Think out / Considere cuidadosamente

 

"For Elohim so loved the world, that He gave His only begotten Son, that whosoever believeth in Him should not perish, but have everlasting life" "Porque Elohim amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (John 3:16). "For I am not ashamed of the gospel of Messiah: for it is the power of Elohim unto salvation to every one that believeth; to the Jew first, and also to the Greek" ; "Porque não me envergonho do evangelho do Messias, pois é o poder de Elohim para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego".(Romans 1:16). "But Elohim commendeth His love toward us, in that, while we were yet sinners, Messiah died for us" ; "Mas Elohim prova o seu amor para conosco, em que o Messias morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romans 5:8). "That if thou shalt confess with thy mouth the Adon Yeshua, and shalt believe in thine heart that Elohim hath raised Him from the dead, thou shalt be saved. For with the heart man believeth unto righteousness; and with the mouth confession is made unto salvation. For the scripture saith, Whosoever believeth on him shall not be ashamed. For there is no difference between the Jew and the Greek: for the same ADONAI over all is rich unto all that call upon him. For whosoever shall call upon the name of the ADONAI shall be saved. " ; "A saber: Se com a tua boca confessares a ADON Yeshua, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o ADONAI de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome de ADONAI será salvo." (Romans 10:9-13). "...Elohim hath given to us eternal life, and this life is in his Son." ; "E o testemunho é este: que Elohim nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho".(I John 5:11). "He that hath the Son hath life; and he that hath not the Son of Elohim hath not life." ; "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Elohim não tem a vida". (I John 5:12). For the wages of sin is death; but the gift of Elohim is eternal life through Yeshua HaMashiach Adoneinu" ; "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Yeshua HaMashiach nosso Senhor".(Romans 6:23).

Inquisição - Espanhola

Intervenção direta de Roma salva vice-chanceler real da fúria da Inquisição Espanhola, mas perseguição aos judeus continua

m processo inquisitorial com evidências suficientes para mandar dezenas de judeus à fogueira acaba de ser encerrado de maneira pouco comum na Espanha. Seu único réu, Alfonso de la Caballería, vice-chanceler do reino de Aragão, foi absolvido por interferência direta do papa Alexandre VI. O alto funcionário era acusado de organizar o grupo de judeus e conversos que, numa excepcional reação às perseguições sofridas, assassinou o inquisidor Pedro de Arbues há dezesseis anos. O Vaticano tem tentado impor alguma forma de controle sobre os abusos e o rigor sanguinário da Inquisição Espanhola, que responde diretamente à coroa, mas desde sua criação, em 1478, a temida instituição não sofria uma derrota desse porte. A reviravolta pode ter um importante efeito colateral: manter a Inquisição fora de Portugal por mais alguns anos, a despeito das pressões dos monarcas espanhóis em favor de um endurecimento ainda maior contra os judeus conversos em terras lusitanas.

Sem fornecer nenhuma justificativa sobre sua decisão, como é de hábito, o Vaticano encerrou com sua intervenção quase duas décadas de investigações do Santo Ofício espanhol, materializadas em mais de 500 páginas de depoimentos. O processo despertou grande atenção pela importante posição do acusado. Dom Alfonso, um dos maiores juristas da península, humanista de vasta cultura e braço direito do rei Fernando de Aragão, é um "cristão-novo", um dos milhares de judeus convertidos ao catolicismo, também conhecidos como "marranos", ou porcos na linguagem popular. Seu maior inimigo dentro da Espanha era ninguém menos que Tomás de Torquemada, o todo-poderoso inquisidor-geral e confessor particular da rainha Isabel de Castela, morto há três anos, em 1498. Não foi por acaso que dom Alfonso só alcançou a absolvição depois da morte de Torquemada. O inquisidor-mor conseguiu processar até um assessor importante do rei e talvez acabasse por levá-lo à fogueira. Fernando só impediu que dom Alfonso fosse encarcerado logo no início do processo.

O fervor católico do casal real, responsável pela perseguição sem precedentes desencadeada contra os judeus, convive com essas contradições. Tanto o rei quanto a rainha têm em seu círculo íntimo um grande número de conversos, às vezes tratados como patrimônio particular. "Todos os judeus do meu reino são meus, e minha é a obrigação de defendê-los, ajudá-los e mantê-los na justiça", chegou a dizer a rainha. "Isabel confia mais nos judeus batizados do que nos cristãos", comentou recentemente um visitante polonês, notando que as rendas das propriedades da rainha são administradas por conversos. Fernando del Pulgar, outro cristão-novo, foi secretário de Isabel até tentar abrandar a fúria persecutória que já levou à expulsão de grande parte da outrora extensa comunidade judaica na Espanha. Pulgar acabou rebaixado a cronista real – um castigo brando, comparado às torturas excruciantes e à morte na fogueira, reservadas a conversos menos importantes suspeitos de praticar sua religião em segredo.

Há muito Roma vem manifestando seu desagrado com os excessos dos autos-de-fé na Espanha. A absolvição de dom Alfonso foi uma vitória pessoal de Alexandre VI, o papa espanhol que conhece bem seus compatriotas, contra o fanatismo inquisitorial patrocinado pela rainha. O papa não engole o poder excepcional cedido aos monarcas espanhóis por uma inquisição sobre a qual detém a palavra final (veja quadro). Há alguns anos, tentou sem grande sucesso controlar os abusos cometidos nos porões de Torquemada, nomeando quatro assessores que deveriam abrandar os exageros mais flagrantes, como a aceitação incontestável de denúncias anônimas, a ausência de direito de defesa e os procedimentos secretos. A própria conversão forçada – e de outra maneira não pode ser chamada quando a alternativa é a expulsão e o confisco de bens – afronta os teólogos do Vaticano como contrária à doutrina cristã.

O clero ibérico tem outra interpretação, o que tem ajudado a rainha espanhola a estender a perseguição aos judeus e conversos para o território português. Para ceder a mão de sua filha Isabel ao rei dom Manuel II, ela obrigou o monarca a imitar o edito de expulsão dos judeus, promulgado em 1492 na Espanha. Sem muito entusiasmo, mas interessado na aliança política com seus poderosos primos espanhóis, dom Manuel I ordenou a expulsão dos judeus de Portugal em 1497. Logo em seguida, tentou dar um jeitinho português: promoveu com extrema violência a conversão forçada de todos que se encontravam em solo lusitano, na desastrada tentativa de manter no país os capitais necessários à empresa das explorações marítimas. Entretanto, quando os soldados começaram a arrancar dos pais judeus as crianças com menos de 13 anos para criá-las em lares católicos, o pânico se instalou. Muitos dos judeus mais endinheirados fugiram, rumando para o norte da África, os Países Baixos e até o império otomano, onde os seguidores de Alá demonstram mais tolerância religiosa do que a cristandade.

O confronto entre dom Alfonso de la Caballería e Tomás de Torquemada remonta a 1483, quando o dominicano foi nomeado inquisidor-geral de todos os reinos hispânicos. Com seu gestual teatralizado e sua oratória incendiária, o confessor da rainha lançou-se numa cruzada implacável contra os cristãos-novos suspeitos, real ou imaginariamente, de continuar a praticar sua religião original – sentimento complexo para o neto de uma judia conversa. Torquemada contou com o apoio entusiasmado dos monarcas, que se consideram escolhidos para implantar o cristianismo universal e assim propiciar a segunda vinda de Cristo. Fernando e sua rainha de ferro interpretaram o feito mais importante de seu reinado – a conquista de Córdoba, o último reduto árabe em território espanhol – como um sinal divino para redobrar esforços de modo a impor o catolicismo a todos os seus súditos. Nessa tarefa, nem os danos causados à economia pela perseguição aos judeus, com cidades inteiras despovoadas e setores produtivos desorganizados, os fez vacilar. "Antes de estabelecer a Inquisição nas cidades de nosso reino, refletimos sobre os prejuízos que poderiam causar para o artesanato e o comércio. Mas em nosso zelo por nossa santa fé colocamos o serviço do Senhor acima de nossos outros interesses", afirmou Fernando de Aragão.

De início, havia cristãos-novos que acreditavam ser possível receber dos inquisidores um atestado de autenticidade religiosa que lhes permitiria continuar a vida. O próprio Alfonso de la Caballería tratava a Inquisição como instrumento necessário à centralização do poder nas mãos do soberano. "Mantive várias negociações com judeus, mas sempre no exercício de minhas funções oficiais, tudo dentro dos limites da lei", defendeu-se ele no processo. Em particular, parece que fazia mais do que isso. "Ele me dissuadiu de converter-me ao cristianismo", declarou o comerciante Moses Haninai. "Nossas vidas dependiam de mestre Alfonso", diz o rabino Levi ben Shemtob, que após a expulsão dos judeus da Espanha, em 1492, veio viver em Portugal.

O vertiginoso crescimento da violência inquisitorial foi o motivo que levou um grupo de judeus conversos a assassinar o inquisidor Pedro de Arbues na noite de 16 de setembro de 1485, dentro da catedral de Zaragoza. Em resposta, Torquemada desencadeou uma onda repressiva violentíssima mesmo para os padrões da Inquisição. Em poucos dias, mais de 200 pessoas foram queimadas vivas sob acusação de envolvimento com o crime. A partir de então, muitos membros das mais ilustres famílias de Aragão e Navarra passaram a figurar nos autos-de-fé, incluindo o vice-chanceler Alfonso de la Caballería. Com poder quase ilimitado, Torquemada chegou a afrontar em público os próprios reis católicos, seus patronos e companheiros ideológicos, comparando-os a Judas em sua traição a Cristo. Depois da conquista de Granada aos mouros, em janeiro 1492, Fernando e Isabel passaram a discutir a sério a expulsão dos hebreus. Quando a notícia vazou para a comunidade judaica, ela reuniu a quantia de 30.000 ducados em ouro, oferecida aos monarcas sob pretexto de um prêmio pela conquista de Granada. Por breves momentos, os soberanos hesitaram. Foi quando Torquemada os abordou publicamemte com um discurso inflamado. "Judas vendeu seu mestre por 30 dinheiros. Agora o querem vender novamente, por 30.000", disse, agitando compulsivamente um crucifixo. O episódio precipitou o edito de expulsão, assinado em 31 de março de 1492. Desde então, cerca de 170.000 judeus foram obrigados a sair da Espanha.

Até a morte de Torquemada, mais de 2.000 pessoas foram queimadas vivas na Espanha. O número é alto, já que só seguem para a fogueira aqueles que negam a confissão a seus torturadores. A imensa maioria deixa-se "reconciliar" com a Inquisição no decorrer do martírio. Uns poucos, como dom Alfonso, escapam graças à sua posição social e, no caso, à providencial intervenção de Roma. São casos isolados. A regra é a perseguição generalizada, de um alcance tal que ainda haverá de se refletir em outros rincões da Europa cristã.

Édito de Extermínio dos Judeus (II) - Pérsia

Ó Deus, não estejas em silêncio! Não cerres os ouvidos nem fiques impassível, ó Deus! Porque eis que teus inimigos se alvoroçam, e os que te aborrecem levantaram a cabeça. Astutamente formam conselho contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidos. Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel. – Salmos 83:1-4

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Enquadramento Bíblico da Festa do Purim

É decretada a morte para todos os Judeus

Ester foi rainha na corte de Assuero, rei Persa que a História identificou como Xerxes. Na verdade, ela foi a sua segunda rainha. Antes dela, reinou Vasti, mas a sua conduta desagradou profundamente ao rei, pelo que foi afastada (Cap. 1).

Ester era judia, e antes de chegar ao palácio, vivia com Mordecai, seu tio. Mordecai "fora transportado de Jerusalém com os cativos que foram levados com Jeconias, rei de Judá, ao qual transportara Nabucodonosor, rei de Babilónia. Este criara a Hadassa (que é Ester, filha do seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era moça bela de aparência e formosa à vista; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mordecai a tomara por sua filha" (2:6-7).

A acção tem lugar, pois, no século V a.C., em Susã, capital administrativa do Império Persa. Por divergências entre Mordecai e Hamã (o homem mais poderoso na corte do rei – 3:1), divergências que se prendiam com a forma como Mordecai não honrava Hamã, este decide vingar-se, não somente na pessoa do seu inimigo, mas de todo o povo judeu:

Ester 3:5 Vendo, pois, Hamã que Mordecai não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. 6 Porém, em seus olhos, teve em pouco o pôr as mãos só sobre Mordecai (porque lhe haviam declarado o povo de Mordecai); Hamã, pois, procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mordecai.

Nasce, desta forma, um Édito de Extermínio que a Bíblia nos relata como sendo o segundo da História de Israel. Um primeiro Édito tinha sido promulgado pelo Faraó do Êxodo. Falhou nos seus intentos, tal como este iria falhar. Mas, por agora, o veneno produzia o efeito desejado:

Ester 3:8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar. 9 Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. 10 Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. 11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. 12 Então, chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e conforme tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. 13 E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é mês de adar), e que saqueassem o seu despojo. 14 Uma cópia do escrito para que se proclamasse a lei em cada província foi enviada a todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia. 15 Os correios, pois, impelidos pela palavra do rei, saíram, e a lei se proclamou na fortaleza de Susã; e o rei e Hamã se assentaram a beber; porém a cidade de Susã estava confusa.

O Jejum de Ester

No palácio, Ester assistia aos preparativos para o extermínio do seu povo. É o tio quem a sensibiliza a fazer algo pelos judeus. Em resposta, Ester proclama um jejum de três dias, findos os quais "enfrentaria" o rei no seu pedido de misericórdia. Isto é o que hoje em Israel se conhece como "O Jejum de Ester"!

Ester 4:13 Então, disse Mordecai que tornassem a dizer a Ester: Não imagines, em teu ânimo, que escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus. 14 Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? 15 Então, disse Ester que tornassem a dizer a Mordecai: 16 Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço.

Ester organiza um banquete restrito a Xerxes e Hamã. Radiante pela honra, Hamã recolhe a casa, sem antes presenciar mais uma vez um Mordecai sem disposição para se lhe prostrar. (Mal) Aconselhado pela mulher, ergue uma forca destinada ao seu arqui-inimigo, decidido a vingar os vexames.

Entretanto, no palácio, sem poder dormir, Xerxes mergulha nas crónicas do reino, onde encontra registos da fidelidade de Mordecai ao seu governo. Toma então a decisão de lhe atribuir honras reais, e é o próprio Hamã quem, sob grande humilhação, é escolhido para executar a tarefa.

No palácio, chega a hora do banquete. Ester clarifica perante o rei a conspiração de Hamã, e este é finalmente desmascarado:

Ester 7:3 Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.
4 Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.
5 Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?
6 E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.


Autorizados a resistir

A forca que tinha sido preparada para Mordecai, serviu afinal para Hamã. Uma vez que os decretos feitos em nome do rei e selados com o seu anel não podiam ser revogados (8:8), é concedido aos judeus a possibilidade de se defenderem perante todos os que estavam dispostos a exterminá-los:
Ester 8:8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.
9 Então, foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo e no mês terceiro (que é o mês de sivã), aos vinte e três do mesmo, e se escreveu conforme tudo quanto ordenou Mordecai aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos maiorais das províncias que se estendem da Índia até à Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo a sua escritura e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo a sua escritura e conforme a sua língua.
10 E se escreveu em nome do rei Assuero, e se selou com o anel do rei; e se enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo e que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei.
11 Nelas, o rei concedia aos judeus que havia em cada cidade que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, e matarem, e assolarem a todas as forças do povo e província que com eles apertassem, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus despojos,
12 num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar.
13 E uma cópia da carta, que uma ordem se anunciaria em todas as províncias, foi enviada a todos os povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se vingarem dos seus inimigos.
14 Os correios, sobre ginetes das cavalariças do rei, apressuradamente saíram, impelidos pela palavra do rei; e foi publicada esta ordem na fortaleza de Susã.


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Os intentos de Hamã tiveram o mesmo destino que os de Faraó: o fracasso. Ainda desta vez, Deus não permitiu que o povo judeu fosse totalmente aniquilado:

Ester 9:1 E, no mês duodécimo, que é o mês de adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos seus aborrecedores.

O Nome de Ester

No capítulo 2, versículo 7, é-nos dito que Hadassa é Ester. Ora, isso não significa que os nomes Hadassa e Ester tenham o mesmo significado, como muitas vezes se ouve. Significa, sim, que eram nomes da mesma pessoa. Na verdade, um nome é de origem persa, Ester, que significa "uma estrela", e outro de origem hebraica, Hadassa, que significa "murta", um símbolo de vitória. Essia, Essie, Ettie, Estella e Estelle são algumas das variantes.

Coordenação de Eduardo Fidalgo

Publicada por Beit Israel em terça-feira, 10 de Março de 2009 às 17:07

Fonte: http://beit-israel.blogspot.com/search/label/Israel%20na%20Hist%C3%B3ria%20-%20Hist%C3%B3rias%20de%20Esperan%C3%A7a%20e%20Desespero

Édito de Expulsão dos Judeus (I) de Portugal

Aqueles que ignoram a História estão condenados a repetir os seus erros... Édito de Expulsão (I) de Portugal (de judeus e mouros) Portugal, vila de Muge, 5 de Dezembro de 1496. Pressionado pelas exigências dos Reis Católicos no âmbito de uma cláusula do seu próprio casamento com a princesa D. Isabel, filha daqueles reis, D. Manuel I de Portugal promulga o Édito de Expulsão. Neste decreto, D. Manuel, expulsa do território nacional não só os judeus mas também os mouros, dando-lhes um prazo limite para permanecer no país de 10 meses, o mesmo é dizer, até finais de Outubro. No que tocava aos judeus, o rei estava plenamente ciente da importância que aquela comunidade representava, nomeadamente na vertente económica. Dessa forma, a gestão desta matéria caracterizou-se por um conjunto de avanços e recuos, que tão depressa cumpriam os trâmites requeridos para o casamento como observavam o melhor para o reino lusitano. Assim, para os judeus que quisessem receber as águas do Baptismo havia liberdade de permanecer. Os que não o fizessem, ficariam sujeitos à pena de morte e ao confisco dos bens. Mais tarde, medidas que dificultavam a saída dos judeus foram implementadas. Mas Espanha pressionava, e a própria infanta D. Isabel manifestou abertamente ao rei a sua posição, ao declarar: "só entrarei em Portugal, quando estiver limpo de infiéis". Ficava clara, deste modo, não só a intolerância religiosa espanhola, como a permeabilidade do reino português às exigências externas. O texto manuelino era do seguinte teor:
Que Judeus e Mouros se saiam destes Reynos, e nom morem, nem estem nelles. Porque todo fiel Christão sobre todas as cousas he obriguado fazer aquellas que sam seruiço de Nosso Senhor, acrecentamento de sua Sancta Fee Catholica, e a estas nom soomente deuem pospoer todos os guanhos e perdas deste mundo, mas ainda as próprias vidas, o que os Reys muito mais inteiramente fazer deuem, e sam obriguados, porque per Jesu Christo nosso Senhor sam, e regem, e delle recebem neste mundo maiores merces, que outra algua pessoa, polo qual sendo Nós muito certo, que os Judeus e Mouros obstinados no ódio da Nossa Sancta Fee Catholica de Christo nosso Senhor, que por sua morte nos remio, tem cometido, e continuadamente contra elle cometem grandes males, e blasfémias em estes Nossos Reynos, as quaes nom tam soomente a elles, que sam filhos de maldiçam, em quamto na dureza de seus corações esteuerem, sam causa de mais condenaçam, mas ainda a muitos Christãos fazem apartar da verdadeira carreira que he a Sancta Fee Catholica; por estas, e outras mui grandes e necessarias razões, que Nos a esto mouem, que a todo Christão sam notorias e manifestas, a vida madura deliberaçam com os do Nosso Conselho, e Letrados, Determinamos, e Mandamos, que da pubricaçam desta Nossa Ley, e Determinaçam atá per todo o mez d’Outubro do anno do Nacimento de Nosso Senhor de mil e quatrocentos e nouenta e sete, todos os judeus, e Mouros forros, que em Nossos Reynos ouuer, se saiam fóra delles, sob pena de morte natural, e perder as fazendas, pera quem os acusar. E qualquer pessoa que passado o dito tempo teuer escondido alguu Judeu, ou Mouro forro, per este mesmo feito Queremos que perca toda sua fazenda, e bens, pera quem o acusar, e Roguamos, e Encomendamos, e Mandamos por nossa bençam, e sob pena de maldiçam aos Reys Nossos Socessores, que nunca em tempo aluu leixem morar , nem estar em estes Nossos Reynos, e Senhorios d’elles, ninhuu Judeu, nem Mouro forro, por ninhua cousa, nem razam que seja, os quaes Judeus, e Mouros Leixaremos hir liuremente com todas suas fazendas, e lhe Mandaremos paguar quaesquer diuidas, que lhe em Nossos Reynos forem deuidas, e assi pera sua hida lhe Daremos todo auiamento, e despacho que comprir. E por quanto todas as rendas, e dereitos das Judarias, e Mourarias Temos dadas, Mandamos aas pessoas que as de Nós tem, que Nos venham requerer sobre ello, porque a Nós Praz de lhe mandar dar outro tanto, quanto as ditas Judarias, e Mourarias rendem. Coordenação de Eduardo Fidalgo Publicada por Beit Israel em terça-feira, 4 de Novembro de 2008 às 08:07 Fonte: http://beit-israel.blogspot.com/2008/11/dito-de-expulso-de-portugal.html http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Segunda-feira, Agosto 30, 2010

Mentiras de Colombo em Portimão e Valladolid

Cristóvão Colon – palestras do pesquisador e autor Manuel Rosa
CUBA, ALENTEJO – Provas da Mentira Histórica do “Colombo Italiano”, palestra na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (Portimão) promovida pela Associação Cristóvão Colon e a Câmara Municipal de Portimão, Sábado, 9 de Outubro pelas 18:30. Serão convidados Nuno Campos Inácio (Genealogia do Algarve), José de Matos Anastácio (Associação Cristóvão Colon) e Manuel Rosa que se desloca dos Estados Unidos para apresentar alguns resultados da sua investigação de 20 anos sobre o descobridor das Américas com uma sessão de autógrafos do seu novo livro COLOMBO PORTUGUÊS-NOVAS REVELAÇÕES (Esquilo, Lisboa, 2009).
A história de “Colombo” tem gerado enorme controvérsia durante séculos e ultimamente essa controvérsia tem ainda aumentado devido a vários factos novos que mostram uma história completamente diferente daquela que nos ensinaram na escola. Novas técnicas, como ADN e a Ciência Forense estão a derrubar ideias secularmente mantidas sobre o descobridor das Américas e agora tudo indica que “Colombo” não era afinal um plebeu italiano, mas sim um nobre português que trabalhava secretamente para D. João II em Castela.
Esta palestra irá mostrar, com factos sobre a genealogia de Filipa Moniz, esposa de “Colombo”, que a história contada era um verdadeiro “Conto de Fadas”. Manuel Rosa, historiador Luso-Americano que lança esta semana em Espanha um novo livro com titulo «COLÓN. La Historia Nunca Contada» apresentará em Portimão alguns resultados da sua investigação provando que era falsa a história que nos ensinaram.
Manuel Rosa, um membro fundador da Associação Cristóvão Colon, estará também na Sociedade de Geografia de Lisboa no dia 11 apresentando “A Esposa de Colombo - Comendadora de Santiago” palestra que será também repetida no dia 14 de Outubro em Espanha, na Casa Museo Colón de Valladolid. Apenas há alguns meses, no dia 15 Junho, Alfredo Pinheiro Marques, historiador português, apresentou na Casa Museo Colón, o tema “A Continuidade da Fraude Científica do ‘Colombo Português’, no Âmbito da Lamentável Situação da Historiografia Portuguesa nos Inícios do Século XXI” atacando os trabalhos de membros da Associação Cristóvão Colon. No dia 14 será a vez de Manuel Rosa responder na mesma Casa Museo Colón quem é que se baseia em factos e quem em fantasias. Quem se apoia em fraude e quem desvenda a verdadeira fraude.
A Genealogia do Algarve (www.genealogiadoalgarve.com) é um portal de genealogia, que pretende divulgar as relações familiares de todos aqueles que nasceram, casaram, viveram ou faleceram no Algarve. Realizado com o apoio dos Municípios do Algarve, já foram apresentados os dados relativos à freguesia de Portimão.
A Associação Cristóvão Colon, fundada a 20 de Maio de 2008, tem a sua sede na vila de Cuba e é uma associação sem fins lucrativos, absoluta e totalmente independente de quaisquer ideias ou organizações políticas, religiosas e/ou filosóficas, sendo apenas norteada pela sua finalidade. A finalidade da ASSOCIAÇÃO é defender, por todos os meios legítimos, a nível mundial, a Portugalidade do navegador CRISTÓVÃO COLON, promovendo a divulgação dos respectivos factos históricos e está, neste momento, preparando uma casa exposição «Centro Cristóvão Colon» que será inaugurado brevemente na Vila de Cuba.
Tags: Alentejo, Cristovão Colon, cuba

Segunda-feira, Agosto 09, 2010

“A Esposa de Colombo – Comendadora de Santiago”

A Esposa de Colombo – Comendadora de Santiago 11 de Outubro de 2010 17:30 Conferência do Sr. Manuel da Silva Rosa, promovida pela Secção de História e subordinada ao tema: “A Esposa de Colombo – Comendadora de Santiago” Introdução a cargo do Dr. Rui Pinto, Presidente da Secção de História. Esta Sessão realiza-se na sede da SGL (Anfiteatro) no dia 11 de Outubro de 2010 pelas 17.30 horas.

Segunda-feira, Agosto 02, 2010

Raccolta Colombiana - Provas da Falsidade Histórica

Documentos decisivos que provam a mentira do Colombo tecedor de lã Genovês ser o mesmo Almirante e Vice-rei Colon.
Entre toda a controvérsia do Colombo Italiano e do Colon Português uma colecção de livros enormes vem sempre recomendada pelos académicos do mundo como a prova final de quem era realmente o Almirante das Índias e onde nascera.
Esses livros são nada mais nada menos do que a Raccolta di documenti e studi pubblicati dalla R. Commissione colombiana, pel quarto centenario dalla scoperta dell'America publicada pelos Genoveses para celebrar os 400 anos da descoberta das Américas.
Infelizmente os próprios académicos que nos mandam ir ler esse conjunto da "Raccolta Colombiana", que contém mais de uma dúzia de livros, nunca tal os leram nem sequer os viram - nem de perto nem de longe - porque não lhes interessa saber a verdade mas somente apoiar aquilo que as academias do mundo decidiram ser "a verdade".
Eu, pelo contrário, como procuro a verdade sem algum preconceito vou ler todos os livros que me indicam conter algo de importante e tenho lido várias vezes a Raccolta.
Vários dos livros nesta obra nem sequer tratam do Almirante mas sim doutros temas como Cabotto, Paolo Toscannelli, a declinação magnética, etc. A maioria do conteúdo destes livros é uma repetição dos documentos encontrados em Espanha e em livros de autores como Harrisse, sem o qual, aparentemente Génova nada saberia sobre o seu "Colombo Genovês."
Incrivelmente por 400 anos não existia em Génova uma só genealogia do seu grande herói. Pois por 4 séculos ninguém por lá sabia de onde veio nem quem era esse "Colombo." Era tanto desconhecido em Génova a ideia que o Almirante foi um Colombo de Génova que teve que ser um Americano, Henry Harrise, quem despertou o interesse pelo tema naquela cidade no século XIX.
No livro mais importante nesta Raccolta, (o único que interessa já que os outros uns são repetição de documentos em Espanha e outros fora do tópico) aquele que contém os 77 documentos, que segundo os historiadores do mundo contém a "prova", não vem uma só imagem desses documentos. Em vez disso, vem uma transcrição e uma legenda apontando para onde o documento deve ser encontrado. Parem e pensem! O mais importante que se buscava com esta obra (titulada "Recolha de documentos...") era mostrar a documentação de Génova mas não se mostra a imagem de um só desses 77 documentos sobre a família de tecedores de lã de Génova e Savona. É como se esses documentos não existissem.
Pelo contrário esforçaram-se para meter imagens das cartas originais do Almirante que se encontram em Espanha como se essas fizessem parte da prova de alguma coisa.
Não duvido que a Commissione colombiana que trabalhou nesta obra sabia muito bem aquilo que fazia quando decidiu não incluir facsimiles dos supostos documentos de Génova e de Savona. Pois se esses documentos deveras existem seria muito mais fácil para investigadores como eu apontar as falsidades olhando para uma imagem em vez de uma transcrição. Ao mesmo tempo uma imagem poderia facilmente mostrar se os autores estão ou não a impor uma sua imaginada interpretação em vez de uma verdadeira transcrição.
Certo é que qualquer investigador que folhear estes livros sem estar ciente de outros factos, acreditará somente pelo peso deles, uns 40Kg, pelo tamanho deles, uns 60cm, e pela forma em que os autores escrevem como se não houvesse nenhuma duvida reforçando o seu preconceito do "Colombo Genovês." É também de maravilhar uma famiíia tão pobre e tão insignificante na sua sociedade como era a famiíia Colombo da Raccolta conseguir ter tantos documentos sobre si nos arquivos!!!
Estes livros foram publicados para convencer o mundo que o 1º Almirante das Índias era um Colombo tecelão da Génova e nada mais.
Como é que acham que os autores da Raccolta conseguem provar que o seu Colombo tecelão da Génova era a mesma pessoa que o 1º Almirante das Índias? Simples. Eles baseiam-se num documento em que o Almirante disse que tinha nascido em Génova. Que documento é esse? É o falso Mayorazgo de 1498!!!!
Incrível. Não provam que o Almirante era de Génova com os 77 documentos encontrados em Génova mas sim com um só documento em Espanha. Utilizaram um documento falso como a pedra chave de toda esta recolha de documentação e por isso não é de admirar que nada encaixe e que no fim o novelo todo se desenrola frente a alguém que conheça os factos.
Não é um trabalho sem preconceitos nem imparcial. Se fosse os seus autores teriam usado um pouco de critica e bom senso. Mas já que não foi assim vejo-me forçado a meter aqui uns poucos comentários sobre alguns desses documentos.
O documento acima prova que o Domenico Colombo e seu pai Giovanni Colombo eram simples tecedores de lã.
O documento acima prova que o Domenico Colombo era tão pobre que não podia paga umas meras 15 liras (330 maravedies) en 1464.
O documento acima prova que o Domenico Colombo era tão imcapaz de gerer os seus negócios que foi preso, tendo sido posto em liberdade a 22 de Setembro de 1470.
O documento acima prova que o laneiro Cristoforo Colombo era tanto pobre como seu pai Domenico Colombo que em vez de pagar a insignificante divida de seu pai pôs-se como devedor em lugar de seu pai.
O documento acima prova que o Cristoforo Colombo era verdadeiramente um "laneiro de Génova" em 1472 e que não era nenhum comerciante, navegador ou burguês como os historiadores portugueses têm inventado e tentado apoiar. NOTEM ainda que os autores parecem não acreditar que este e outros dos documentos apresentados aqui estejam nos archivos. Pois apontam para autores que mencionam os documentos como se a transcição nalgum livro vale mais que o original no archivo.
O documento acima prova que o laneiro Domenico Colombo continuava a viver como caloteiro sem meios para poder pagar as suas miseraveis dividas em 1472.
O documento acima prova que o laneiro Domenico Colombo continuava a viver como caloteiro sem meios para poder pagar as suas miseraveis dividas em 1473.
O documento acima prova que outra vez em 1474 o laneiro Domenico Colombo continuava a viver como caloteiro sem meios para poder pagar as suas miseraveis dividas.
O estranho documento acima, (que parece não se encontrar em lado nehum) prova que o laneiro Domenico Colombo fez uma procuração ao seu filho Bartolomeo Colombo. Aqui estamos perante uma polémica. O Bartolomeo Colombo, segundo os historiadores, estava a viver como cartógrafo em Lisboa já antes do Cristoforo Colombo ir lá ter. Então o papá faria uma procuração para um filho que não estava na provincia e em vez de fazer para o filho mais velho, o Cristoforo que também não estava na provincia, faze-a para outro filho mais novo. Então proque não fez a procuração para o Giacomo ou para a filha Bianchinetta, ou para o seu próprio irmão, o laneiro Antonio Colombo, em vez de fazer-la para um filho que estava ausente já por uma década?
O documento acima prova que o laneiro Domenico Colombo era tão imcompetente que em vez de ensinar o seu próprio filho como tecer lã, teve que pôr o Giacomo Colombo de 16 anos como escravo em casa de outro tecedor de panos para que o ensinasse como tecer.
O documento acima prova que o laneiro Giacomo Colombo andava a tecer lã em Savona em 1491 enquanto os Colons passeavam pelas cortes da Europa e que a pobre Bianchinetta era viva na altura em que os Colons faziam os seus testamentos em Espanha nos quais nem ela nem o seu filho Pantalino são mencionados.
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Sapeva ben dunque Antonio Gallo che cosa diceva, quando svelò pel primo la professione di tessitore di panni di lana in Domenico Colombo, e quella di cardatori od aiuti nel lanificio toccata ai figli Cristoforo e Bartolomeo, e notò la loro piccola istruzione, dicendoli «parvis letterulis imbuti» —pg 24
Però se l’attestazione di Diego Mendez non serve punto a provare la nascita in Savona di Colombo …Colombo «hera natural de la Saona» --pg 26
Domenico Colombo disgraziato girando de cittá a cttá, comprando spesso senza pagare, rivendendo o lasciando alla sua morte una terra che in difetto di pagamento gli antichi proprietari cercavano ripigliarsi. Pg 28
Come è naturale de un piccolo cadatore di lana, la puerizia di Cristoforo dovette passare inosservata, no potendosi prevedere da sì umili principii tanta gloria avvenire. Il Gallo soltanto sa che esso e il fratello Bartolomeo furono «parvis litterulis imbuti», come portava la loro condizione. Pg 29
Documento savonese, veniva qualificato come «lanerio de Janua” Pg 133
(Raccolta di documenti e studi pubblicati dalla R. Commissione Colombiana pel quarto centenario dalla scoperta dell’America, Parte II – Volume III. Roma, Auspice il Ministero della pubblica istruzione, MDCCCXCIIII - 1894)
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Testatmento der Don Diego Colon, irmão do Almirante, Las Cuevas de Sevilha, 24 de Fevereiro de 1515. Notem que não morreu pobre, mas não enviou um só tostão para a suposta irmã em Génova.
Dexaba dosmill ducados de oro en poder de Juan Francisco de Grimaldo é Gaspar Centurion, é más ochenta ducados en un porta cartas --- pg 184
Iten, mando que se paguem al padre fray Gregorio, capellan de la señora marquesa de Montemayor, tresmill maravedis en lismona. – pg 193 [A Marqueaa de Montemayor era deveras a Portuguesa D. Isabel de Noronha, bisneta de Enrique II, rey de Castilla e filha de Branca Dias Perestrelo, irmã da esposa do Almirante D. Cristóvão Colon. Era casada com o Marquês de Montemor, de D: João de Bragança irmão do 3º Duque de Bragança.]
Iten, mado que su paguen á Briolanza Muñiz diéz ducados de oro, en limosna que el dicho señor don Diego Colon mandó que le diesen; é mas, en su nombre (manda Gaspar Gorricio, testamenteiro), le fago gracia è suelta de siete ó ochomill maravedis que le debia ál dicho señor don Diego por préstamo—pg193
Don Diego Colon dexó en poder de Juan Francisco de Grimaldo é de Gaspar Centurion dosmill ducados de oro de contado – pg 194
Iten, mando que se dén á Juan Antonio Colon cient castellanos de oro – pg 195
Ai da pobre Bianchentta, irmãzinha completamente esquecida dos seus três ricos irmãos Colombos e de seus ricos sobrinhos que nem sequer uma Libra lhe deixaram nos seus testamentos em Espanha.
Testamento feito em 1509 de D. Diogo Colon, 2º Almirante onde deixa filho ou filha como herdeiro provando que não havia nenhum impedimento no mayorazgo de Colón para as fêmeas herdarem. Pois se houvesse impedimento em vez de deixar uma filha por herdeira, D. Diego Colon teria deixado todos os varões ainda vivos: Don Bartolomé Colon, D. Diego Colon e D. Fernando Colon, e só depois é que vinha a filha. Mas não foi assim porque não havia impedimento nenhum da fêmea herdar.
Manda treinta y cuatro. Iten, porque si Dios dispusiere de mi en tiempo que tuviese hijo legítimo sceso y herdero, ó hija herdera, que o fuese de edad para la gubernacíon y regimiento de mi estado y casa y hacienda, seria y es mi voluta qye en tal caso don Bartolomé Colon mi tio, y faltando él don Diego Colon mi tio, fuese y sea tutor y gobernador y lugrateniente del dicho hijo ó hija… -- pg 177
Só se não tiver filho ou FILHA então é que deveriam herdar os colaterais: Y si el dicho don Bartolomé mi tio fuere fallecido, dejo por mi herdero á don Diego Colon mi tio; y si el dicho don Diego mi tio fuere fallecido, dejo por mi herdero el pariente mas próximo á mi linea de los Colones – pg 177
.... aqui todos os tios Portugueses recebem uns tostões menos a pobre e mais necesitada tia em Génova
Manda décima. E mando que de la dicha lismogna del dicho diezmo serán dados por el padre don fray Gaspar, ó por quien de tal cargo tuviese, para las necesidades de la condesa de Benanico mi tia, (1) sobre cien ducados que tiene recebidos, todo lo que faltar para el cumplimiento de lo que yo mandé por una mi cédula.. (NOTA 1) e forse in luogo di «Benanico» è da lagere Benavente, città del regno di Leon … -- pg 174 [A Condessa de Benanico era deveras a Portuguesa Condessa de Penamacor, D. Catarina de Noronha, bisneta de Enrique II, rey de Castilla e filha de Branca Dias Perestrelo, irmã da Esposa do Almirante D. Cristóvão Colon. Carlos Calado foi o primeiro investigador a notar que BENANICO é uma corrupção de PENAMACOR].
Manda veintiseis. Item mando que á mi tia Brigulaga(1) Moniz serán dados por sus tercios vinte mil maravedis en cada un año mientras que viviere…(1) «Briolanza» cioè Violante – pg 176
Manda einte y ocho. Item mando que por las buenas obras que yo he recibido de doña Ana mi sobrina, mujer del jurado Barahona, -- pg 176
Testamento de Maria de Toledo, Santo Domingo, 27 de Setembro de 1548.
75. iten. Digo que me parece que á doña Ana Muñiz,(4) que es ama de mis hijos, que por quanto ella es muy buena y ha estado siempre en mi compañia, que le debe dar el almirante mi hijo mil ducados, para ayuda en su casamento(NOTA 4) fosse uma neta de Filipa Moniz? – pg 268
(Raccolta di documenti e studi pubblicati dalla R. Commissione Colombiana pel quarto centenario dalla scoperta dell’America, Parte II – Volume I. Roma, Auspice il Ministero della pubblica istruzione, MDCCCXCVI, 1896)
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Sobre a Filipa Moniz estes enormes livros nada dizem. Apenas duas linhas tiradas do testamento de D. Diogo Colon, 2º Almirante. Nem lhes servia dar noticias ao mundo sobre a nobreza da Filipa Moniz. Pois se dessem essa informação logo o mundo começaria a duvidar deste conto de fadas, o novelo começaria a se desenrolar já em 1892 e a farsa teria terminado. Por se ter censurado a linhagem e laços da Filipa Moniz, tanto em Itália como em Portugal, continuou esta História da Carochinha de pé. Está mais que provado que o Colombo da Raccolta não era um homem que andou nas universidades nem navegando durante a sua juventude, como se sabe que fez o Almirante Colon, o Colombo era nada mais que um pobre artesão sem dinheiro, recursos ou propriedades e andava em Savona e Génova tentando manter a cabeça a cima d'água. Hoje as coisas começam a mudar porque é facil de ver que o simples e pobre tecelão nunca podera casar com uma nobre da categoria da Filipa Moniz mesmo se ela não fosse comendadora da Ordem de Santiago era tia de grandes nobres do reino, filha, sobrinha e neta de nobres. Descendente de nobres de vários reinos e tão chegada ao trono de D. João II. Continuar a insistir que era perfeitamente normal um casamento entre uma nobre e um tecelão pobre, sem posto, sem educação e sem nada, é continuar a meter a cabeça na areia para não ver a verdade. As normas da época eram muito contrárias e não podemos atirar as normas fora só porque os genoveses dizem ter encontrado um, ou cinquenta Colombos que foram tecelões na sua cidade. Que nos interessa que houvesse tecelões em Génova se nada sobre eles encaixa na vida do Almirante? Se não encaixa não se deve forçar a encaixar porque nada bate certo como se pode ver claramente com esta Raccolta.
Livro de Privilégios em que se vê claramente que Colon foi um Vice-rei das Índias. Insistir que um qualquer pobre plebeu artesão seria feito um Vice-rei é dar aos leitores uma história de fantasia desenquadrada dos factos tal como das normas da sua época e roubando a Portugal a honra e glória que sempre mereceu receber deste episódio e missão secreta do misterioso Xpõval Colon em Castela.

Quinta-feira, Julho 08, 2010

A Bandeira do Divino Espirito Santo

Cristóvão Colon acreditava no culto do Espirito Santo. Culto Português inicado em Portugal pela Rainha Santa Isabel, apoiado pela Ordem de Cristo e divulgado hoje no Mundo pelos Açoreanos que conseguiram manter o culto vivo até hoje por viverem em terras bem afastadas da Inquisição. O Culto preapra o terreno para a vinda da Terceira Era: a Era do Espirito que seguirá a Era do Filho (Jesus Cristo) a qual seguiu a Era do Pai (Abraão). Festas de Espirito Santo - Mudança da Coroa, Madalena, Pico A Bandeira do Divino

Quarta-feira, Junho 30, 2010

Falsos Testemunhos e Testamentos Falsos

Como já é costume velho nesta batalha eu tenho sempre que defender aquilo que eu digo com documentos, ao contrário daquilo que faz quem apoia a teoria genovesa simplesmente dando nomes deste ou daquele autor como que se os autores fossem Deuses e as suas palavras fossem sagradas. Tudo aquilo que eu digo posso provar com documentação e mesmo que o Alfredo Pinheiro Marques vaia para Espanha se pronunciar sobre "A Continuidade da Fraude Científica do 'Colombo Português', no Âmbito da Lamentável Situação da Historiografia Portuguesa nos Inícios do Século XXI" sem sequer entender o Diário de Bordo de Colón e que a sua fã, Maria Benedita, anda constantemente a tentar manter a história falsa insistindo que o "mayorazgo colombino, aceite posteriormente nos Pleitos do mesmo nome" e que "enquanto não se provar a falsidade do Memorial de Pagos".. para ela "Colombo é o filho de Domenico e de Susana, etc, etc." mesmo não sendo ela "uma entendida em Colombo." Infelizmente eu tenho que me defender continuamente contra tais "não entendidos em Colombo" como são a Maria Benedita e como era seu tio Luis de Albuquerque e como é o Alfredo Pinheiro Marques, o João C. da Silva de Jesus autor do falhado blog da Pseudo-História Clolombina e uma camada de outros "não entendidos de Colombo" que em vez de estudarem o tema andam a lutar para que os livros de história continuem a impingir uma mentira sobre a história de Portugal. Ainda pior quando, em vez de irem beber aos documentos vão beber aos livros de outros que decidiram também sem se informarem bem se "¿Es apócrifo este documento, en el que dos veces declara don Cristóbal Colón que nació en Génova?" Por tudo isto vejo-me sempre forçado a apresentar informações para que os leitores decidam por si em que acreditar e como o testamento falso tem sido aceite por muitos sem saberem a situação do seu aparecimento e as dúvidas que causou até hoje ao ser fabricado por Baltazar Colombo cerca de 1586 para que este pretendente usurpador não parente pudesse tentar a sua sorte e tentar roubar por falsificação de documentos uma das maiores heranças do mundo. Aqui vão algumas scans das centenas de páginas em microfilm do Pleito da Suceção ao Ducado de Verágua publicadas em 1608 no fim do pleito. (as imagens podem ser vistas em maior tamanho carregando em cima de cada uma delas)

Segunda-feira, Junho 14, 2010

Espírito Santo em debate na Califórnia

A cidade de San José, na Califórnia, recebe de 24 a 27 de Junho o IV Congresso Internacional sobre as Festas ao Divino Espírito Santo. A iniciativa organizada pela Comunidade Portuguesa da Califórnia com o apoio da direcção regional das Comunidades vai promover durante três dias que estudiosos, dirigentes, observadores e voluntários provenientes das mais diversas partes do mundo onde se celebram as tradicionais festas ao Divino, examinem os vários aspectos destas manifestações multi-centenárias do povo açoriano onde quer que se tenham radicado e o desafio da sua preservação.
Para além do numeroso grupo de participantes de todos os pontos da Califórnia estão inscritos para este encontro representantes do Brasil (São Paulo, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Espírito Santo), Portugal (Lisboa, Aveiro e Alenquer), Bermuda, Canadá (British Columbia, Ontário, Montreal e Quebec),Açores (Faial, São Jorge, Terceira e São Miguel) e Estados Unidos (Massachusetts, Rhode Island, Flórida, Connecticut, Colorado, Nevada, Idaho e Hawaii). O grupo de apresentadores conta com investigadores, sociólogos, analistas, historiadores, antropologistas e líderes comunitários e representantes de irmandades e associações comunitárias.
Durante o encontro os congressistas terão a oportunidade de observar e participar numa típica celebração californiana em honra ao Espírito Santo, a nonagéssima sexta festa anual da Irmandade do Espírito Santo de San José, onde se esperam mais de cinco mil pessoas no desfile, na missa de coroação e para a tradicional refeição de sopas e carne.
Durante este congresso estarão abertas ao público exposições de pinturas e fotografias de vários artistas luso-americanos, artigos de arte e joalharia, coroas históricas do Divino Espírito Santo (algumas das quais com mais de 150 anos de existência) e capas de rainhas traçando a evolução deste aspecto único das celebrações na Califórnia.
ilha maior-Semanário N.º reg. 113224 Depósito Legal n.º 50808/91 Propriedade: Círculo de Amigos da Ilha do Pico Sede e Redacção: Rua Secretário Teles Bettencourt, 4-A, 9950-305 MADALENA

Segunda-feira, Maio 24, 2010

Cristóbal Colón era portugués y espía del rey Juan II

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Viernes, 07 de Mayo de 2010
Cristóbal Colón era portugués y espía del rey Juan II, según Manuel Rosa Cristóbal Colón era portugués y un espía del rey Juan II de Portugal que engañó a los Reyes Católicos "con la promesa de una ruta a la India por Occidente", según la tesis del escritor portugués Manuel Rosa.
Rosa, que ha presentado hoy su libro "Colón. La historia nunca contada" en la Escuela de Estudios Hispano-Americanos (CSIC) de Sevilla, sostiene que el almirante convenció a Fernando de Aragón e Isabel de Castilla para abrir una nueva ruta hacia la "falsa India" para dejar vía libre a los portugueses en la India verdadera y en África.
El escritor ha asegurado que en su libro, una perspectiva diferente de la tradicional historia de Colón, no quería escribir "otra historia fantasiosa, como las escritas hasta ahora", sino que pretendía "investigar cada pista hasta el final".
El libro de Rosa pone en duda que Colón fuera "un plebeyo genovés" que ascendió a capitán, y plantea que lo que mejor explica "las enigmáticas contradicciones alrededor de Colón" es que era un noble portugués.
Uno de los datos que según el historiador Antonio Vicente, que ha introducido la conferencia, dan credibilidad a este dato es la investigación sobre la genealogía de la mujer del navegante, ya que resulta poco creíble que hubiese podido casarse con Filipa Moniz, una noble portuguesa que vivía en un monasterio "donde sólo residían mujeres de clases pudientes".
Vicente ha afirmado que "por primera vez un portugués ha escrito sobre Colón sin certezas previas" y ha planteado dieciocho años de investigación "como un thriller policial", desarrollando cada hipótesis punto por punto. EFE
Fuente: www.hoy.es

Sábado, Maio 01, 2010

Historiadores, Histórias e Histeria no ano de 1892

Nicolau Florentino e os histriadores (A Mulher de Colombo, 1892)

Quinta-feira, Abril 15, 2010

SYMPOSIA: Scientific Excursions & Diversions “Christopher Columbus: A Spy Unmasked”

Duke Continuing Studies April 27
Manuel Rosa will tell us about his research, which indicates Columbus knew exactly what he was doing! His lecture is titled “Christopher Columbus: A Spy Unmasked” and will be a bird’s eye view of the subject with new details that suggest a new perspective on the explorer.
http://www.learnmore.duke.edu/olli/courses/tuesdays.asp