Séries Fundamentos da Fé
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Tem sido discutido em alguns grupos da Internet um tema intitulado: "Teoria das Duas Casas", ou Movimento Efraimita, e outro chamado Israelismo Britânico. Ambas as teorias repousam sobre a ideia ou mito das "Dez Tribos Perdidas".
Foram as dez tribos de Israel realmente perdidas?
Na tentativa de responder a essa pergunta, a princípio, vamos analisar um pouco as teorias anteriormente referidas (Teoria das Duas Casas e o Israelismo Britânico).
Gostaria de expressar minha gratidão ao falecido Dr. Charles Halff, da Fundação Judaico-Cristã - Christian Jew Foundation - CJF Ministries - pelas informações sobre as origens da ideia do Israelismo Britânico; e Dr.Rich Robinson, do Judeus por Jesus, pelas notas relativas à origem da teoria das Duas Casas.
É um estranho paradoxo que, enquanto os judeus são tantas vezes odiados, ultrajados e perseguidos, há muitos grupos de pessoas tentando alegar serem eles "judeus", ou seja, de origem israelita pelas 10 tribos.
Por exemplo, o Mormonismo ensina que os nativos americanos são descendentes dos israelitas que deixaram Jerusalém para viverem no Novo Mundo, antes da invasão e destruição da cidade [de Jerusalém] pelos babilônios. Outros dizem que as tribos israelitas são os que deram origem aos povos negros e aos orientais.
"Israelismo Britânico", a mais popular dessas teorias, ensina que falantes de língua inglesa, na Inglaterra, Europa Ocidental e Estados Unidos da América são descendentes das dez tribos "perdidas", do Reino do Norte de Israel. Defensores dessa ideia estão empenhados em provar que o povo britânico e norte-americanos são especialmente favorecidos por Deus e herdeiros das preciosas promessas das alianças com Israel. Apesar de quão bizarro e antibíblico serem esses ensinos, os defensores estão ansiosos para convencerem pessoas ingênuas com as suas "provas".
A outra Teoria, das Duas Casas -" Two House Theory" ou Movimento Efraimita, que tão rapidamente tem crescido, ensina que os membros das Igrejas (espalhadas pelo mundo e formada em sua maioria por crentes gentios) são essencialmente constituídos de pessoas "fisicamente" descendentes das dez tribos perdidas de Israel.
Há diversos paralelos que são marcantes na comparação entre as duas teorias, ambos os grupos (Anglo-israelitas e Efraimitas) :
- Constroem suas ideias sobre a história mítica das dez "tribos perdidas" do Reino do Norte.
- Buscam similaridades nos traços linguísticos das palavras encontradas no inglês com supostas bases de origens no hebraico.
- Afirmam proeminente status como herdeiro "primogênito" do suposto Efraimismo.
- Demonstram inata hostilidade contra o Catolicismo e o Judaísmo.
- Proclamam que o ensino que eles propõem é um "mistério" revelado somente através de seus "mestres".
- Argumentam que as tribos perdidas migraram para áreas onde se tornaram conhecidos como os saxões.
- Fazem menção da nobreza anglo-saxônica como prova de sua herança bíblico israelita.
Sem qualquer prova histórica ou bíblica evidentes para a sua doutrina, os defensores do Israelismo britânico - "British Israelism" têm produzido mapas, descrevendo migrações fictícias das dez tribos israelitas da área de Babilônia através da Europa para a Inglaterra. Eles também inventam um tipo peculiar de provas verbais. Argumentam que a palavra "Britânico", em inglês British, é derivado de duas palavras em hebraico: B'rith, que significa"aliança" e ish, que significa "homem". B'rith é pronunciado "Brit", já que os hebreus não sonorizam o "th". Assim, a tradução para Brit-ish, ficaria o"homem da aliança."
A verdade é que as palavras em hebraico "B'rith" e "ish" simplesmente são traduzidas como "pacto/aliança" e "homem", não "homem da aliança". Se fôssemos traduzi-la como uma frase, o mais próximo que podemos chegar é o "pacto do homem". As ligações entre as palavras com sons semelhantes em Hebraico e Inglês não são respaldadas pelos dicionários Oxford, Webster's Dictionary, ou qualquer outro estudo de palavra derivadas do Inglês, as duas línguas são pela linguística e etmologicamente, independentes.
Nós não temos tempo, no momento, para entrar em grandes detalhes sobre a origem dessas teorias, mas brevemente, podemos dizer que Israelismo Britânico originou-se em meados de 1600 como um argumento político para convencer Oliver Cromwell em permitir que os judeus retornassem à Inglaterra. A teoria ganhou apoio renovado no século 20, quando Herbert W. Armstrong da Mundial Igreja de Deus pregava estas doutrinas. Ele identificou a tribo de Efraim com a Grã-Bretanha, Manassés com os Estados Unidos, as outras tribos israelitas, para ele, estavam entre várias nações europeias, e Judá com os judeus.
Desde a morte de Armstrong, o ensino Anglo-Israel foi repudiado por sua igreja, junto com a maioria de suas outras heresias. Em novembro 1995 um artigo de Worldwide Church of God, intitulado: "Os Estados Unidos e Grã-Bretanha na Profecia", informou que a literatura anglo-israelita se baseia em"folclore, lendas, etimologia e genealogias duvidosas". E que não há registro de testemunhas oculares para qualquer migração das tribos israelitas por toda a Europa; nem genealogias antigas ou medievais relacionadas às famílias reais das ilhas britânicas com os israelitas.
Quanto à Teoria das Duas Casas, traçar o seu desenvolvimento é um pouco mais difícil. Os líderes-chaves incluem Angus e Batya Wootten e sua organização - Casa de Davi. E Koniuchowsky Moshe, que dirige a sua própria organização, "Your Arms to Israel" - Seus braços para Israel - com sede no condado de Broward, na Flórida. Segundo informações no seu site: o trabalho de Koniuchowsky começou em Nova York em 1984 como uma agência de evangelismo, chamado Ministério Messias é Deus.
Ambas as teorias cruzam as linhas denominacionais e não têm nenhuma organização de igreja oficial. Alguns grupos "britânicos israelitas" vão mais longe ao dizer que o povo escolhido de Deus, o Israel "verdadeiro", inclui apenas brancos, anglo-saxões, germânicos, e os povos aparentados com estes. Adão é dito ser o pai dos brancos apenas, e só os brancos têm o espírito divinamente implantado. Todos os povos não-brancos estão excluídos da obra redentora do Messias. O povo judeu é uma "raça de víboras", "semente de Satanás", "assassinos do Messias", e perseguidores do "Verdadeiro Israel de Deus." Essas idéias foram adotadas pelo denominado grupo Movimento de Identidade Cristã e Centro de Reavivamento Internacional, e por outras organizações extremistas religiosas, bem como por grupos políticos de extrema-direita e grupos de sobrevivência, como a Ku Klux Klan.
(Os que defendem uma raça "pura', ignoram que todos os fenótipos existentes sobre a face da terra vieram da bagagem genética de Adão passada a seus filhos e destes até Noé, o responsável em repovoar toda a terra após o dilúvio, através das gerações de Cam, Sem e Jafé. Depois de Babel, possivelmente, pequenos grupos com afinidades línguisticas se juntaram e migraram para regiões mais remotas da terra, onde se multiplicaram entre si com forte ligações endogâmicas. Gerando os povos com similaridade de aparência, linguagem, cultura etc, como vemos hoje nos povos asiáticos, africamos e europeus, os três grupos consensualmente aceitos como mongolóide, negróide e caucasóide.)
Outras organizações que compartilham destas mesmas crenças preconceituos incluem o Partido Nazista Americano, Nação Ariana, Associação Nacional para o Avanço das Pessoas Brancas (American Nazi Party, Aryan Nation, National Association for the Advancement of White People) e muitos outros. Nem todos os adeptos dessas teorias endossam esses extremismos anti-semitas. Mas as ideias racistas são facilmente derivadas da Teoria do Israelismo Britânico, por rebaixar os judeus e exaltar os anglo-saxões como "verdadeiro Israel". Grupos racistas revisionistas, não hesitam em reescrever a história, mal traduzindo as palavras e ignorando as advertências das Escrituras Sagradas contra tais práticas.
O ponto central para o Israelismo Britânico é a afirmação de que as dez tribos que constituíram o Reino do Norte de Israel foram dispersos e perdidas após os assírios terem invadido a Samaria. Fala-se que as dez tribos (excluindo o Judá e Benjamim, que formavam o Reino do Sul) não estavam representados, quando Esdras e Neemias trouxeram os cativos de volta para a terra em torno de 444 aC.
Veremos que não há apoio bíblico para este ponto de vista que, ironicamente, parece ter sido inventado pelos próprios judeus na Idade Média, para despistar perseguição e tentativas de aniquilamento.
A Enciclopédia Judaica diz que judeus da diáspora podem ter inventado essa idéia, na esperança de evitar a perseguição como "assassinos de Cristo". Esses judeus alegavam inocência, dizendo que eles nunca retornaram à Terra Santa, após a deportação do cativeiro assírio, séculos antes do "Cristo" (1901, vol. 12, p. 250).
Na verdade, pessoas pertencentes às antigas tribos de Israel nunca foram perdidas, exceto espiritualmente. Isaías profetizou que, embora o povo hebreu fosse disperso entre as nações, a sua nacionalidade nunca seria perdida, nem a sua identidade desconhecida. (Isaías 61:9)
Os judeus sempre foram reconhecidos como judeus e nunca perderam sua judaicidade. No entanto, aqueles que não crêem são de fato perdidos, espiritualmente, como uma pessoa de qualquer povo que não crê no Messias. E a descrença por parte de pessoas israelitas foi descrita pelos profetas de Israel. (Isaías 29:10-14).
Mais de 2500 anos atrás, Deus nos disse que o renascimento político de Israel seria revivido mas em um estado espiritualmente morto, até um tempo posterior, quando ELE der vida espiritual ao seu povo (Ezequiel 37:8-9). O Senhor também prometeu voltar a reunir todos os judeus e unir o seu povo amado para o grande reino milenar, por ocasião do retorno do Messias. (Ele os trouxe a Israel depois do Cativeiro Babilônico, para receber o Messias em sua primeira vinda. E eles precisam estar lá para recebe-lo, por ocasião de sua segunda vinda, para Reinar como o Melech Ben David.) (Isaías 11:11-13).
A alegação de que os judeus de hoje são descendentes apenas das tribos do sul (Judá e Benjamin), que se manteve fiel ao filho de Salomão Roboão não tem apoio bíblico. Pelo contrário, as Escrituras realmente refutam esta alegação.
Após a morte de Salomão, as dez tribos do norte estabeleceram um reino separado (Israel), sob o rei Jeroboão, que não era da Casa de Davi (1 Reis12:20).
Durante a época do reino dividido, muitos israelitas do Reino do Norte se identificaram com a Casa de Davi (leia por favor: 2 Crônicas 11:14-17;15:9; 19:4). Os termos "Israel", "Judá" e "Jacob" tornaram-se intercambiáveis. (Isaías 1:1-3; 48:1; 2Cronicas 19:1; 21:2).
Reis piedosos de Judá (particularmente Asa, Josafá, Ezequias e Josias) convocaram todas as doze tribos e ofereceram sacrifícios em seu nome (2Crônicas15:8-15; 19:4; 29:24, 35:18). Este é o ponto onde os que defendem os falsos ensinos "israelitas britânicos" erram mais seriamente. Eles insistem demaneira errônea que a divisão dos dois reinos entre Israel e Judá nunca cessou. A história mostra o contrário.
Os assírios levaram o Reino do Norte em cativeiro em 722 aC, e o Reino do Sul foi capturada pela Babilônia em 586 aC. Seguindo ambas as invasões, os judeus foram deportados para a mesma área geográfica geral (atual Iraque e Irã). Porque Babilônia e Assíria governaram grande parte no mesmo território, os cativos de Israel e Judá foram misturados. Ambos os grupos viviam como prisioneiros em condições semelhantes durante esse tempo, as divisões, inimizade e rivalidade entre Judá e Israel cessaram. Jeremias diz que os sequestradores não fizeram distinção entre Israel e Judá (Jeremias 50:33).
Posteriormente, o livro de Esther registra que o povo judeu estava espalhado por todo o Império Persa, e que Esther (juntamente com seu primo Mardoqueu), frustraram o plano de Haman, para destruir todos os judeus. Eles não só sobreviveram, mas atingiram alguma proeminência e prosperidade nas regiões do império. Eles não precisaram migrar para a Rússia, Europa Oriental, ou partes distantes da Ásia.
Depois do cativeiro, quando Esdras e Neemias levaram os dispersos judeus de volta à terra de Israel da Pérsia, aqueles que retornaram foram chamados de "todo Israel" ou "os filhos de Israel" ou "semente de Israel". (Esdras 6:16 - 17; 8:25, 35; 10:1; Neemias 7:73; 9:2).
O Decreto de Artaxerxes especificou que "todo aquele do povo de Israel" estavam livres para retornar a Jerusalém (Esdras 7:13). Certamente ninguém poderia argumentar que os que pertenciam às dez tribos fossem excluídos daquele retorno do cativeiro. Na verdade, a evidência mostra que eles voltaram de todas as tribos, enquanto outros permaneceram em posições de influência na Pérsia, mesmo alguns do reino do Sul.
Em 458 aC, Artaxerxes permitiu a Esdras, o escriba, e aos filhos de Israel retornarem para Sião com os sacerdotes e levitas (Esdras 7:7, 13; 8:35). A caravana de Esdras de mais de 1.800 famílias, foi composta por todos os "filhos de Israel", sem menção de distinções tribais. O Livro de Neemias também revelou que os integrantes de ambos os reinos anteriores ao cativeiro, participou da restauração. A palavra "judeu" é utilizado por onze vezes e"Israel" vinte e duas vezes, referindo-se ao mesmo povo.
Após o retorno do cativeiro, as palavras "judeu" e "israelita" tornaram-se termos sinônimos, referindo-se aos descendentes físicos de Abraão por meio de Jacob. Esquecendo-se mais as diferenças nacionais, a pureza sanguínea da linhagem foi a questão mais crítica. Esdras exigia que todas as esposas gentias, obviamente descrentes, fossem repudiadas (Esdras 10:2-11).
O remanescente retornado cresceu em número durante o governo grego (330-167 aC), o período dos Macabeus (167-63 aC), e do domínio romano herodiano (início em 63 aC).
Por volta do primeiro século, "os judeus" eram uma nação relativamente grande numericamente na ordem dos milhões. Além disso, mais judeus viviam estabelecidos na diáspora que na Terra Prometida. Aqueles da dispersão ainda olhavam para Jerusalém como seu centro nacional, presenvando a mesma história e tradições, crescendo sob as mesmas leis e instituições, e antecipando um futuro comum.
No Novo Testamento, não há nenhum indício de qualquer "tribo perdida de Israel". Na verdade, o termo hebreu foi usado de forma intercambiável com os termos "israelita" e "judeu".
Por exemplo, Nicodemos é referido como um "príncipe dos judeus" e um "mestre de Israel" (João 3:1, 10). Em Marcos 15:26 e 15:32, Yeshua é chamado de"Rei dos Judeus" e "Rei de Israel." Paulo (um benjaminita) chama-se a si mesmo de um judeu em Atos 21:39 e 22:3, um israelita em Romanos 11:1 e um hebreu em Filipenses 3:5. Podemos também notar que Ana, a profetisa, mencionado no livro de Lucas, era da tribo de Aser, uma das supostas "tribos perdidas".
Paulo também falou de todas as doze tribos ter esperança na ressurreição (At 26:7). Tiago, irmão de Yeshua, endereça sua epístola às "as doze tribos dispersas" (1:1). Pedro falou para os "homens da Judéia", abordando-os como "irmãos israelitas" (Atos 2: 14, 22).
Nas Escrituras, vemos que "hebreu," israelita" e "judeu" referem-se aos descendentes físicos do patriarca Jacob. Há uma razão muito importante porque estes três nomes são usados como sinônimos nas Escrituras: para enfatizar que todos os de Israel - todas as doze tribos - foram e ainda são O povo da Aliança de Deus, partilhando as mesmas promessas, bênçãos, maldições e destino.
O historiador judeu Flávio Josefo, escrevendo quase cem anos depois de MessiasYeshua, soube que as dez tribos israelitas não estavam "perdidas". Ele disse que estas "... Tribos estão além do rio Eufrates até agora, e são uma imensa multidão, a não ser estimado por números" (Antiguidades dos Judeus, Livro XI,capítulo 5, secção 2). Ele afirmou que os israelitas permaneceram "além do Eufrates" a leste de Jerusalém, não a oeste da Grã-Bretanha ou das Américas como a Teoria do Israelismo Britânico argumenta. Além disso, temos muitas provas extra-bíblica de uma presença judaica contínua na região da Babilônia.
Em seu comentário sobre o livro de Tiago, Jerônimo, o tradutor da Vulgata Latina, observou que as dez tribos ainda estavam na Pérsia, em sua época (AD 331-420). Ainda em 1835 dC, um médico missionário, Dr. Asael Grant, localizou integrantes das dez tribos na região da Assíria e da Média ou nos países atuais de Iraque e Irã. Em tempos muito recentes (após a revolução islâmica no Irã), o aiatolá Khomeini expulsou centenas de judeus persas, que se estabeleceram nos Estados Unidos.
Então, onde estão as Tribos de Israel agora? A Palavra de Deus responde a esta questão tão claramente que ninguém deve perder-se em qualquer duvida. Deus declarou através de Moisés que Israel iria ser arrancado da Terra Prometida e disperso até os confins da terra (Deuteronômio 28:63-64). Com o cativeiros assírio-babilônico, Deus cumpriu esta palavra, e novamente o fez, depois que Roma tomou Jerusalém em 70 dC, (e depois por volta de 135 com o terrivel imperador romano Adriano -Pvblivs Aelivs Hadrianvs, grande perseguidor dos judeus, que além de esmagá-los tentou mudar o nome de Jerusalém para "Aelio Capitolina," o que históricamente não foi aceito, mas a troca do nome da Terra de Israel para Síria Palestina foi assimilado pelos historiadores que muitas vezes até levam o termo Palestina para os dias de Abraão!! A terra, geopolítica e biblicamente, era designada de Canaã, Terra de Israel, Judéia, Galiléia e Samaria, nunca encontramos o termo Palestina no texto biblico, exceto nos mapas erroneamente legendados).
Mas, apesar da incrível perseguição e tribulação, um remanescente de Israel sempre sobreviveu as mais variadas tentativas de aniquilamento e têm preservado sua identidade judaica intacta por todos esses milênios. (O reavivamento da língua hebraica é mais um dos tremendos milagres de HaShem, com seu povo).
Deus disse que Israel retornaria à sua terra (Deuteronômio 30:1-5, Isaías 66:8), e agora Ele tem feito isso. Com o restabelecimento de estado de Israel em 1948, vimos um incrível cumprimento daa profecias. (Isaías 66:8 é uma delas).
Que outras nações foram conquistadas e dispersas e puderam outra vez recuperar seu antigo território e ganhar a soberania de um Estado dois mil anos depois? Quem testemunharia para a loucura de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, e imaginaria que os judeus sobrevivessem e se reestabelecessem naTerra Santa? Mas, como foi divinamente predito, Israel iria resistir e se tornar uma nação (Ezequiel 36:24, 37: 16-22; Jeremias 23:8; 31:1).
E é essa identidade nacional e religiosa a mais forte prova extra bíblica contra tais teorias das dez tribos perdidas. Onde quer que os filhos de Israel habitem, eles mantem - sempre que possível, a celebração do Sábado (Êxodo 31:16-17). Mas os britânicos não têm esse costume nacional, nem cultural ou étnico como os judeus. Os judeus estiveram "Muitos dias sem rei e sem príncipes,..." (Oséias 3:4). Isso pode ser dito dos judeus, especialmente depois de 70 dC, mas certamente nunca dos ingleses, muitos dos quais se orgulham de sua família real. Os judeus foram exortados para manter a celebração da Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos. Mas os britânicos ou americanos, como uma nação, nunca observaram estas festas.
Tanto a Bíblia e a história tornam claro que os povos anglo-saxões e os israelitas são completamente distintos, cujas diferentes costumes, lendas, padrões de vida, revelam nomes de origens distintas. Não é bom confundir a questão étnica com as idéias que as teorias do Israelismo Britânico, Mormonismo, ou as Teoria das Duas Casas propem. Estas doutrinas distorcem as Escrituras e a História, e tendem a estimular o racismo - muitas vezes contra os judeus. Tais teorias são distrações diabólicos concebidas para desviar a nossa atenção da questão mais importante, ou seja, que o destino eterno de cada pessoa não depende de descendência étnica ou de nacionalidade, mas apenas em estar ou não estar "em Cristo" no Messias.
Paulo nos diz em Gálatas 3:28 que existe apenas duas classes significativas de pessoas: os crentes (ou salvos) e incrédulos (ou perdidos). Todas as outras distinções são importantes para Deus na medida em que a salvação está em causa. No entanto, o Novo Testamento distingue os judeus de outros incrédulos, (1 Coríntios 10:32), a fim de enfatizar que Deus não esqueceu a sua relação singular com os judeus - nem, aliás, Ele poderia. Deus ainda ama os judeus e tem um plano especial para eles (Isaías 49: 14-16). É antibíblico e simplesmente errado tomar as promessas que Deus deu a Israel e aplicá-las a outro povo.
A Bíblia nos garante que Deus vai cumprir cada promessa que fez com os judeus: "... Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11:29). Deus disse a Abraão: "... Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei os que te amaldiçoarem e que todas as famílias da terra serão abençoados nele-o descendente deAbraão." (Gênesis12:3). Esta promessa a Abraão e aos descendentes escolhido através de Jacó, nunca foi revogada.
Na verdade, essa promessa de Deus foi cumprido na história tantas vezes que, se os homens raciocinassem, veriam quão lógico seria desenvolver o interesse em abençoar todos os judeus ao seu alcance e combater o anti-semitismo, a fim de que essa prática vá desaparecendo progressivamente!
Há aqueles que querem continuar a amaldiçoar Israel. Mas a responsabilidade, do membro como Corpo do Messias, é de abençoar os Seus irmãos judeus - e, especialmente, para compartilhar o evangelho com eles. Independentemente de como os nossos esforços são recebidos. Podemos descansar na certeza de que a Palavra de Deus não voltará vazia; não deve voltar sem cumprir o que ELE deseja, sem ter êxito na questão para a qual ELE determinar (Isaías 55:11).
(Portanto, podemos refletir que Isaías 49:6 nos ensina que o Messias viria para a nação judaica, como uma totalidade, não apenas para duas tribos!!).
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Um comentário:
ESCREVEU Á VERDADE...O POVO JUDEU...É O POVO...AMADO POR POR DEUS...ISTO ESTA MUITO CLARO NAS ESCRITURAS...NAS PROFECIAS...
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