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Israel se prepara para interceptar outro navio humanitário 1 Jun 2010, 2:47 pm
O vice-ministro da Defesa de Israel, Matan Vilnaí, afirmou que o país está pronto para nova interceptação
Apesar da condenação internacional à operação que causou a morte de ao menos nove ativistas a bordo de embarcações com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, Israel afirmou que se prepara para impedir o acesso do navio irlandês Rachel Corrie, cuja chegada a Gaza está prevista para entre hoje e amanhã. A informação é do jornal espanhol El País.
Em declaração à rádio do exército, o vice-ministro da Defesa de Israel, Matan Vilnaí, assegurou que o país "não permitirá que se rompa o bloqueio a Gaza", apesar do ocorrido com a Frota da Liberdade.
Nove pessoas morreram e quase 40 ficaram feridas no ataque aos seis navios que formavam a Frota da Liberdade, que levava ajuda humanitária a Gaza e foi abordada pelo exército israelense em águas internacionais na madrugada de segunda-feira.
Países aliados e inimigos fizeram duras críticas ao governo de Israel pelo ataque. É a primeira vez que o premiê Benjamin Netanyahu, que chegou ao poder em março de 2009 após a formação de uma coalizão de direita, enfrenta uma onda de críticas desta magnitude da opinião pública de seu país, após uma de menor intensidade em março após a pior crise diplomática com os EUA em décadas.
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Quem comandava a Flotilha de Gaza? 1 Jun 2010, 2:45 pm
Quem é Bülent Yildirim, principal líder da ONG IHH que chefiava a aventura da "Flotilha de Gaza" contra a soberania Israelense
Descrição fornecida no site ITIC - Centro de Informação e Inteligência contra o Terrorismo.
IHH, que desempenha um papel central na organização da frota para a Faixa de Gaza, é um fundo de ajuda humanitária turca, com uma orientação radical islâmico anti-ocidental. Além de seus legítimos atividades filantrópicas, suporta redes islâmicas radicais, incluindo o Hamas, e pelo menos no passado, até mesmo elementos jihad global.
Na prática, além de suas legítimos atividades humanitárias, IHH ajuda redes de terroristas islâmicos radicais. Nos últimos anos, tem apoiado o Hamas visível (através da "União do Bem", sic). Além disso, o ITIC tem informações confiáveis de que IHH no passado ofereceu o apoio logístico e financiamento de redes globais terroristas da jihad islâmica.
Na foto acima, o homem ao lado de Bülent Yildirim, é Ismail Haniya chefe do grupo terrorista Hamas, o grupo radical que oprime seu próprio povo palestino dentro da Faixa de Gaza.
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Banalização do mal 1 Jun 2010, 2:22 pm
*Célia Kapuziniak - 01/06/2010
Hannah Arendt, filósofa alemã do séc. XX, judia, exilada nos Estados Unidos, presenciou o julgamento de Eichmann, um criminoso nazista, em Jerusalém, e ficou impressionada com sua frieza e indiferença diante das acusações que sofria. Parecia surpreso por estar sendo julgado por ter feito o que era simplesmente sua obrigação.
Ele, afinal, não tinha feito nada demais. Somente tinha sido eficiente. Este acontecimento fez com que a filósofa elaborasse uma reflexão sobre a banalização do mal. A Alemanha viveu essa situação: certas leis, atitudes, reações e comportamentos foram se tornando comuns e logo aceitos como normais.
A banalização do mal anestesia as consciências. Convive-se com atentados à dignidade humana sem nenhuma reação, porque a pessoa se acostumou a presenciá-los.
Posteriormente essa pessoa não verá maiores problemas quando precisar tomar alguma atitude reprovável. Na primeira vez, talvez o fará às escondidas, depois, ao se acostumar, mostrará abertamente seu comportamento a uma sociedade que já está acostumada com situações similares.
Vamos abrindo caminho para a indiferença diante do sofrimento alheio, para a insensibilidade frente àquilo que não me atinge diretamente, para o comodismo que paralisa, para pequenos gestos de desonestidade que crescerão e só não se tornarão grandes por falta de oportunidade.
A banalização do mal faz com que ele não pareça “ser tal mal assim”, afinal “todos fazem isso!” Nós nos acostumamos com tragédias tão grandes que aquelas que provocam poucas mortes não atingem o nosso coração. Nós nos acostumamos com a corrupção na política de tal forma que aceitamos as desculpas de um político que diz ter feito aquilo que todos os outros fazem.
Parece-nos normal “roubar” dos cofres públicos, desviar verbas para caixas 2, colocar afilhados em cargos públicos, aumentar as verbas dos gabinetes enquanto se deixa a população sem atendimento médico. Nós nos acostumamos com professores e médicos mal remunerados, com o lixo nas ruas, com a falta de gentileza nas relações, com a grosseria e o despudor.
Parece-nos normal a privatização dos espaços públicos, desde que se tenha cacife para fazê-lo. Afinal, cada um faz o que pode. Quem não faz o mesmo é porque não tem oportunidade. Parece-nos normal burlar a lei para conseguir alguma vantagem, parece-nos normal a mentira, o uso do outro em meu benefício, os pequenos enganos, os pequenos abusos.
Talvez eu não seja uma pessoa ruim, talvez seja uma pessoa de princípios e valores, mas me acostumei tanto em conviver com o mal que não o percebo mais. Tornei-me indiferente a ele.
Como os alemães que se acostumaram em ver as famílias judias desaparecerem e não perguntavam mais o que estava acontecendo. Alguns se acostumaram tanto com o mal que, achando-o normal, colaboraram e até tiraram proveito. Outros não colaboraram, mas também se calaram diante do que estava acontecendo.
A injustiça muitas vezes está muito perto de nós e não a percebemos porque nos acostumamos. Vamos nos adaptando a um meio ambiente degradado, à violência, ao estresse. É mais fácil a adaptação do que o esforço pela mudança.
O que diferencia os seres humanos dos outros animais não é a capacidade de se adaptar ao meio (isso outros fazem até melhor), mas a capacidade de mudar o meio. A adaptação ao mal é um processo desumanizador que chega até o extremo da banalização da própria vida. Conformar-se com o mal é ser um pouco menos humano.
(*) filósofa e professora universitária
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Viva o sionismo 1 Jun 2010, 1:58 pm
EXCELENTE !!!
Abaixo a resposta do jornalista israelense Yossi Lapid para o escritor palestino Anton Shamas que escreveu o seguinte (texto traduzido do francês):
"Senhoras e senhores, chegou o momento, neste dia de festa, de reconhecer com total franqueza e sem sentimento de vergonha e sem baixar os olhos que esse negocio acabou mal. A aventura sionista é um fracasso total.
Anton Shamas "
Eis a resposta de Yossef Lapid:
"Shamas, meu amigo,
Um Estado que exporta sistemas sofisticados de computação e ensina estados sul americanos a plantar melões. Um Estado que exporta todos os meses produtos no valor de um bilhão de dólares para a Europa, EUA e mesmo Japão. Uma democracia exemplar onde os ministros temem os controles e a prestação de contas e onde os juízes só temem a Deus.
Um Estado que possui um dos melhores exércitos do mundo.
Um estado onde há poucos crimes de sangue mas muitos excelentes concertos. Onde os fiéis de todas as religiões gozam de liberdade de culto e onde mesmo os leigos são bem-vindos.
10% dos cidadãos do pais são imigrantes novos; 89% acham que apesar de todas as dificuldades (e a Agência Judaica) , é um bom país para se viver. Eis um Estado onde um Anton Shamas é um homem livre, em um dia de festa nacional, é livre de publicar um ataque virulento contra tudo que é caro aos judeus que vivem neste país.
Shamas, será talvez capaz de nos perdoar tudo isso. Mas o que ele não agüenta, é o fato que, apresentados à luz das realizações do sionismo, as falhas dos árabes parecem tão humilhantes e deprimentes. Quantos Palestinos há, meu amigo? Um milhão, dois? Três?
E quantos Estados árabes te cercam? Vinte? Vinte países com reis e ditadores de terror e derramamento de sangue.
Não há uma só democracia árabe com liberdade de expressão e direitos cívicos. Você nos fala de fracasso do Estado de Israel comparado com quem? A Argélia, o Egito? O Iraque? Quantos Árabes há entre o Atlântico e o Golfo pérsico? Cem milhões? Duzentos?
E quantos muçulmanos há? Um bilhão! E eles rezam ao mesmo Alá, em nome do mesmo profeta Maomé. E todos, tantos são e não conseguem resolver o problema do esgoto em Gaza!
Há 47 anos vocês se preparam para a independência palestina, e ainda não conseguem recolher o lixo doméstico de Jericó.
Apesar de todo o petróleo do mundo, não conseguem mobilizar a fraternidade árabe para construir um hospital em Deir Balah.
E todas as torneiras de ouro puro da Arábia Saudita e todas as Jacuzzis do Kuwait não bastam para fornecer água potável em Jabalya.Isto posto, amigo, você sabe muito bem não é?
Se um milhão de judeus vivessem em Gaza, esta cidade se tornaria um paraíso terrestre. Neste momento operários palestinos fariam fila para lá trabalhar.
Se houvesse um bilhão de judeus, os Judeus de Gaza não precisariam de esmola da ONU. Os Judeus do mundo cuidariam dos judeus de Gaza e Gaza seria há muito a pérola do Mediterrâneo.
Vamos lá, Anton Shamas, tudo isso você já sabe, e é bem isso que te exaspera.
É a inveja que te devora e te perde.
Assim, veja, o momento chegou de concluir com total franqueza, sem sentimento de vergonha e sem baixar os olhos: aquilo que não funcionou é a aventura palestina que terminou em fracasso total.
Em meio século, partindo de quase zero, os sionistas forjaram um Estado que lança seus próprios satélites no espaço e fornece à marinha americana aviões espiões sem piloto.
A língua hebraica (uma das maravilhas do sionismo) uniu os sabras aos refugiados dos campos, os judeus sefaradim e os judeus do leste e do oeste.
O sionismo é a maior 'success story' do século XX!
50 anos após a derrota de Hitler e do Mufti de Jerusalém, o sionismo vive e prospera no coração do Oriente Médio, num Estado com 4 e ½ milhões de judeus de cuja sobrevivência em certo momento se poderia duvidar.
Yossi Lapid"
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Jerusalém em contagem regressiva:
faltam poucas horas para a cidade parar. É o
bar-mitzvá coletivo da Wizo Mundial acontecendo!
Daqui a poucas horas, quando boa parte da comunidade judaica brasileira estiver despertando para mais uma semana de trabalho, Jerusalém já estará em polvorosa. A cidade vai parar! E tem bons motivos para isso: estará sendo dada a partida para as comemorações em torno dos 90 anos de existência da Wizo Mundial. Uma data como esta merece ser celebrada de modo especial, porém o que organiza a entidade é muito mais.
Graças a uma intensa campanha realizada por todo o país e no mundo, mais de 600 jovens israelenses, vindos de toda parte do Estado de Israel, estarão tendo a oportunidade de celebrar tal como seus irmãos mais favorecidos em todo o universo, os seus bnei-mitzvot, com o mesmo brilho, a mesma emoção e a mesma festa que costuma cercar tão importante momento na vida de qualquer jovem, menino ou menina, israelense ou judeu. Muitas destas crianças estarão tendo a chance de conhecer pela primeira vez, a capital judaica, centro espiritual e sagrado de seu povo.
Auto carros irão deixar os Centros Wizo de todo o país se dirigindo ao Kotel (Muro das Lamentações) levando os jovens e pais ao encontro de familiares, amigos da entidade, chaverot e turistas que os estarão esperando para em conjunto, vibrar por este grande momento, em que uma nova etapa de vida, com mais responsabilidades para com os seus semelhantes estará sendo iniciada.
A mídia israelense já está a mil, acomodando-se para acompanhar e registrar a festa. São muitas as atividades programadas, passeios pela parte judaica da cidade, visita a pontos interessantes da história de Israel, como a Colina das Munições (de onde partiram para o ataque as forças IDF em reconquista da cidade durante a "Guerra dos Seis Dias"), visita ao Centro Arqueológico Davidson.
As bênçãos serão proferidas pelo rabino-chefe de Israel que, após as récitas e ofícios, lhes fará a entrega oficial dos certificados de bar-mitzvá a que têm direito e cada um receberá como presente ou uma bolsa, com talit, tefilin, kipá ( para os meninos) ou candelabros em prata com velas para o shabat (para as meninas). Como não poderia deixar de ser, um almoço comemorativo está sendo providenciado e, é claro, um jantar de gala também. Imbuída em repassar a tradição judaica para cada jovem israeli, a Wizo, durante todos estes meses, preparou-se com muito carinho e amor para este momento, e seu sentimento foi compartilhado por muitos amigos que, em gesto de grande generosidade, enviaram grande número de lembranças, presentes e donativos que serão revertidos em prol dos estudos e futuro dos bne-mitzvot.
Para eles, será surpresa, mas para nós que estamos distantes, o segredo pode ser revelado: o maior astro da canção de Israel também estará presente: Shai Gabso, ídolo da juventude, confirmou sua participação trazendo alegria e animação a esta grande festa cantando todos os seus maiores sucessos (e não são poucos!).
"Convidamos a todos os amigos Wizo no Brasil que se juntem a nós neste momento de alegria, elevando seus pensamentos pelo sucesso e bem estar do Estado de Israel, da Wizo Mundial, destes jovens e suas famílias e da humanidade. Serão momentos inesquecíveis, a festa é nossa, e queremos compartilhar com vocês", complementam os membros diretores da Wizo no Rio de Janeiro e as chaverot que serão representadas na oportunidade por Eva Solevics, da Coordenadoria de Cultura da Wizo-Rio, e Ethel Chasilew, do Grupo Ramat Aviv. Aos interessados em enviar mensagens de congratulação, a Wizo-Rio estará disponibilizando sua secretaria pelo telefone 2275-1188.
No Kotel, os jovens estarão iniciando sua trajetória de
responsabilidades e mitzvot que cabe ao povo judeu
em toda a sua história, de geração em geração
Grande parte destes jovens não é assistida pelos programas
da Wizo. Celebrando seus 90 anos de existência a Organização
pretendeu ir além, estendendo seu braço amigo a todos, sem exceção
Nenhum detalhe foi esquecido: convites, presentes
e passeios por toda a Jerusalém. Uma festa que
será emocionante e inesquecível para todos
Tal como costuma realizar em outras oportunidades,
almoço e jantar de gala estão sendo organizados e,
mais uma vez, caberá ao rabino-chefe de Israel a entrega a
cada jovem dos certificados de bar e bat-mitzvá a que tem direito
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UE cobra de Israel investigação ampla do ataque a missão humanitária 31 May 2010, 10:53 pm
Feridos foram socorridos Haifa
Pelo menos nove pessoas morrem em ataque da Marinha israelense a um comboio de ajuda humanitária que levava suprimentos à Faixa de Gaza. A Alemanha questionou proporcionalidade da ação e pediu investigação ampla e urgente.Israel,por sua vez, através de comunicado informou que “a armada de ódio e violência era em apoio à organização terrorista Hamas como uma provocação premeditada e ultrajante”.
Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas, tendo em sua trajetória um histórico de contrabando de armas e outros materiais bélicos. O comunicaado israelense informa que “a bordo do navio, foram encontradas armas que estavam preparadas com antecedência e e foram usadas contra as FDI(Forças de Defesa de Israel) já antes da abordagem.
A intenção dos organizadores foi a utilização de métodos violentos e, infelizmente, houve fortes resultados”.O comunicado diz também,que a chamada ajuda humanitária não tinha uma finalidade pacífica e se assim fosse, os organizadores teriam aceitado a oferta israelense em realizar a entrega dos materiais através dos canais apropriados, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Na verdade, o grupo afirmou repetidas vezes que a intenção era romper o bloqueio marítimo em Gaza.
Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza. Permitir que esses navios entrassem de forma ilegal no território teria aberto um corredor de contrabando de armas e terroristas na Faixa de Gaza, resultando em morte de milhares de civis e a disseminação da violência em toda a área.Líderes mundiais reagiram com consternação diante do ataque da Marinha israelense a um comboio de ajuda humanitária que matou ao menos nove pessoas e deixou dezenas de feridos na segunda-feira (31/05).
O ataque aos “ativistas” que transportavam suprimentos para a Faixa de Gaza teria acontecido em águas internacionais. A imprensa israelense fala em até 16 mortos.Os seis barcos com cerca de 700 ativistas pró-Hamas e carregavam 10 mil toneladas de alimentos e tentaram furar o bloqueio marítimo imposto por Israel à Faixa de Gaza. Às 5h no horário local, eles foram interceptados pelas forças israelenses.
O confronto teria sido gravado por uma equipe turca, que estava a bordo da embarcação que foi atacada. Após o ataque, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou Israel de praticar terrorismo de Estado.A chanceler federal alemã, Angela Merkel, cobrou do governo israelense um rápido esclarecimento sobre o que de fato aconteceu. Ela defendeu uma investigação internacional. "Coloca-se a urgente questão da proporcionalidade", afirmou.
Bildunterschrift: O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, conversou sobre o caso com o colega israelense Avigdor Lieberman por telefone. "Eu insisti que seja feita uma investigação abrangente, transparente e neutra de todas as circunstâncias", disse Westerwelle.
A União Europeia (UE) convocou uma reunião extraordinária com embaixadores para discutir o ataque violento do comando israelense. A alta representante para a Política Externa da UE, Catherine Ashton, exigiu que Israel faça "um inquérito exaustivo sobre as circunstâncias". Ela também pediu abertura "imediata" e "sem condições" da Faixa de Gaza.
A Casa Branca comunicou que o presidente Barack Obama lamenta "profundamente" a perda de vidas e expressa preocupação com os feridos. "O presidente também expressou a importância de saber todos os fatos e circustâncias relacionados com os trágicos acontecimentos desta manhã o mais rápido possível.
"O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que era aguardado na próxima semana para conversas na Casa Branca, nos Estados Unidos, anunciou o cancelamento da visita na tarde desta segunda-feira. "Estou chocado com as informações", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, numa conferência sobre o Tribunal Penal Internacional em Campala. "Condeno essa violência.
É vital que haja um inquérito completo para determinar como aconteceu esse banho de sangue", completou.O Conselho de Segurança das Nações Unidas também convocou uma reunião emergencial na tarde de segunda para discutir a crise deflagrada pelo ataque israelense.
As forças israelenses acusam os ativistas de terem iniciado o conflito. Segundo Israel, os soldados revidaram com armas de fogo após terem sido atacados com facas, armas de fogo e cacetes. Mas os ativistas insistem que os soldados já chegaram atirando. "Eles começaram a violência.
Nós fizemos todos os esforços possíveis para evitar o incidente", tentou explicar Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense. Segundo Israel, os ativistas foram advertidos sobre a ilegalidade de furar o bloqueio à Faixa de Gaza e avisados de que, se o comboio seguisse adiante, os barcos seriam interceptados e levados até o porto de Ashdod e que os ativistas seriam presos antes de serem deportados.
Além dos nove mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas. O Almirante Eliezer Marom, chefe das Forças Armadas de Israel, disse que o confronto se limitou à embarcação turca, que levava 700 passageirosBildunterschrift: Israel declarou a Faixa de Gaza como "território inimigo" em agosto de 2007, oito meses depois de o grupo radical Hamas ter expulsado à força o governo da AP dessaa região autônoma árabe palestina.
O objetivo era aumentar a pressão para que o Hamas cessasse os disparos de foguetes, quase que diários, contra o território israelense. Outra medida foi a interrupção de energia elétrica e de bens de luxo para quase 1,5 milhões de habitantes.
Em 2008, Israel fechou a fronteira com a Faixa de Gaza e interrompeu o abastecimento de combustível. Somente suprimentos de ajuda humanitária podem ser importados e a entrada de matéria-prima no país é proibida.
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COMUNICADO À IMPRENSA - ACONTECIMENTOS NESTA MADRUGADA 31 May 2010, 7:01 pm
COMUNICADO À IMPRENSA
31 de maio de 2010
Enviamos abaixo as reações oficiais do governo de Israel acerca dos eventos ocorridos nesta madrugada entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e a flotilha que seguia em direção à Faixa de Gaza.
1. Atividades e declarações do Ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman, segue conduzindo uma série de diálogos com Chanceleres de vários países e informou nesta manhã em Israel que os membros da embarcação não estavam em missão de paz e são, na verdade, terroristas que atacaram os militares das FDI quando estes abordaram a embarcação que se dirigia à Faixa de Gaza.
O Chanceler também explicou que todas as tentativas de Israel para dialogar e alcançar um entendimento com os organizadores da flotilha foram rejeitadas. Lembrou também que todas as solicitações de Israel ao Hamas para que fosse autorizada a entrada da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, com o fim de visitar e atender o soldado israelense seqüestrado, Gilad Shalit, foram negadas. O que aconteceu nesta manhã foi uma violência pré-planejada pelo grupo que atacou as FDI e Israel não permitirá qualquer ofensiva ao seu Estado por parte de grupos terroristas ou seus apoiadores.
2. Reação do Vice-Ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon.
O Vice-Ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, informou nesta manhã em Israel, durante uma coletiva de imprensa, que "a armada de ódio e violência em apoio à organização terrorista Hamas foi uma provocação premeditada e ultrajante". Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas, tendo em sua trajetória um histórico de contrabando de armas e outros materiais bélicos. Ayalon informou ainda que "a bordo do navio, foram encontradas armas que estavam preparadas com antecedência e usadas contra as FDI. A intenção dos organizadores era a utilização de métodos violentos e, infelizmente, houve fortes resultados".
Ayalon também informou que a chamada ajuda humanitária não tinha uma finalidade pacífica e se assim fosse, os organizadores teriam aceitado a oferta israelense em realizar a entrega dos materiais através dos canais apropriados, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Na verdade, o grupo afirmou repetidas vezes que a intenção era romper o bloqueio marítimo em Gaza. Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza. Permitir que esses navios entrassem de forma ilegal no território teria aberto um corredor de contrabando de armas e terroristas na Faixa de Gaza, resultando em morte de milhares de civis e a disseminação da violência em toda a área.
Após os repetidos avisos aos organizadores de que não seria permitido romper o bloqueio e de acordo com a lei marítima, Israel impôs o seu direito. Infelizmente os membros da flotilha não atenderam nenhuma das propostas israelenses, incluído a de hoje pela manhã, onde as FDI solicitaram que a flotilha os acompanhasse, encerrando de forma pacífica este evento.
Nenhum país soberano iria tolerar este tipo de violência contra sua população civil, contra a sua soberania, contra a lei internacional. Israel lamenta as vítimas e informa que foram usadas todas as opções e alternativas para evitar esta situação.
Informações Adicionais (em inglês)
- Clique aqui e veja um vídeo onde membros da flotilha utilizam de alta violência contra os soldados israelenses durante a embarcação destes no navio. O evento ocorreu nesta manhã.
- Clique aqui e acesse um documento que aponta ligações do grupo IHH (Insani Yardim Vakfi, IHH, "Fundo de Ajuda Humanitária") com os grupos terroristas Hamas, Irmandade Mulçumana e Al-Qaeda.
- Clique aqui e veja um vídeo onde um soldado israelense é atacado com golpes de pé-de-cabra.
- Clique aqui e veja um vídeo onde as Forças de Defesa de Israel abordam a embarcação que se aproxima da Faixa de Gaza e oferecem o Porto em Ashdod como alternativa para que a flotilha desembarque os suprimentos e estes sejam transportados por via terrestre à Faixa de Gaza sob supervisão. A opção de transporte via terrestre é a mais segura, haja visto que algumas embarcações que supostamente levam suprimentos à Faixa de Gaza, transportam também armamentos e outros materiais bélicos. No vídeo, claramente vê-se que a embarcação recusa a proposta. Após a recusa, a flotilha atacou as FDI.
- Clique aqui e assista um vídeo, feito antes dos recentes acontecimentos, onde os organizadores da flotilha admitem utilizar a força caso os soldados israelenses embarquem em algum navio da flotilha.
- Clique aqui e acesse o documento "The Gaza flotilla and the maritime blockade of Gaza - Legal background", com informações acerca da legalidade do bloqueio marítimo em Gaza.
Assessoria de Imprensa
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Israel culpa tripulantes da frota pelo sangrento ataque 31 May 2010, 2:41 pm
JERUSALÉM - O número dois do Ministério de Exteriores israelense, Daniel Ayalon, culpou nesta segunda-feira, 31, os tripulantes da expedição pelo ataque militar israelense à "Frota da Liberdade", que deixou pelo menos 19 mortos, segundo a televisão israelense.
"Certamente lamentamos as vítimas, mas a responsabilidade pelas vítimas é deles, daqueles que atacaram os soldados israelenses", assinalou Ayalon - do mesmo partido do chanceler Avigdor Lieberman - em entrevista coletiva do Ministério de Exteriores em Jerusalém.
Em comunicado, o Exército israelense assegura que dois "ativistas violentos sacaram os revólveres" de suas tropas "e aparentemente abriram fogo contra os soldados, como provam os cartuchos vazios dos revólveres".
Na entrevista coletiva, Ayalon destacou que seu país "fez todo o possível para deter" a frota, mas seus integrantes "responderam inclusive com armas". "Nenhum país soberano toleraria essa violência".
Além disso, ele assegurou que "os organizadores" - em referência à ONG turca IHH, um dos diversos grupos que participavam da iniciativa - tem "estreitos laços" com "organizações terroristas internacionais", como a rede Al-Qaeda.
Ayalon pediu que "todos os países trabalhem juntos para acalmar a situação" e que não sejam "pessimistas demais" sobre as consequências que possa ter a operação nas relações diplomáticas de Israel com outros Estados.
O "Canal 10" da televisão israelense assegura que pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transporta mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu esta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.
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