo."

Ficamos aí sabendo que para defender Saramago de seus detratores vale equiparar Israel com Cuba, e que também em Israel vigora uma "tirania". Ainda que Saramago tenha rompido com Fidel Castro depois dos últimos fuzilamentos, em mais uma demonstração de seu humanismo tardio, é curioso como a morte melhora as pessoas. A literatura de um tal humanista nunca me interessou - desde que sua "obra-prima" Memorial do Convento encheu-me de tédio. Adquiri depois num selo por R$ 5,00 um exemplar de O conto da ilha desconhecida autografado por Saramago. O leitor não hesitou em descartar o volume com o carimbo do Prêmio Nobel. Isso diz tudo sobre o valor desse prêmio, sobre o amor de leitor e livreiro a livros autografados e sobre a "permanência" da literatura de Saramago. Creio que também descartei o exemplar. Tenho uma amiga que jogou ao lixo todos os livros de Saramago após ler suas declarações sobre Israel. Neste país, os leitores coerentes devolveram todos os seus Saramagos às livrarias. Recordemos, pois, o que esse gigante humanista dizia de Israel.

3 mai. 2002: no jornal Público Saramago compara o conflito Israel x palestinos com a cena bíblica de David x Golias, trocando as posições: Israel "se tornou num novo Golias"; aquele "lírico David que cantava loas a Betsabé" seria "encarnado agora na figura gargantuesca de um criminoso de guerra chamado Ariel Sharon [...] que lança a 'poética' mensagem de que primeiro é necessário esmagar os palestinianos para depois negociar com o que deles restar". Saramago comparava então Ramallah ao campo de concentração nazista de Auschwitz: "Nós podemos comparar (a situação palestina) com o que aconteceu em Auschwitz." As situações prestam-se mesmo a comparações, já que os palestinos lançam bombas contra Israel; contam com o suporte das brigadas terroristas financiadas pelo Irã, com milhões de militantes espalhados em todo o mundo; dispõem de cobertura favorável às suas ações da parte de toda a mídia árabe e muçulmana e de quase toda a mídia ocidental; são amparados pela ONU com a maior parte da ajuda humanitária arrecada no mundo… Enfim, exatamente como os judeus em Auschwitz.

13 out. 2003: em entrevista a O Globo, Saramago afirmou: "Vivendo sob as trevas do Holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me ser abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós." Aqui, ele confunde deliberadamente, como se fossem as mesmas pessoas ("eles"), os judeus que sofreram o Holocausto, os judeus que descendem daqueles, os israelenses que "oprimem" os palestinos, os judeus e israelenses que lutam contra essa "opressão", os judeus e israelenses que não se envolvem no conflito, em várias gerações de israelenses e de judeus. Ou seja: sua condenação pesa sobre qualquer judeu em qualquer época pós-Holocausto, em qualquer lugar do mundo, qualquer que seja sua posição ideológica. O nome mais comum dessa confusão generalizada e generalizante é racismo, embora, em defesa de Saramago, diversos autores tenham afirmado que ele não se insurgia contra os judeus, mas contra a política de Israel. Mas ele foi bem explícito em muitas outras declarações. Outros exemplos:

31 dez. 2008: no artigo "Israel", Saramago afirmou: "Não é do melhor augúrio que o futuro presidente dos Estados Unidos venha repetindo uma e outra vez, sem lhe tremer a voz, que manterá com Israel a 'relação especial' que liga os dois países, em particular o apoio incondicional que a Casa Branca tem dispensado à política repressiva (repressiva é dizer pouco) com que os governantes (e porque não também os governados?) israelitas não têm feito outra coisa senão martirizar por todos os modos e meios o povo palestino. Se a Barack Obama não lhe repugna tomar o seu chá com verdugos e criminosos de guerra, bom proveito lhe faça, mas não conte com a aprovação da gente honesta. Outros presidentes colegas seus o fizeram antes sem precisarem de outra justificação que a tal "relação especial" com a qual se deu cobertura a quantas ignomínias foram tramadas pelos dois países contra os direitos nacionais dos palestinos. Ao longo da campanha eleitoral Barack Obama, fosse por vivência pessoal ou por estratégia política, soube dar de si mesmo a imagem de um pai estremoso. Isso me leva a sugerir-lhe que conte esta noite uma história às suas filhas antes de adormecerem, a história de um barco que transportava quatro toneladas de medicamentos para acudir à terrível situação sanitária da população de Gaza e que esse barco, Dignidade era o seu nome, foi destruído por um ataque de forças navais israelitas sob o pretexto de que não tinha autorização para atracar nas suas costas (julgava eu, afinal ignorante, que as costas de Gaza eram palestinas…) E não se surpreenda se uma das suas filhas, ou as duas em coro, lhe disserem: 'Não te canses, papá, já sabemos o que é uma relação especial, chama-se cumplicidade no crime'." Aqui, Saramago deixava claro que considerava todo israelense (e todo israelita) – "governantes (e porque não também os governados?)" – carrascos e criminosos, massacradores do inocente povo palestino… Nenhuma palavra contra as atividades criminosas e genocidas do Hamas que já governava os palestinos de Gaza: embora fosse um partido islâmico que defendia a sharia, e ainda que Saramago condenasse "todas" as religiões e em especial as barbáries cometidas em nome do islamismo, no caso do movimento islamita pela "libertação da Palestina" seu silêncio era ensurdecedor.

22 jan. 2009: "O processo de extorsão violenta dos direitos básicos do povo palestino e do seu território por parte de Israel tem prosseguido imparável perante a cumplicidade ou a indiferença da mal chamada comunidade internacional. O escritor israelita David Grossmann [...] escreveu [...] que Israel não conhece a compaixão. Já o sabíamos. Com a Tora como pano de fundo, ganha pleno significado aquela terrível e inesquecível imagem de um militar judeu partindo à martelada os ossos da mão a um jovem palestino capturado na primeira intifada por atirar pedras aos tanques israelitas. Menos mal que não a cortou. Nada nem ninguém, nem sequer organizações internacionais [...] conseguiram, até hoje, travar as acções mais do que repressivas, criminosas, dos sucessivos governos de Israel e das suas forças armadas contra o povo palestino. [...] Enfrentados à heróica resistência palestina, os governos israelitas modificaram certas estratégias iniciais suas, passando a considerar que todos os meios podem e devem ser utilizados, mesmo os mais cruéis, mesmo os mais arbitrários, desde os assassinatos selectivos aos bombardeamentos indiscriminados, para dobrar e humilhar a já lendária coragem do povo palestino, que todos os dias vai juntando parcelas à interminável soma dos seus mortos e todos os dias os ressuscita na pronta resposta dos que continuam vivos" ("Israel e os seus derivados"). Aqui, o terrorismo ganha nomes lindos: "ressurreição", "pronta resposta", enquanto Israel adquire contornos de Alemanha nazista, com torturas, governos criminosos em sucessão, crueldade e violência indiscriminadas. Perto desse painel de Estado Judeu "comedor de criancinhas", os terroristas palestinos que trucidavam os comerciantes árabes que se relacionavam com judeus no velho mercado árabe a golpes de machadinhas; os homens-bombas que explodiam crianças em ônibus e escolares, tornam-se verdadeiros santos e mártires da causa – a religiosidade aqui é permitida pelo ateu Saramago.

12 jan. 2009: "Imaginemos que, nos anos trinta, quando os nazis iniciaram a sua caça aos judeus, o povo alemão teria descido à rua, em grandiosas manifestações que iriam ficar na História, para exigir ao seu governo o fim da perseguição e a promulgação de leis que protegessem todas e quaisquer minorias [...]. Imaginemos que, apoiando essa digna e corajosa acção [...] os povos da Europa desfilariam pelas avenidas e praças das suas cidades e uniriam as suas vozes ao coro dos protestos levantados [na Alemanha]. Já sabemos que nada disto sucedeu nem poderia ter sucedido. Por indiferença, apatia, por cumplicidade táctica ou manifesta com Hitler, o povo alemão, salvo qualquer raríssima excepção, não deu um passo, não fez um gesto, não disse uma palavra para salvar aqueles que iriam ser carne de campo de concentração e de forno crematório, e, no resto da Europa, por uma razão ou outra (por exemplo, os fascismos nascentes), uma assumida conivência com os carrascos nazis disciplinaria ou puniria qualquer veleidade de protesto. Hoje é diferente. Temos liberdade de expressão, liberdade de manifestação e não sei quantas liberdades mais. Podemos sair à rua aos milhares ou aos milhões [...] podemos exigir o fim dos sofrimentos de Gaza ou a restituição ao povo palestino da sua soberania e a reparação dos danos morais e materiais sofridos ao longo de sessenta anos, sem piores consequências que os insultos e as provocações da propaganda israelita. [...] Por sua vez, o exército israelita, esse que o filósofo Yeshayahu Leibowitz, em 1982, acusou de ter uma mentalidade "judeonazi", segue fielmente, cumprindo ordens dos seus sucessivos governos e comandos, as doutrinas genocidas daqueles que torturaram, gasearam e queimaram os seus antepassados. Pode mesmo dizer-se que em alguns aspectos os discípulos ultrapassaram os mestres. Quanto a nós, continuaremos a manifestar-nos." ("Imaginemos"). Aqui, enfim, Saramago manifesta seu ódio ardente aos judeus, que ele considera como genocidas "piores que os nazistas" – merecendo que o mundo inteiro se insurja contra Israel, quiçá com a ajuda da futura bomba atômica iraniana, para extirpar de vez a "mentalidade judeunazista", colocando "a restituição ao povo palestino da sua soberania e a reparação dos danos morais e materiais sofridos ao longo de sessenta anos" – incluindo, claro, uma justa limpeza étnica em Israel para repovoar a Palestina com os cinco milhões de refugiados palestinos espalhados pelo mundo, e que não ultrapassavam os 300 mil quando eram realmente refugidos – há sessenta anos atrás. Sempre utilizando frases de impacto que os judeus pacifistas adoram lançar contra Israel para que se voltem duplamente contra Israel e os judeus em geral (incluindo aqueles que lançaram essas palavras), José Saramago utilizou em sua subliteratura partidária e militante todos os clichês do antissemitismo contemporâneo, que se concentra no ódio a Israel.

Al Diniz 21/06/2010 às 05:33 #

Incrível como no caso da "celebridade" Saramago o senso "acrítico" impera, com "especialistas" e não-especialistas escrevendo como fanboys que endeusam seus ídolos. O pior é que tal visão deturpada migra da aparentemente "equilibrada" opinião jornalística para blogs e provavelmente para a Academia, que verá nos próximos anos um fluxo de teses, dissertações e estudos diversos de Saramago com a mesma "verve" crítica desses necrológios que são quase hagiografias do Santo Saramago. Nesse sentido, a apreciação crítica de Nazario, irônica e certeira, é a exceção mais que bem-vinda. Aliás, um desses blogueiros, a soldo da Folha de S. Paulo, ficou tão indignado com a coerente apreciação crítica do Vaticano (chamar Saramago de populista e extremista, a meu ver, é tocar nos pontos óbvios da vida e da obra da dita "sumidade" de Lazarote), que exigia que o Vaticano cuidasse de "sua" pedofilia antes de "atacar" o sacrossanto Nobel português. Claro, o blogueiro, como seu mestre, aprecia generalizações… Extático, o blogueiro clama: "se mais pessoas fossem como Saramago, o mundo seria melhor". Bem, o mundo seria mais arbitrário, mais hipócrita, provavelmente já sem Israel em seu mapa, moralmente "sublime" e estilisticamente próximo dos batidos cacoetes do modernismo – um mundo, de fato, para nenhum militante, comunista ou islâmico, botar defeito.

José Roitberg 21/06/2010 às 12:59 #

Excelente e completíssima avaliação da anti-obra de Saramago. Achei muito curioso nas resenhas em TV no dia de sua morte que o até então bem conhecido como "grande escritor", "prêmio Nobel português" etc, tenha sido apresentado abertamente, pela primeira vez como "exemplo de intelectual marxista…" A propaganda é forte e talvez em vida, esse qualificativo real tivesse sido ruim para a imagem dele. É um exemplo excelente do entranhamento da propaganda soviética antissemita e anti-Israel, incrementada após a vitória isralense na Guerra dos Seis Dias, entre os "livre" pensadores ocidentais.

Apoie Israel: se o país cair, todos nós cairemos

IMPORTANTE ARTIGO DE JOSÉ MARIA AZNAR
NO JORNAL THE TIMES DE LONDRES

Apoie Israel: se o país cair, todos nós cairemos

Por: José María Aznar - Ex-Primeiro-Ministro da Espanha entre 1996 e 2004.

17 de junho de 2010 - THE TIMES DE LONDRES

Revolta em relação aos acontecimentos na Faixa de Gaza é uma distração. Não podemos esquecer que Israel, nesta região turbulenta, é o maior aliado do Ocidente.

Há muito tempo está fora de moda na Europa falar em favor de Israel. Em seqüência ao recente incidente a bordo de um navio cheio de ativistas anti-Israel no Mediterrâneo, é difícil pensar em uma causa mais impopular para lutar.

Em um mundo ideal, a intervenção do exército israelense sobre o Mavi Marmara não teria terminado com nove mortos e alguns feridos. Em um mundo ideal, os soldados teriam sido recebidos de forma pacifica no navio. Em um mundo ideal, nenhum Estado, muito menos um aliado recente de Israel, como a Turquia, teria promovido e organizado uma flotilha, cujo único propósito era criar uma situação impossível para Israel, fazendo-o escolher entre desistir de sua segurança e do bloqueio naval, ou incitar a ira mundial.

Em nossas relações com Israel, devemos deixar para trás a raiva que muitas vezes desvirtua o nosso julgamento. Uma abordagem razoável e equilibrada deve encapsular as seguintes realidades: primeiro, o Estado de Israel foi criado por uma decisão da ONU. Sua legitimidade, portanto, não deve entrar em questão. Israel é um país com instituições democráticas profundamente enraizadas. É uma sociedade dinâmica e aberta, que tem repetidamente se destacado nos campos da cultura, ciência e tecnologia. Em segundo lugar, devido às suas raízes, história e valores, Israel é uma nação de pleno direito ocidental. Na verdade, é uma nação ocidental normal, porém diante de circunstâncias atípicas.

Infelizmente, no Ocidente, Israel é a única democracia cuja existência tem sido questionada desde a sua criação. Em primeira instância, foi atacado por seus vizinhos que usavam armas convencionais de guerra. Em seguida, enfrentou o terrorismo que culminou com uma seqüência de ataques suicidas. Agora, a pedido de radicais islâmicos e seus simpatizantes, enfrenta uma campanha de deslegitimação através do direito internacional e diplomacia.

Sessenta e dois anos após sua criação, Israel ainda está lutando por sua sobrevivência. Punido com chuvas de mísseis que caem no norte e sul, ameaçado de destruição por um Irã que tem o objetivo de adquirir armas nucleares, e pressionado por amigos e adversários, Israel, ao que parece, nunca pode ter um momento de paz.

Durante anos, o foco de atenção do Ocidente tem sido, compreensivelmente, voltado ao processo de paz entre israelenses e palestinos. Mas se Israel está em perigo hoje e toda a região está deslizando rumo a um futuro preocupante e problemático, não é devido à falta de entendimento entre as partes sobre como resolver este conflito. Os parâmetros de um acordo de paz em perspectiva são claros, por mais difícil que possa parecer para os dois lados dar o passo decisivo para sua implementação.

As verdadeiras ameaças à estabilidade regional, no entanto, encontram-se no surgimento do radicalismo islâmico que vê a destruição de Israel como o cumprimento de seu destino religioso e, simultaneamente, no caso do Irã, como uma expressão de suas ambições à hegemonia regional. Ambos os fenômenos são ameaças que afetam não só Israel, mas também toda a Comunidade Internacional.

O núcleo do problema reside na maneira ambígua, e muitas vezes errônea, em que muitos países ocidentais estão reagindo a esta situação. É fácil culpar Israel por todos os males do Oriente Médio. Alguns até agem e falam como se um novo entendimento com o mundo muçulmano poderia ser alcançado somente se estivéssemos dispostos a sacrificar o Estado judeu. Isso seria loucura.

Israel é a nossa primeira linha de defesa em uma agitada região que está constantemente sob o risco de cair no caos; uma região que é vital para a segurança energética mundial devido à nossa dependência excessiva de petróleo do Oriente Médio; uma região que forma a linha de frente na luta contra o extremismo. Se Israel cai, todos nós cairemos. Para defender o direito de Israel existir em paz, dentro de fronteiras seguras, requer um grau de clareza moral e estratégica que muitas vezes parece ter desaparecido na Europa. Os Estados Unidos mostram sinais preocupantes de seguirem uma posição no mesmo sentido.

O Ocidente está atravessando um período de incerteza com relação ao futuro do mundo. No sentido amplo, esta incerteza é causada por uma espécie de dúvida masoquista sobre nossa própria identidade; pela regra do politicamente correto; por um multiculturalismo que nos obriga a curva-nos diante dos outros; e por um secularismo que, cinicamente, nos cega, mesmo quando somos confrontados por membros do jihad promovendo a encarnação mais fanática de sua fé. Deixar Israel a sua própria sorte, neste momento crucial, serviria apenas para ilustrar o quanto afundamos e como nosso declínio inexorável agora se torna eminente.

Isto não pode acontecer. Motivado pela necessidade de reconstruir os nossos valores ocidentais, expressando uma profunda preocupação com a onda de agressão contra Israel, e consciente de que a força de Israel é a nossa força e a fraqueza de Israel é a nossa fraqueza, tomei a decisão de promover uma nova iniciativa chamada Amigos de Israel com a ajuda de algumas personalidades, incluindo David Trimble, Andrew Roberts, John Bolton, Alejandro Toledo (ex-presidente do Peru), Marcello Pera (filósofo e ex-presidente do Senado italiano), Nirenstein Fiamma (autor e político italiano), o financista Robert Agostinelli e o intelectual católico George Weigel.

Não é nossa intenção defender qualquer política específica ou qualquer governo israelense em particular. Os patrocinadores desta iniciativa, com certeza, devem discordar das decisões tomadas por Jerusalém em algumas situações. Nós somos democratas e acreditamos na diversidade.

O que nos une, no entanto, é o nosso apoio incondicional para o direito de Israel de existir e de se defender. Os países ocidentais que se unem com aqueles que questionam a legitimidade de Israel, para que estes joguem com organismos internacionais as questões vitais de segurança de Israel, satisfazendo aqueles que se opõem aos valores ocidentais ao invés de se levantar com firmeza em defesa desses valores, não estão cometendo apenas um grave erro moral, mas um erro estratégico de primeira grandeza.

Israel é uma parte fundamental do Ocidente. O Ocidente é o que é graças às suas raízes judaico-cristãs. Se o elemento judeu dessas raízes for retirado e perdemos Israel, também estamos perdidos. Quer queira ou não, nosso destino está interligado.

**Foi Primeiro-Ministro da Espanha entre 1996 e 2004.

ANA LUIZA TAPIA - MÉDICA BRASILEIRA SERVINDO NO EXÉRCITO DE ISRAEL E TESTEMUNHA OCULAR DO EPISÓDIO NAVIO MARVI MARMARA

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ANA LUIZA TAPIA - MÉDICA BRASILEIRA SERVINDO NO EXÉRCITO DE ISRAEL E TESTEMUNHA OCULAR DO EPISÓDIO NAVIO MARVI MARMARA.

............ EDIÇÃO EXTRA DA RUA JUDAICA - O QUE FALTOU DIZER E MOSTRAR SOBRE A FLOTILHA DO TERROR.

Ana Luiza Tapia é Médica das Forças de Defesa de Israel e filha de um jornalista e curador de museu. É, também, neta de sobreviventes do Holocausto.

Formada em Medicina no Brasil, Ana Luiza fez especialização em Terapia Intensiva na conceituada University of California (UCLA), nos Estados Unidos.

Em janeiro de 2008, aos 26 anos, abriu mão das comodidades de profissional já bem sucedida no Brasil, doou suas economias para os pais e partiu para Israel.

Segundo a própria Ana, “ao chegar a Israel não sabia uma palavra sequer em hebraico, mas sabia que queria fazer de Israel o seu lar.”

Sem amigos nem família em Israel, Ana começou a estudar Hebraico na Ulpan Etzion, do Centro de Absorção da Agência Judaica em Jerusalém.

Lá, juntamente com jovens profissionais de todo o mundo, Ana começou a aprender a língua local quando, subitamente, aconteceu algo que teria uma impactante influência na sua via: Ela desenvolveu uma insuficiência renal grave.

Levada para um hospital, e sem dominar o hebraico, Ana recebeu a solidariedade e apoio dos professores e alunos da Ulpan onde estudava. Esta experiência marcou profundamente a jovem imigrante que registrou mais tarde: “Acho incrível como a nação e o povo de Israel são acolhedores e solidários! Quando as pessoas vêem que você está sozinha, eles ajudam mesmo”.

Depois de restabelecida, e de uma rápida passagem como funcionária na filial israelense da gigante farmacêutica Abbott, Ana foi admitida no quadro de Médicos das Forças de Defesa de Israel.

Naquela oportunidade, Ana comentou: “Minha profissão é ajudar pessoas. E este é o momento de poder retribuir o que este país já fez por mim”. E completou: “Se nós, judeus, não nos ajudarmos mutuamente, quem o fará?”.

CHAMADA PARA O FRONT

Na segunda-feira, dia 31 de Março de 2010, a jovem médica brasileira, Ana Luiza Tapia, teve sua oportunidade de ouro de colocar em prática o seu desejo de servir à nação que ela tanto ama.

No e-mail enviado para a amiga de São Paulo, Ana Luiza comenta como foi sua experiência no atendimento dos soldados israelenses bem como dos passageiros e tripulantes de navio turco onde aconteceram os incidentes provocadores da nova crise internacional que se abate sobre Israel.

O relato desta brasileira só vem corroborar as opiniões mais sensatas do mundo em relação a este malfadado episódio. Lendo as palavras de Ana Luiza percebemos as quão desinformadas são as pessoas que, sem saberem o que de fato aconteceu, tiram conclusões erradas.

Conclusões estas normalmente contrárias a Israel.

UM RELATO HISTÓRICO.

Shalom, meus amigos.

Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Peço desculpas por não escrever freqüentemente, mas no exército é assim. Não temos tempo para nada.

Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história.

Eu não quero que pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a verdade dos fatos.

Eu estava lá! Ninguém me contou, não li no jornal, não vi fotos na Internet ou vídeos no Youtube. Vi tudo como foi mesmo, ao vivo e em muitas cores.

Estou servindo como Médica na Medicina de Emergência do Exército de Israel, especificamente no Departamento de Traumas, o que significa Medicina em Campo.

04:30h da manhã de segunda-feira, 31 de maio, meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflitos em Gaza?

[Tratava-se de] pedido de ajuda da Força Médica, para garantir que não faltariam médicos. As ordens para mim eram: Aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos. O helicóptero viria me buscar na base.

No caminho, me explicam a situação: Havia um navio da ONU (sic) tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os registros fornecidos pela inteligência do Exército (até para entender as dimensões da situação).

1. O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod, em Israel, e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército até Gaza.

Isso porque ainda hoje, cerca de 14 mísseis são lançados por dia de Gaza contra Israel. E não podemos permitir que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista que controla Gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por enquanto.

2. O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmos entregariam a carga a Gaza.

3. Assim, diante de um navio com 95% de civis (os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa confusão), Israel decidiu oferecer [uma alternativa] aos comandantes do navio: Que a inspeção fosse feita em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e, se não tivesse armamento, eles poderiam seguir rumo a Gaza.

Essa foi uma atitude extremamente pacifista do nosso Exército, em respeito aos civis que estavam no navio. E, se não havia armamento, que problema teria se ele fosse inspecionado?

4. Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.

05:00h da manhã. Chego a Gaza, exatamente no momento em que os soldados estavam entrando nos barcos. Eles foram então GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas armas roubadas, foram espancados e esfaqueados.

Mais soldados foram enviados, desta vez para controlar o conflito. Das cerca de 50 pessoas que se envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas que comandavam o grupo.

Os demais feridos, 22 pessoas entre passageiros e tripulantes, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS. EU E MINHA EQUIPE. A seguir, todos foram enviados para os melhores hospitais em Israel.

Entre nós, os israelenses, havia 9 feridos por tiros, facadas e espancamento. Um dos nossos ainda se encontra em estado gravíssimo, com concussão e 6 tiros no tronco.

Eram meninos entre 18 e 22 anos, que tinham ordem para INSPECIONAR um navio SEM AGREDIR NINGUÉM! E [eles] não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro e nem o segundo tiro.

Fomos punidos por confiar num suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos das intenções do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens, praticamente desarmados, para dentro daquele navio. Eles teriam sido atacados em pleno mar e agora todos os que levantam a voz contra Israel estariam lá, no fundo mar.

5. Depois de atender aos nossos soldados, me juntei a outra parte da equipe que já cuidava dos passageiros e tripulantes do navio. E mesmo portando braceletes onde a palavra MÉDICO estava escrita em quatro idiomas diferentes (Inglês, Turco, Árabe e Hebraico), com estetoscópios no pescoço, também a nós eles tentaram agredir! Um deles cuspiu no nosso cirurgião enquanto outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE AGRESSORES, ELES SÃO TAMBÉM INGRATOS.

6. Trabalhei por mais de 6 horas seguidas atendendo somente passageiros e tripulantes do navio. Todo o suprimento médico e de ajuda foram fornecidos por Israel.

7. Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. E foi constatado que estava LOTADO DE ARMAS BRANCAS E MATERIAIS PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. Onde está o pacifismo da ONU?

8. Na terça-feira, fui visitar os nossos soldados E TAMBÉM OS FERIDOS DO NAVIO. Essa é a política que Israel tenta manter: Nós não matamos civis como fazem os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. MAS, JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS SOLDADOS.

Só alguns milionários idiotas que acham lindo ser voluntários da ONU ainda não entenderam que guerra não é lugar para civis se meterem.

Havia um bebê no barco (que saiu ileso, obviamente): Alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso?

ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA, MAS SIM DE GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL CONTRA ISRAEL.

Estas pessoas continuam sem entender que ao dar forças ao Terrorismo do Hamas, do Hezbollah ou do Irã só significa mais perigo. E não perigo apenas para Israel, mas para o Mundo todo.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa entender que desta guerra ele não entende nada. E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS PARA SEREM RESOLVIDOS.

Saibam que tem mais gente passando fome no Brasil do que em Gaza. Tem mais gente morrendo vítimas da violência urbana no Rio de janeiro do que mortos nas guerras aqui [de Israel].

[O Presidente Lula] deveria cuidar mais dos problemas daí. Dos daqui cuidamos nós.

Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. Chorei de raiva. De raiva por ver que, especialmente no Brasil muito mais do que em qualquer outro lugar, as notícias [chegam de forma] absolutamente distorcidas. E isso é lamentável.

Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA É. E que esta guerra não é só contra Israel. [Saibam que] o Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós somos apenas os primeiros da sua lista negra.

Um beijo a todos,shalom,

Ana

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FOTO INÉDITA DE UM DOS COMANDOS DE ISRAEL DESARMADO E FERIDO PELOS "PACIFISTAS" DO MARVI MARMARA.

Ýsrail'in sildiði Fotoðraflar

8 Vídeos no You tube sobre o episódio:

http://apologiajudaica.blogspot.com/2010/06/ajuda-humanitaria-gaza.html

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IMPORTANTE ARTIGO NO WASHINGTON POST

The Washington Post – 04. junho. 2010

Esses Judeus Problemáticos

Por: Charles Krauthammer

O mundo está indignado com o bloqueio de Gaza por Israel. A Turquia denuncia a sua ilegalidade, a desumanidade, a barbárie, etc. Os suspeitos de praxe que participam da ONU o Terceiro Mundo e a Europa se juntam. A administração Obama treme.

Mas como escreve Leslie Gelb, que é o ex-presidente do Conselho de Relações Exteriores, o bloqueio não é apenas perfeitamente racional, mas é perfeitamente legal. Gaza está sob o domínio do Hamas que é inimigo autodeclarado de Israel – e esta autodeclaração é acompanhada por mais de 4.000 foguetes disparados contra civis que moram em território israelense.

Muito embora se comprometendo e se empenhando numa incessante beligerância, o Hamas reivindica ser a vítima, mesmo quando Israel impõe um bloqueio para impedir que esse mesmo Hamas se arme ainda com mais foguetes. Na II Guerra Mundial, com uma legalidade internacional completa, os Estados Unidos mantiveram o bloqueio para a Alemanha e o Japão. E em outubro de 1962, durante a crise dos mísseis, os EUA colocaram em prática o bloqueio ("quarentena") de Cuba. Navios russos com armas que seriam entregues para Cuba voltaram porque os soviéticos sabiam que a marinha americana os abordaria ou iria afundá-los. No entanto, Israel é acusado de ser um criminoso internacional por fazer exatamente o que John Kennedy fez: por em prática um bloqueio naval para impedir que um Estado hostil adquira armamentos letais.

Oh, mas os navios que iam para Gaza não estavam numa missão de ajuda humanitária? Não. Caso contrário, teriam aceitado a oferta de Israel para que levassem o que transportavam para um porto israelense para inspeção relativa a materiais militares e o restante transportado por Israel para Gaza – pois todas e a cada semana 10 mil toneladas de alimentos, remédios e outros suprimentos humanitários são enviados por Israel para Gaza. Então porque essa oferta foi recusada? Porque, como a própria organizadora Greta Berlin admitiu o objetivo da flotilha não era o socorro humanitário, mas sim a quebra do bloqueio, ou seja, o término das inspeções por Israel, o que na prática significaria a navegação ilimitada para Gaza e, portanto, o fornecimento ilimitado de armamentos para o Hamas.

Israel já interceptou por duas vezes navios pesadamente carregados de armas iranianas destinadas ao Hezbollah e para Gaza. Que país permitiria isso? Mas ainda mais importante, por que Israel ainda tem que utilizar o bloqueio? Porque, o bloqueio é uma forma de defesa no mesmo momento que o mundo deslegitima o direito de Israel de se defender – de forma antecipada e pró- ativa.

(1) Defesa antecipada: Por ser um pequeno país densamente povoado cercado por países hostis, Israel durante mais da metade de um século adotou este tipo de defesa – lutando as guerras em território inimigo (como no Sinai e Colinas de Golã), e não no seu próprio território.

Sempre que possível (o Sinai, como um bom exemplo), Israel trocou territórios por paz. Mas quando as ofertas de paz foram recusadas, Israel manteve espaços como zonas tampão de proteção. Assim, Israel manteve uma pequena faixa do sul do Líbano para a proteção das cidades do norte de Israel. E sofreu muitas perdas na Faixa de Gaza para que as cidades fronteiriças israelenses não fossem expostas aos ataques terroristas palestinos. E, pelos mesmos motivos que a América trava uma árdua guerra no Afeganistão: Você luta com eles lá, então você não terá que lutar com eles aqui.

Mas, sob uma pressão externa esmagadora, Israel está desistindo. Aos israelenses foi dito que as ocupações não eram somente ilegais, mas eram a causa das revoltas anti-Israel e, portanto, a retirada, que seria o motivo, traria a paz.

Terra por paz. Lembram-se? Bem, durante a última década, Israel entregou terras – evacuou o sul do Líbano em 2000 e deixou Gaza em 2005. O que conseguiu ? A intensificação da beligerância, a intensa militarização do lado inimigo, muitos seqüestros, ataques que atravessam as fronteiras e, lançados de Gaza, anos de implacáveis ataques de foguetes.

(2) Defesa pró-ativa: Israel, então teve que mudar para uma defesa ativa – ações militares para impedir, desmantelar e derrotar (emprestando a descrição do presidente Obama para a campanha dos EUA contra os Talibãs e a al-Qaeda) contra os mini-estados terroristas e pesadamente armados localizados no sul do Líbano e em Gaza depois que Israel se retirou.

Quais foram os resultados? A guerra do Líbano em 2006 e ataques lançados de Gaza entre 2008 a 2009. E mais uma avalanche de calúnias pela mesma comunidade internacional que havia exigido as retiradas israelenses com o propósito de terras x paz. E o pior, o relatório Goldstone da ONU, que basicamente criminalizou a operação defensiva de Israel na Faixa de Gaza, enquanto encobriu o ‘casus belli’ – os pesados ataques com foguetes pelo Hamas que precederam a operação – e que efetivamente deslegitimou qualquer defesa pró-ativa por parte de Israel contra os seus autodeclarados inimigos que utilizam o terror.

(3). Defesa passiva: Sem a defesa antecipada ou defesa pró-ativa para Israel somente é permitida a forma mais passiva e benigna de todas as defesas - um bloqueio para simplesmente impedir o rearmamento do inimigo. No entanto, nesse exato momento que falamos também está sendo deslegitimado pelas organizações internacionais. Mesmo os Estados Unidos agora está tendendo para que o mesmo seja abolido.

Mas, se nenhum destes pontos são permitidos, o que resta?

Ah, mas esse é o ponto. É o ponto que a flotilha rompe-bloqueio com inocentes úteis e simpatizantes do terror, pela organização testa-de-ferro turca que a financiou, pelo coro automático anti-Israel do Terceiro Mundo nas Nações Unidas e pelos preguiçosos europeus que não mais querem saber do problema judaico.

O que mais resta? Nada. O ponto central desta campanha implacável internacional é privar Israel de qualquer forma legítima de autodefesa. Por que, na semana passada, a administração Obama se juntou aos chacais, e inverteu uma prática de quatro décadas seguida pelos EUA, assinando um documento de consenso que coloca o foco em Israel por possuir armas nucleares? – e assim deslegitimar a última linha defesa de Israel: a dissuasão. É, parece que o mundo está cansado desses judeus incômodos, 6 milhões - esse número mais uma vez – ao lado do Mediterrâneo, a cada convite se recusando ao suicídio nacional. E por isso são incansavelmente demonizados, restritos a guetos e impossibilitados de se defenderem, até mesmo quando os mais empenhados anti-sionistas – o Irã, em particular - abertamente prepara uma solução mais definitiva.

letters@ charleskrauthammer.com

© 2010 The Washington Post Company

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OUTRA FOTO INÉDITA DO COMANDO DE ISRAEL FERIDO E DESARMADO PELOS "PACIFISTAS" DO MARVI MARMARA

EDIÇÃO EXTRA DA RUA JUDAICA

AS FOTOS TURCAS COMPROVAM PORQUE OS ISRAELENSES ATIRARAM NOS “PACIFISTAS”

FONTE :

http://fotogaleri.hurriyet.com.tr/GaleriDetay.aspx?cid=36575&p=3&rid=2

REPAREM NA VIOLÊNCIA APLICADA E NA RETIRADA DAS ARMAS DOS SOLDADOS ISRAELENSES CAPTURADOS.

Para saber mais:

8 Vídeos no You tube sobre o episódio:

http://apologiajudaica.blogspot.com/2010/06/ajuda-humanitaria-gaza.html

http://apologiajudaica.blogspot.com/2009/01/o-mundo-realmente-se-preocupa-com-as.html

http://apologiajudaica.blogspot.com/2008/08/saiba-verdadeira-histria-da-causa.html