A VERDADE SOBRE GAZA
Muito se tem falado sobre uma suposta Tragédia Humanitária que estaria acontecendo na Faixa de Gaza. Diversas vezes o BLOG NOTÍCIAS DE SIÃO, fiel aos seus princípios de mostrar que ISRAEL É BEM MAIS DO QUE VOCÊ ESTÁ ACOSTUMADO A VER, OUVIR E LER, disse que tudo isso é mentira.
Vivendo em Israel, passei a conhecer melhor o cotidiano dos judeus e a forma como tratam seus inimigos. Fiz questão de viajar até o norte do país para ver a realidade das fronteiras e até a região do Negev para ver o outro lado. Passei por check-points, estive em cidades com forte presença árabe e moro numa cidade que está a dois passos de áreas predominantemente habitadas por eles.
Minha experiência – pequena ainda, admito – de observador da coexistência entre estes dois povos e a postura ética com que as autoridades israelenses conduzem as situações mais tensas já foram objeto de reportagens neste BLOG. Sugiro que àqueles que ainda não as leram que revejam nos arquivos as matérias antigas e invistam um pouco de tempo conhecendo-as.
Tenho amigos que servem às Forças de Defesa de Israel e um, em especial, que está neste momento na fronteira com a Faixa de Gaza. Conversando com eles, tive minhas opiniões reafirmadas: Israel não é nada do que a Mídia Internacional vem mostrando sistematicamente!
Nos últimos dias fomos sacudidos pelos episódios que envolveram a abordagem de um navio nas proximidades da Faixa de Gaza. O nosso Blog, que até então vinha tendo modestos acessos, explodiu em audiência. Foi bom porque pudemos contribuir para lançar luzes sobre tudo aquilo que de fato está acontecendo no Oriente Médio.
Aproveitando esta excelente visibilidade conquistada nos últimos dias, quero compartilhar com vocês uma matéria que seguramente correrá por correntes de e-mails e outros Blogs daqui para frente.
Traduzi um texto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel e estou disponibilizando fotos que mostram o que é realmente a faixa de Gaza nos dia de hoje. Estou bem certo de que a maioria das favelas brasileiras precisam muito mais de “Ajuda Humanitária” do que a tão falada Faixa de Gaza. E não nos esqueçamos que o Governo Brasileiro tem doado milhões de dólares para o “desenvolvimento” desta região. Dinheiro que, seguramente, faz falta ao nosso querido país.
Como sei que muita gente boa tem sido enredada pelas mentiras plantadas pela Mídia, fico feliz de poder compartilhar com vocês as informações abaixo. E peço, encarecidamente, para aquelas pessoas que me encaminharam mensagens um pouco mais fortes, que observem estes dados, vejam estas fotos, e pensem um pouco mais. Afinal de contas, vocês preferem dar crédito a uma Mídia que vem mentindo descaradamente com o único objetivo de prejudicar o Estado de Israel ou acreditar em fontes mais coerentes com tudo aquilo que se alinha aos valores defendidos por Israel?
Nenhuma das nações que atacam os judeus (e quase nada da Mídia que as apóiam) defendem – como Israel tem feito! – valores como a Democracia, o Respeito aos Humanos, à Ética, à Família, aos Cuidados com as Crianças e, principalmente, à Crença em Um Único D’us, que legou a todo o mundo escrituras como O Tanach (Antigo Testamento) e o Brit Hadashá (Novo Testamento).
Israel vem sendo achincalhado por nações e órgãos midiáticos que têm posturas diametralmente opostas a tudo isso e, incoerentemente, muitas pessoas que prezam todos os valores que Israel defende preferem criticá-lo se unindo a países que não apenas negam todos estes valores como se firmam em um livro religioso dos mais abomináveis.
Meu desejo é que o material que hora disponibilizo, cuja fonte são os próprios acusadores, possa trazer estas pessoas à razão.
Vamos ao artigo e às fotos.
O ESTADO DE ISRAEL É O VERDADEIRO PROVEDOR DE AJUDA HUMANITÁRIA PARA A FAIXA DE GAZA!
OS DADOS QUE VOCÊS VERÃO A SEGUIR FORAM INFORMADOS PELO MINISTÉRIO DO EXTERIOR DE ISRAEL E DEMONSTRAM TODO ESFORÇO DO GOVERNO ISRAELENSE PARA MANTER AQUELA REGIÃO SEM FOCOS DE DESCONTENTAMENTOS QUE POSSAM JUSTIFICAR ATITUDES DE RANCOR E VIOLÊNCIA POR PARTE DOS ÁRABES QUE LÁ RESIDEM.
ISRAEL INVESTE RECURSOS DOADOS POR DIVERSAS ORGANIZAÇÕES E PAÍSESALÉM DE USAR RECURSOS ORIÚNDOS DOS ALTOS IMPOSTOS COBRADOS DOS SEUS CIDADÃOS RESIDENTES NO LADO DE CÁ DA FAIXA DE GAZA.
AS FOTOS QUE VOCÊS VERÃO ENTRE UM DADO E OUTRO FORAM FEITAS NA FAIXA DE GAZA NOS ÚLTIMOS MESES E MOSTRA UMA POPULAÇÃO BEM SERVIDA DOS GÊNEROS BÁSICOS QUE LHES PERMITIRIA LEVAR UMA VIDA DE PRIMEIRO MUNDO. SE ISSO NÃO ACONTECE É PORQUE AS SUAS LIDERANÇAS, TENDO À FRENTE O HAMAS, USAM CIVIS INOCENTES PARA ALIMENTAR UMA CAUSA MUNDIAL ANTI-SIONISTA E ANTI-SEMITA.
A MAIORIA DOS HABITANTES DE GAZA TEM O STATUS DE FUNCIONÁRIOS DA AUTORIDADE PALESTINA. ESTAS PESSOAS NÃO TRABALHAM, SÃO ASSALARIADOS COM OS RECURSOS ORIUNDOS DAS AJUDAS HUMANITÁRIAS RECEBENDO UMA ESPÉCIE DE “BOLSA REFUGIADO”.
EIS OS DADOS OFICIAIS DA AJUDA DE ISRAEL À FAIXA DE GAZA
Apesar dos ataques do Hamas, Israel mantém um corredor de passagem com Ajuda (de fato) Humanitária para a Faixa de Gaza. Além de transferir produtos alimentícios perecíveis e artigos de necessidades básicas.
Apesar dos ataques do Hamas, Israel mantém uma constante passagem de ajuda humanitária para a transferência de produtos alimentares perecíveis e necessidades básicas em Gaza. Este canal é usado por organizações internacionais reconhecidas, incluindo a ONU e a Cruz Vermelha.
Mais de um milhão de toneladas de suprimentos de ajuda humanitária entraram em Gaza vindas de Israel ao longo dos últimos 18 meses. Isso totaliza quase UMA TONELADA de doações para cada homem, mulher e criança residente na Faixa de Gaza.
Grandes volumes de alimentos são enviados de Israel para Gaza seis dias por semana. Apenas no Shabat este serviço pára. Os produtos são encaminhados para Organizações Humanitárias baseadas em Gaza ou fornecidos para o setor privado da região.
Grandes quantidades de produtos alimentares (como comida para bebê, carne, trigo, laticínios e outros alimentos perecíveis) são freqüentemente transferidas para Gaza diariamente.
São transferidos ainda fertilizantes orgânicos (inadequados para o uso no preparo de explosivos) e suprimentos que podem ser desenvolvidos lá mesmo, tais como sementes, ovos para reprodução, abelhas e equipamentos para a produção de flores ornamentais.
Somente em 2009, entraram em Gaza 738.000 toneladas de alimentos e suprimentos. As imagens dos jornais locais freqüentemente mostram os mercados locais cheios de frutas, legumes, queijos, especiarias, pão e carne para alimentar 1,4 milhões de pessoas que residem em Gaza.
No primeiro trimestre de 2010 (janeiro-março), foram transferidos para Gaza nada menos que 94 500 toneladas de suprimentos em 3.676 caminhões. Além destes suprimentos, entraram em Gaza 48.000 toneladas de alimentos industrializados, 40 mil toneladas de trigo, 2.760 toneladas de arroz, 1.987 toneladas de roupas e calçados e 553 toneladas de leite em pó e comida para bebês.
Durante a semana, normalmente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) coordenam a transferência de centenas de caminhões sendo que cada um, em média, carrega 15 mil toneladas de suprimentos.
Durante a semana de 16 a 22 de maio de 2010 havia mais de 100 caminhões com alimentos para animais, 65 caminhões com frutas e hortaliças, 22 caminhões de açúcar, 27 caminhões com carne, peixes e aves e 40 caminhões carregados de produtos lácteos.
Durante os feriados, Israel aumenta a transferência de alimentos, uma vez que suas tropas não trabalham nos feriados. Durante o último dia sagrado muçulmano, no Ramadã e Eid al-Adha, Israel enviou cerca de 11.000 cabeças de gado para a Faixa de Gaza.
ASSISTÊNCIA MÉDICA
Aos palestinos não são negados cuidados médicos em Israel, sendo que restrições são impostas apenas àqueles pacientes que reconhecidamente tenham participado de alguma atividade terrorista. Recentemente a filha de um dos líderes do Hamas teve sua vida salva pelas equipes médicas de Israel depois de ter sido vítima de um erro médico num hospital de Gaza.
Se necessário Israel mantém um canal para a transferência de pacientes para fora de Gaza, e cerca de 200 membros das equipes médicas palestinas recebem ajuda de Israel mensalmente, isso porque Israel ajuda a coordenar a transferência de médicos da Jordânia em Gaza.
Somente em 2009, 10.544 pacientes e seus companheiros deixaram a Faixa de Gaza para receber tratamento médico em Israel. Além disso, aconteceram 382 retiradas de pacientes da Faixa de Gaza para serem tratados em hospitais israelenses, que dispõem de melhor infra-estrutura.
A Organização Médica Hadassah de Jerusalém doa por ano três milhões de dólares em ajuda para o tratamento de palestinos em Israel. Após temores de um surto de gripe suína, três hospitais israelenses foram designados para lidar com casos suspeitos na Faixa de Gaza sendo que, este período, Israel transferiu 44.500 doses de vacina para a região.
Em retribuição a este apoio, desde 2005, palestinos que estavam em tratamento médico em Israel aproveitaram a autorização para deixar Gaza e tentaram, por mais de 20 vezes, cometer atentados terroristas em território israelense.
EQUIPAMENTOS MÉDICOS
Em 2009, foram introduzidos cerca de 4 mil toneladas de equipamentos médicos e medicamentos para hospitais e clínicas estabelecidas na Faixa de Gaza. E só no primeiro trimestre de 2010, Israel já mandou 152 caminhões de suprimentos médicos e equipamentos para Gaza. Um novo e moderno Tomógrafo foi recentemente enviado para Gaza.
Em 2009, Israel coordenou a transferência de suprimentos médicos para pessoas com deficiência física, incluindo cadeiras de rodas, muletas e kits de primeiros socorros. Também foram fornecidos monitores cardíacos, tubos de alimentação para bebês, equipamentos odontológicos, livros médicos, ambulâncias de emergência, próteses e sacos de dormir para crianças.
Durante uma semana típica do último mês de maio (2010), foram enviados cerca de 37 caminhões carregados com produtos de higiene para Gaza.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
O envio de cimento e ferro para a Faixa de Gaza é controlado, isso porque o Hamas costumava, no passado, desviar este tipo de mercadoria para a construção de mísseis e bunkers. Israel hoje monitorado os caminhões que transportam estes produtos e outros materiais de construção, como madeira e janelas. Acompanha, monitora, mas não deixa de enviar. Durante o primeiro trimestre de 2010, foram transferidos 23 toneladas de ferro e 25 toneladas de cimento para a Faixa de Gaza.
Em 13 de maio de 2010, Israel permitiu a entrada de quase 39 toneladas de material de construção em Gaza para ajudar na reconstrução de um hospital danificado. O material foi usado na restauração do Hospital Al Quds, mas a transferência só foi feita depois de receber garantias de organizações francesas que asseguraram eles não seriam desviados para outros propósitos.
Em 24 de maio de 2010, Israel abriu a passagem de Kerem a 97 caminhões de ajuda e artigos, incluindo seis caminhões com 250 toneladas de cimento e um caminhão com cinco toneladas de ferro para projetos executados e geridos pela UNRWA (Agência de Ajuda a Refugiados Palestinos das Nações Unidas). Eletricidade
Segundo um relatório da ONU, de Maio de 2010, 120 megawatts do fornecimento de eletricidade para a Faixa de Gaza vem da rede elétrica de Israel. Isso corresponde a 70% de toda energia consumida na região. Os 30% restantes vêm do Egito e de uma estação de energia instalada na Cidade de Gaza. Desde janeiro de 2010 vem acontecendo uma queda no fornecimento de energia para os habitantes da Faixa de Gaza, porque o Hamas não está disposto a obter o combustível para a sua Central Elétrica.
Como Israel facilita a transferência de combustíveis na fronteira, se a central Elétrica da Cidade de Gaza não vem recebendo suprimentos suficientes para se manter ativa, este fato se deve à negligência do Hamas e não a boicotes de Israel. Nos últimos 18 meses, mais de 133 milhões de litros de combustível entraram em Gaza a partir de Israel. E ao longo de 2009, Israel transferiu 41 caminhões com equipamentos para a manutenção da rede elétrica de Gaza.
ESGOTOS
Durante o primeiro trimestre de 2010 as Nações Unidas, com a cooperação de Israel, realizou a transferência de equipamentos para a UNRWA, a fim de melhorar a drenagem da estação de bombeamento do acampamento de refugiados. Em 2009 entraram na Faixa de Gaza mais de 127 caminhões com 3.000 toneladas de hipoclorito, para efeitos de purificação da água. Além disso, a chegada de 48 caminhões com equipamentos para melhoria da infra-estrutura de saúde levou a uma redução substancial dos níveis de resíduos nas instalações de Beit Lahiya.
ECONOMIA
Desde 2006 os Estados Unidos, Israel, Canadá e União Européia congelaram financiamentos para o governo palestino do Hamas, reconhecendo-a como uma organização terrorista. Em ações unilaterais, Israel vem investindo no apoio do comércio e da indústria na região sem que os recursos passem pelas mãos de lideranças do Hamas.
Gaza hoje produzem a maior parte de seu próprio alimento, incluindo azeitonas, frutas cítricas, verduras, carne e produtos lácteos, graças aos reconhecidos investimentos feitos pelo Estado de Israel.
As principais exportações da Faixa de Gaza são de produtos como flores e frutas cítricas e seus maiores compradores são o Egito, a Cisjordânia e, claro, o próprio Estado de Israel. Durante 2009 foram exportadas 7,5 milhões de toneladas de flores e 54 toneladas de morangos de Gaza com a cooperação de Israel.
Em 2009, foram transferidos 1,1 bilhões shekels (cerca de US$ 250 milhões) na Faixa de Gaza para as ações das atividades das organizações internacionais e para o pagamento dos salários dos trabalhadores da Autoridade Palestina.
Em fevereiro de 2010 foi firmado um acordo com o Departamento de Segurança Nacional da Autoridade Palestina para garantir pensões para aqueles cidadãos árabes que eram empregados no início do Estado de Israel. Os fundos foram depositados em bancos na Judéia e Samaria, enquanto a Autoridade Palestina ficou responsável pela distribuição dos fundos para os aposentados em Gaza.
QUALIDADE DE VIDA
A expectativa de vida esperada na Faixa de Gaza (2010) é 73 anos, taxas melhores que Estônia, Malásia, Jamaica e Bulgária.
A taxa de mortalidade infantil em Gaza é 17,71 para cada 1000 nascimentos, índice acima dos da China, Jordânia, Líbano e Tailândia. As taxas de fertilidade são de cerca de cinco filhos por família, ou seja, igual à de muitos países Africanos, como Ruanda e Senegal.
SAÚDE
Famílias palestinas participam do mesmo sistema de saúde subsidiado que os israelenses têm.
IDADE ESCOLAR
Israel providencia o fornecimento de material escolar para a Faixa de Gaza e a distribuição desse material é feita pela UNRWA. Entre os matérias estão incluídos mochilas, cadernos, canetas, lápis, livros e… Notebooks! Ainda neste mês de junho Israel está coordenando a transferência de diversas cargas de notebooks que totalizarão até o final do ano cerca de 200 mil laptops para crianças das escolas em Gaza.
Além disso, Israel está disponibilizando 74 containers especiais que serão transformados em salas de aula em Gaza. No primeiro trimestre de 2010, Israel transferiu 250 caminhões com equipamentos para o acampamento de verão da UNRWA, incluindo equipamentos avançados, piscinas, brinquedos infláveis, máquinas de sorvete, instrumentos musicais, roupas e equipamentos esportivos.
CONFORTOS ELETRÔNICOS
Cerca de 20% da população de Gaza possui um computador pessoal em casa (índices próximos a Portugal, Brasil, Arábia Saudita e Rússia). Os habitantes de Gaza têm acesso a Internet em banda larga e também em conexões discadas fornecido por quatro provedores instalados na região.
Cerca de 70% dos habitantes de Gaza tem rádio e televisão em casa sendo que o acesso a informação é livre e redes de televisão árabes, como a Al Jazeera, são sintonizadas com boa qualidade em toda a Faixa de gaza. Sem contar os canais israelenses que são facilmente captados também.
Gaza tem uma rede de telefonia bem desenvolvida e serviços de telefonia móvel prestados por empresas como a Paltel (Jawwal) e a Cellcom Israel, a mesma operadora usada na redação do BLOG NOTÍCIAS DE SIÃO.
Segundo relatórios da USAID, 81% dos lares árabes em Gaza têm acesso a telefone celular e o provedor de celular Jawwal, de propriedade da Autoridade Palestina, tem mais de um milhão de assinantes.
VIAGENS
Apesar dos perigos inerentes envolvidos, Israel permite que os residentes de Gaza viajem entre Gaza e Israel e da Faixa de Gaza para a Judéia e Samaria (Cisjordânia), e mesmo para o exterior, no caso de tratamentos médicos, peregrinações religiosas e viagens de negócios. Sempre que possível Israel permite a viagem de delegações diplomáticas e comerciais de grupos empresariais que estejam dispostos a negociar com a Faixa de Gaza.
Além das viagens por razões médicas, Israel já autorizou Visto para agentes de organizações internacionais e ativistas em milhares de missões diplomáticas que entraram na Faixa de Gaza. Também foram concedidas autorizações de saída da Faixa de Gaza para 2.200 palestinos empregados em organizações internacionais. E 147 autorizações foram concedidas a estudantes palestinos para estudos acadêmicos em todo o mundo. Atletas e esportistas são freqüentemente autorizados a sair para treinarem na Judéia e Samaria bem como para participarem de competições no exterior.
Durante o último Natal, foram concedidas cerca de 400 licenças para que fiéis pudessem deixar Gaza para visitar Belém. E cerca de 100 autorizações foram dadas para viagens ao exterior neste mesmo período.
Nos últimos meses, 257 aprovações foram dadas aos empresários de Gaza a fim de facilitar suas transações comerciais.
E agora nós perguntamos:
ONDE ESTÁ A CRISE HUMANITÁRIA TÃO ALARDEADA EM TODO MUNDO?
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A ARTE DE DISTORCER OS FATOS
Em abril passado, na cerimônia de lançamento de uma campanha nacional de combate a hipertensão, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sugeriu que as pessoas deveriam comer cinco porções de frutas por dia. Depois, complementou: “Dancem, façam sexo, mantenham o peso, mudem o padrão alimentar, façam atividades físicas e, principalmente, meçam a pressão arterial regularmente”.
Imediatamente a notícia se espalhou: Explodiu na Internet, foi chamada principal dos telejornais da noite e estampou as manchetes dos periódicos no dia seguinte. Não a frase toda, mas sim a interpretação de parte dela: “Ministro manda fazer sexo para combater a hipertensão”.
Por que não deram destaque aos pedidos de mudança dos padrões alimentares, ao estímulo para que os brasileiros fizessem mais atividades físicas ou mesmo a fazer da medição da pressão arterial uma rotina, o que para o Ministro era a mais importante das suas recomendações?
Ora, os jornais destacaram aquilo que lhes pareceu mais sensacionalista. Aquilo que mais agradaria aos seus ouvintes e leitores. Assim é a Mídia, enganosa, interesseira e sutil nas suas deturpações.
E é esta mesma Mídia quem está se deleitando com duas frases, descontextualizadas, extraídas de supostas “declarações das autoridades israelenses”. As frases são: “Israel admite erros em operação militar” e “Israel lamenta as mortes”. As frases estão em Jornais, Sites e Blogs. E tome críticas a este país insensível que faz operações desastrosas, mata pessoas inocentes e depois, simplesmente lamenta.
Israel de fato lamentou as falhas apresentadas na operação que resultou na tragédia do navio turco Marmara. Não a abordagem do navio em si, mas sim a ingenuidade dos comandantes que estiveram à frente da Operação. As “autoridades israelenses” citadas pela Mídia é na verdade um tenente de segundo escalão que não teve nem o nome revelado. Este tenente disse que as Forças de Defesa de Israel (FDI) falharam quando abordam o navio com limitados recursos de contenção de multidões. “Não esperávamos essa resistência dos ativistas, já que estávamos falando de um grupo de ajuda humanitária”, disse o tenente.
Quanto à segunda frase, Israel de fato “lamentou as perdas desnecessárias de vidas”. E o fez porque isso está na essência da religião predominante em Israel, o Judaísmo. A Morte, para os judeus, é algo muito sério. Seja ela dos seus filhos ou dos seus inimigos. E sem nenhuma reciprocidade, diga-se de passagem. Por exemplo: As famílias dos homens-bomba que se explodiram em atentados terroristas, receberam os pedaços dos corpos para serem sepultados. Já os soldados israelenses que morreram no front tiveram seus corpos retidos e foram barganhados com Israel em troca de prisioneiros de guerra. Israel lamentou as perdas desnecessárias de vida como uma atitude humanitária, e não como reconhecimento de uma suposta barbárie.
MANIPULANDO AS PALAVRAS
A prática de distorcer palavras, fatos e ações de Israel não é algo novo. Milenarmente esta nação e seu povo têm sido alvo das mais vis manipulações.
Encontramos um exemplo histórico significativo na primeira parte de um livro chamado “As questões dos dias”, ou “Os Anais de Israel”, mais conhecido no Ocidente como “Os Livros das Crônicas” (I e II). Neste livro, presente no Tanach Judaico (Antigo Testamento), estão registradas diversas batalhas que envolveram o Povo Hebreu. Ao narrar uma das guerras contra os Amonitas, Esdras (450-425 a.C.) escreveu:
“E aconteceu, depois disto que Naás, rei dos filhos de Amom, morreu; e seu filho reinou em seu lugar. Então disse Davi: Usarei de benevolência com Hanum, filho de Naás, porque seu pai usou de benevolência comigo. Por isso Davi enviou mensageiros para o consolarem acerca de seu pai.
E, chegando os servos de Davi à terra dos filhos de Amom, a Hanum, para o consolarem, disseram os príncipes dos filhos de Amom a Hanum: Pensas porventura, que foi para honrar teu pai aos teus olhos, que Davi te mandou consoladores? Não vieram seus servos a ti, a esquadrinhar, e a transtornar, e a espiar a terra?
Por isso Hanum tomou os servos de Davi, e raspou-lhes [metade da barba], e cortou-lhes as vestes no meio até à coxa da perna, e os despediu. E foram-se, e avisaram a Davi acerca daqueles homens; e enviou ele mensageiros a encontrá-los; porque aqueles homens estavam sobremaneira envergonhados.
Disse, pois, o rei: ‘Deixai-vos ficar em Jericó, até que vos torne a crescer a barba, e então voltai’.
Vendo, pois, os filhos de Amom que se tinham feito odiosos para com Davi, enviou Hanum, e os filhos de Amom, mil talentos de prata para alugarem para si carros e cavaleiros da Mesopotâmia, e da Síria de Maaca, e de Zobá. E alugaram para si trinta e dois mil carros, e o rei de Maaca e o seu povo, e eles vieram, e se acamparam diante de Medeba; também os filhos de Amom se ajuntaram das suas cidades, e vieram para a guerra.
O que ouvindo Davi, enviou Joabe e todo o exército dos homens valentes. E, saindo os filhos de Amom, ordenaram a batalha à porta da cidade; porém os reis que vieram se puseram à parte no campo.
E, vendo Joabe que a batalha estava preparada contra ele, pela frente e pela retaguarda, separou dentre os mais escolhidos de Israel, e os ordenou contra os sírios. E o resto do povo entregou na mão de Abisai, seu irmão; e puseram-se em ordem de batalha contra os filhos de Amom. E disse: ‘Se os sírios forem mais fortes do que eu, tu virás socorrer-me; e, se os filhos de Amom forem mais fortes do que tu, então eu te socorrerei. Esforça-te, e esforcemo-nos pelo nosso povo, e pelas cidades do nosso Deus, e faça o Senhor o que parecer bem aos seus olhos’.
Então se chegou Joabe, e o povo que tinha consigo, diante dos sírios, para a batalha; e fugiram de diante dele. Vendo, pois, os filhos de Amom que os sírios fugiram, também eles fugiram de diante de Abisai, seu irmão, e entraram na cidade; e veio Joabe para Jerusalém.
E, vendo os sírios que foram derrotados diante de Israel, enviaram mensageiros, e fizeram sair os sírios que habitavam do outro lado do rio; e Sofaque, capitão do exército de Hadar-Ezer, marchava diante deles. Do que avisado Davi, ajuntou a todo o Israel, e passou o Jordão, e foi ter com eles, e ordenou contra eles a batalha; e, tendo Davi ordenado a batalha contra os sírios, pelejaram contra ele.
Porém os sírios fugiram de diante de Israel, e feriu Davi, dos sírios, os homens de sete mil carros, e quarenta mil homens de pé; e a Sofaque, capitão do exército, matou. Vendo, pois, os servos de Hadar-Ezer que tinham sido feridos diante de Israel, fizeram paz com Davi, e o serviram; e os sírios nunca mais quiseram socorrer os filhos de Amom”.
LIÇÕES DA HISTÓRIA
O registro de Esdras é mais do que exemplar para os dias de hoje. Não apenas para reconhecermos as semelhanças, como para aprendermos com seus desdobramentos.
Ao tomar conhecimento da morte de um governante amigo, David, Rei de Israel, enviou-lhes uma delegação para apresentar as condolências à família ao mesmo tempo em que reiterava laços diplomáticos: “Usarei de benevolência com Hanum, filho de Naás, porque seu pai usou de benevolência comigo”.
Vítima de maus conselheiros, o rei sucessor não apenas rejeitou a comitiva, como a tratou da maneira mais humilhante que havia para a época: Raspou a barba dos enviados e expôs parte dos seus corpos à nudez. Tratar uma representação diplomática desta forma correspondia a uma Declaração de Guerra naquela época.
Mas, o que fez David? Para evitar tomar medidas açodadas, pediu que os comissionados ficassem na cidade fronteiriça de Jericó “até que lhes tornasse a crescer a barba”, pois não queria expor seus homens à desonra em Israel.
Uma vez mais a liderança do reino que outrora fora amigo tirou conclusões precipitadas, simplesmente achando que, com sua atitude, “se tinham feito odiosos para com Davi”.
Iniciar um conflito era exatamente o que eles queriam quando humilharam a comitiva diplomática. Como o David sequer deu ouvidos às provocações, eles tomaram a iniciativa de atacar militarmente, aliando-se para isso com outros povos contra Israel.
Para surpresa dos seus inimigos, Israel não deslocou exércitos até o Reino provocador. Limitou-se a ficar dentro dos seus domínios esperando, quem sabe, que diante de tanta passividade as coisas se acalmassem e os agressores desistissem dos seus propósitos beligerantes. A guerra só foi acontecer quando estes, concretamente, colocaram em risco a nação de Israel.
E só então, quando isso aconteceu, a primeira ordem de guerra se faz ouvir em Israel: “Esforça-te, e esforcemo-nos pelo nosso povo, e pelas cidades do nosso Deus, e faça o Senhor o que parecer bem aos seus olhos”.
Como era de se esperar, Israel prevaleceu, venceu, não anexou os reinos vencidos ao seu território, apenas obrigou seus inimigos a fazerem um acordo de paz.
LIÇÕES HODIERNAS
A história acima é exemplar para os dias de hoje. Há anos grupos terroristas usam a Faixa de Gaza para bombardear cidades israelenses da região, que vivem um clima de tensão permanente. Visando minar a resistência destes grupos, Israel impôs restrições a diversos materiais que para lá são destinados. Mas, que tipo de material Israel restringe a entrada na Faixa de Gaza? Vou-lhes dar dois exemplos.
Primeiro: Israel não permite que entre na Faixa de Gaza tubos de canos com espessura em polegadas iguais aos que os militantes do Hamas utilizam para fazer foguetes artesanais. Já os tubos menores, usados em instalações hidráulicas ou serviços de serralheria, têm sua entrada permitida.
Segundo: Israel limita a entrada de fertilizantes químicos. Isso porque determinados fertilizantes são feitos à base de substâncias que, devidamente manipuladas, podem ser transformadas em combustível para os tais foguetes. Mas, Israel permite a entrada de fertilizantes orgânicos.
Estes são dois exemplos – estou quase certo – que boa parte do mundo chamado “civilizado” não sabe. Para eles, o bloqueio imposto é geral, indiscriminado e desumano. Dando créditos às mais vis fontes jornalísticas, muitas pessoas acabam por acolher as mentiras que lhes contam sobre Israel. Tal qual Hanum, filho de Naás, estão ouvindo palavras torpes de conselheiros desqualificados.
CRISE HUMANITÁRIA OU PROPAGANDA ANTI-SEMITA?
Não há crise humanitária na Faixa de Gaza, dizem repetidas vezes as autoridades israelenses. E mesmo assim, países do mundo todo (inclusive o Brasil) acabam enviando recursos e suprimentos para a região. É bom que os leitores saibam que todas as mercadorias que foram enviadas, de forma lícita, para o porto de Ashdod, foram encaminhadas para o território comandado pelo Hamas.
Mas, que tipo de “apoio” trazia os tais “Navios de Ajuda Humanitária” da famigerada flotilha interceptada na madrugada desta segunda-feira?
Quando as autoridades israelenses tiveram acesso aos navios o que encontraram foi uma carga improvisada, espalhada desordenadamente por toda a embarcação, dando a entender que os tripulantes e passageiros estiveram o tempo todo preparados para uma viagem de protesto, e nunca para uma viagem humanitária. Grande parte dos ativistas a bordo já trazia em seus bolsos declarações pré-preparadas para divulgar à imprensa assim que fossem aprisionados. Já estava tudo preparado ou, como diriam os mais jovens, já estava tudo “no esquema”.
Quanto à tal “carga humanitária”, nenhum porto do mundo receberia um navio naquelas condições. Caso os leitores não saibam, existem convenções internacionais que disciplinam as regras do transporte marítimo. E os procedimentos dos navios da tal flotilha não atendem a nenhuma dessas convenções. Os agentes portuários de Ashdod tiveram o maior trabalho para acondicionar devidamente as mercadorias que se encontravam espalhadas por todas as embarcações. Isso sem contar que grande parte deste material é de uma irrelevância vergonhosa para os tais “propósitos humanitários”, como por exempla a presença de 100 Scooters elétricas entre os chamados “materiais imprescindíveis”.
ISRAEL FALHOU
Israel falhou em relação à Gaza? Indiscutivelmente! E eu destacaria três grandes falhas para concluir este artigo:
Primeiro: Israel falhou quando entregou Gaza para a Autoridade Palestina em 2005. Cedendo às pressões internacionais, e em troca de uma suposta suspensão de ataques com foguetes às cidades israelenses, Ariel Sharon retirou as tropas. No dia em que o último tanque de Israel deixou a região, a violência explodiu ENTRE ELES MESMOS! Numa única noite, mais de 100 militantes do Fatah foram assassinados pelos seus “amigos” do Hamas. Desde então, a barbárie se instalou por completo em quase toda a estreita faixa de terra existente entre Israel e o Mar Mediterrâneo.
E não venha culpar Israel, pois o Estado Judeu não tem nada a ver com isso. Por exemplo: A situação das mulheres árabes na Faixa de Gaza é desesperadora! Em todo mundo islâmico, qualquer mulher que denuncie seu marido corre risco de morte. Por isso, as mulheres da faixa de Gaza relutam em denunciar a violência da qual são vítimas. Mesmo assim, as poucas que ousam abrir a boca, fazem relatos tão dramáticos que transformam aquela região num assustador lugar para uma mulher viver.
Segundo a Organização “Mulheres Que Vivem Sob as Leis do Islã”, 77% das mulheres na Faixa de Gaza já sofreram violência de vários tipos. Destas, 53% por cento já sofreram violência física e 15% abuso sexual. Estupros em Gaza são corriqueiros e a maioria das mulheres estupradas não procura a Autoridade Palestina, pois sabem que seriam duplamente punidas.
Uma vez que os tais navios humanitários estavam cheios de Ativistas ligadas aos Movimentos Feministas, e estas tinham ao seu lado eminentes líderes muçulmanos, fico a imaginar que assuntos eles teriam para conversar entre si.
Ou seja, Israel falhou severamente quando entregou uma região tão sensível nas mãos de um dos mais cruéis movimentos político-religiosos da face da terra.
A Segunda falha de Israel foi ter acreditado que os chamados “Pacifistas” que estavam a bordo, não seriam tão estúpidos a ponto de colocarem suas vidas em risco servindo de escudo humano. Apenas no Marmara havia mais de 100 ativistas do Jihad Islâmico e da Al Qaeda. Como estes terroristas são bem conhecidos no universo dos participantes do Protesto, a prática confirmou que os tais “humanistas” foram estúpidos mesmo e Israel falhou em não agir com uma tropa maior na hora da abordagem.
Por fim, Israel falhou quando subestimou o quanto a Mídia está cada vez mais anti-semita. Do momento da abordagem aos navios até a primeira declaração pública das autoridades governamentais passaram-se mais de 6 horas. Nesse ínterim, as imagens dos telefones celulares dos manifestantes feitas dentro do navio já corriam o mundo. E a Mídia Internacional, tendenciosa e mentirosa, já tirava conclusões que a verdade dos fatos, posteriormente mostradas, teve dificuldades de se sobrepor. A prática também tem mostrado que o mundo se delicia com a Mentira e torce o nariz para a Verdade.
Embora estivessem de posse das filmagens de toda a abordagem, em vídeos que o blog NOTÍCIAS DE SIÃO e o site CAFETORAH publicou antes de qualquer outra mídia brasileira, eles demoraram a divulgar tais gravações. Isso deu aos inimigos de Israel um tempo precioso para espalhar a mentira.
Neste ponto, Israel falhou ainda em não dar destaque às armas que foram encontradas nas mãos dos supostos “pacifistas”. Se eles estavam imbuídos de nobres ideais, por que traziam consigo o arsenal que vocês podem ver na foto abaixo?
CONSOLO
A nós, sensatos e indignados defensores de Israel, resta a segurança de saber que, se a história se repete, os registros de Esdras devem nos servir de consolo.
Passados milhares se anos daqueles eventos nós nos perguntamos: Onde estão os Amonitas e os mercenários da Mesopotâmia que se ajuntaram para atacar o Exército de David? Não existem mais. Passaram. Mas Israel continua aqui. E continuará.
Quanto aos “pacifistas” com seus falsos barcos humanitários e astúcias diabólicas, resta a estes um aviso: O D’us de Israel é o mesmo da época de David e, conforme registrou Esdras nas suas Crônicas, ELE fará o que parecer bem aos SEUS olhos.
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ONU INVESTIGARÁ AÇÃO TRUCULENTA DE SOLDADOS
A ONU abriu uma investigação para determinar se houve “uso excessivo da força” por parte de uma patrulha de soldados na manhã desta segunda-feira, 31 de Maio. Os soldados, que tinham ido até uma Universidade, aparentemente em busca de alunos suspeitos de provocarem distúrbios, invadiram o local de forma violenta.
Quando se viu cercada pelos alunos, a tropa lançou mão de gás lacrimogêneo, cacetetes e disparos de fuzis. A princípio foram usadas balas de borracha para intimidar, mas ao se verem acuados, os soldados agiram atirando com munição real.
O comandante da tropa estava munido de uma lista com nomes de alunos e depois de pegarem diversos deles e enfiarem suas cabeças dentro de vasos sanitários, foram embora conduzindo preso um jovem de 25 anos.
Na ação foram lançadas 32 bombas contra os estudantes e, quando os soldados foram embora, deixaram para trás um rastro de destruição dentro da Universidade. Incluindo uma menina de 9 anos que estava no local e que foi encontrada mais tarde ferida no rosto pelos estilhaços das bombas.
Não, a ação não foi perpretrada pelas terríveis Forças de Defesa de Israel nem os alunos eram terroristas imiscuidos entre ativistas humanitários, agindo de forma ingênua nas mãos de organizações criminosas. Nem, tampouco, o grupo agredido estava empoleirado em um barco que se recusou a obedecer as ordens da Marinha de Israel quando adentravam, de madrugada, em suas águas territoriais, numa região em constante conflito chamada Oriente Médio.
A ação truculenta aconteceu nesta segunda-feira, nas dependências da Universidade do Haiti, na Cidade de Porto Príncipe, numa região que nem em guerra está. As pessoas espancados não eram terroristas sanguinários, mas sim estudantes da Faculdade de Etnologia da citada Universidade. Já os soldados, não eram os brutamontes do Exército de Israel, mas sim simpáticos jovens, comandados pelo coronel Rêgo Barros, do Brabatt 1.
O Brabatt 1 é um dos batalhões do glorioso Exército Brasileiro, cujas tropas, que estão no Haiti há anos, têm como lema a frase “Braço Forte, Mão Amiga”.
Estamos aqui diante de um fato que, em tese, deveria explicar bem o que aconteceu na costa do Estado de Israel na madrugada desta mesma segunda-feira. Ao se confrontarem com estudantes revoltados que lhes atiravam pedras, da mesma forma que os soldados de Israel se viram na iminência de serem linchados, os soldados brasileiros, temendo por suas vidas, reagiram defendendo-se fisicamente com todas as armas de que dispunham.
Pena que não há registros em vídeos desta ação. Gostaria de compará-los com as imagens postadas no artigo anterior aqui neste mesmo blog. Imaginem a cena: Um batalhão de soldados, invadindo uma Universidade, onde jovens desarmados – alguns provavelmente frágeis e desdentados – se debruçavam sobre seus livros. Estes, por sua vez, ao se verem acuados, reagiram à pedradas.
Na hora de se defender, o instinto dos soldados falou mais alto. E tome gás, cacetetes e balas.
Agora, revejam os vídeos postados no artigo anterior e tracem seus paralelos. Imaginem o que teria acontecido se fosse o nosso glorioso Exército que estivesse à frente da ação desta mesma segunda-feira feira aqui em Israel? Não quero nem pensar na carnificina que seria.
A Canção do Soldado, do Exército Brasileiro, diz em determinada parte: “A paz queremos com fervor / A guerra só nos causa dor / Porém, se a Pátria amada / For um dia ultrajada / Lutaremos sem temor”.
Para alguns brasileiros, a lógica vale apenas para a nossa nação, e não para Israel.
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UMA VEZ MAIS ISRAEL PASSA DE VÍTIMA A VILÃO
Roberto Kedoshim Especial para o CAFETORAH
Nesta segunda-feira, 31, o mundo uma vez mais se deliciou com sua principal fonte de notícias: Israel. O destaque do dia em quase todos os portais foi: “Israel ataca navio de ajuda humanitária para Gaza!”. Ah! Não tem manchete mais doce para os inimigos dos judeus. E como a moda do momento são os fóruns das edições virtuais dos jornais impressos, a carga de comentários inconseqüentes é dobrada.
Num grande portal alguém escreve: “Estive em Israel, em um período de relativa paz entre judeus e palestinos, e pude testemunhar que os palestinos são tratados como seres inferiores, quase como animais, pelos representantes do povo eleito”.
Mentira. Dizer que as autoridades israelenses tratam mal os árabes que aqui residem é opinião de quem nunca esteve em Israel ou de alguém que é descaradamente mentiroso. As autoridades locais são, como quase todos os habitantes desta parte do globo, impessoais, distantes, profissionais. Sejam seus interlocutores árabes ou judeus. Volta e meia se permitem um sorriso quando vêem diante de um Passaporte brasileiro. Vocês não fazem idéia de como nosso povo é querido por aqui!
Noutra participação, uma leitora protesta: “Como parte da humanidade, subscrevo minha mais veemente indignação contra o ataque militar desfechado por Israel contra o comboio de ajuda humanitária da ONU”.
Comboio da ONU? Donde ela tirou esta idéia? Os barcos fazem parte de um comboio islâmico-esquerdista com militantes de diversas nações pró-árabes.
Claro que comentários racistas, anti-semitas e nazistas são veiculados aos borbotões e não merecem citação aqui.
Mas, afinal de contas, qual a verdade por trás das ações de Israel nesta segunda-feira? Bem, vamos por partes.
O navio interceptado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) chama-se Marvi Marmara e faz parte de uma flotilha de seis embarcações supostamente carregada de ajuda humanitária para os moradores da Faixa de Gaza. Digo “supostamente”, pois a menos de um ano as mesmas FDI abordaram outro navio “humanitário” onde foramencontradas toneladas de armas para os grupos terroristas atuantes no enclave árabe localizado no território israelense. Ou seja, Israel tem motivos de sobra para agir preventivamente, pois há precedentes de falcatrua neste tipo de operação.
Sabendo que está sempre no olho-do-furacão da mídia mundial, Israel calcula cada uma das suas ações, de modo a não violar nenhuma convenção internacional. Detentora dos mais modernos meios de comunicação, as FDI não só abordaram antecipadamente o navio em questão como filmaram cada passo da operação. Desta forma, cercaram-se de garantias legais para defesa futura em possíveis tribunais de acusação.
(Clique no vídeo abaixo e veja as advertências dirigidas ao comandante do Marvi Marmara)
Mas, afinal de contas, quem eram as pessoas presentes no comboio formado pela flotilha dita humanitária?
Talvez observando o currículo de uma brasileira, descendente de Coreanos, que estava no maior barco da flotilha, possamos lançar luzes sobre esse enigma. Iara Lee é uma jovem idealista, fundadora da “Caipirinha Fundation”, aparentemente uma companhia cultural cujo tripé ideológico é “Faça Filmes e não Guerra”; “Faça Música e não Guerra” e “Faça Comida e não Guerra”. Sua página na Internet aponta para mais de uma centena de organização com as quais ela mantém algum tipo de vínculo.
Praticamente todas são esquerdistas ou árabes, inclusive grupos de apoio ao regime de Mahamoud Ahamadnejad e a prosaica Pyongang University of Science and Technology onde ela, aparentemente, faz parte de um seleto grupo de professores internacionais dispostos a apoiar o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia da Coréia do Norte (!). Para quem fundou uma organização baseada no desejo de fazer Filmes, Música e Comida ao invés de Guerras, creio que associar-se às autoridades da Coréia do Norte não é a opção mais sensata.
Bem, em todo caso, Iara Lee representa bem os 750 ativistas pró-palestinos que estavam divididos nos 6 barcos.
Mas, tem algo mais escabroso ainda nesta história. O maior navio do comboio, justamente o que foi abordado por Israel, conduzia algo em torno de 600 pessoas e navegava sob bandeira turca. A tripulação e convidados a bordo eram, em sua maioria, membros de uma obscura organização chamada Insani Yardım Vakfi, cujo nome é mais conhecido pea sigla ocidentalizada IHH, que traduzida não é “Insana”, como possa parecer, mas “Fundo de Ajuda Humanitária”.
A tal IHH tem uma aberta ligação com lideranças turcas e do grupo terrorista Hamas. De fato faz ações pontuais de filantropia entre grupos islâmicos, tendo uma singela predileção para aqueles que são mais radicais, preferencialmente os ativistas do Jihad Islâmico. Grupo criado em1992, tem a sede em Istambul, onde está estabelecido desde 1995. É dirigido por Bülent Yildirim, um radical islâmico, anti-americano, ligado à Irmandade Muçulmana, grupo considerado como “O Pai” do Hamas).
Para quem quiser se aprofundar mais conhecendo os meandros que compõem esta organização, inclusive suas ligações com a Al-Qaeda, sugiro que leia um bom artigo existente sobre eles na Internet e que pode ser acessado clicando aqui.
O navio da IHH, Mavi Marmara, deixou Istambul, em 22 de maio contando com mais de 100 ativistas do grupo e em Antalya recebeu o restante dos 500 passageiros que estão a bordo.
Em entrevista para a imprensa, no dia 7 de abril passado, o líder da IHH, Bülent Yildirim já dava o tom do que esperava fazer quando se aproximasse da costa israelense. Provocativamente, Yildirim disse que a frota seria um “teste” para Israel, dando a entender que provocaria as autoridades israelenses, fato que acabou sendo concretizado na madrugada desta segunda-feira.
No dia 23 de maio passado, o web-site da organização dizia que se houvesse impedimento para a frota chegar à Faixa de Gaza, Israel ficaria isolado no mundo e colheria os frutos dos danos que causaria a si próprio.
Foi fundamentado neste currículo e vociferando estas ameaças que a flotilha chegou à costa de Gaza.
A foto do início desta matéria mostra um flagrante registrado pelos jornalistas que acompanhavam o comboio, e dá uma idéia do que os soldados israelenses encontraram quando abordaram a embarcação que não respeitou as advertências anteriormente feitas.
Ao interceptar o navio, as FDI estavam preparadas e, ao mesmo ainda tinham vívidas na memória lembranças do que grupos como estes são capazes de fazer. Em outubro do ano 2000, três soldados israelenses se perderam ao voltar para o quartel onde estavam baseados e foram detidos por soldados da Autoridade Palestina (AP) na Cisjordânia.
Levados para uma delegacia de Ramallah, foram linchados por uma turba de mais de mil árabes que cercaram o prédio da delegacia e, com a ajuda de policiais da própria AP, tiveram seus corpos retalhados. A cena de um árabe, com as mãos manchadas de sangue, comemorando a decapitação do jovem israelense chocou o mundo.
Dois vídeos distribuídos no final da tarde pelas FDI mostram os quão próximos os soldados israelenses estiveram de uma reedição das cenas de Ramallah há 10 anos.
Por tudo isso, pessoas sensatas (e informadas) de todo o mundo estão solidárias com Israel. Você que acaba de tomar conhecimento destes fatos, pegue o link desta matéria e divulgue para o maior número de pessoas que puder. Israel não precisa de aliados. Israel já tem SEU aliado ETERNO. Neste momento é A Verdade quem precisa de aliados. Divulgue-a.
Assista agora a dois vídeos divulgados pelas FDI no final da tarde em Israel. Filmados com câmera com recursos de infravermelho, a ação aconteceu de madrugada, quando sorrateiramente os barcos, com suposta ajuda humanitária, procuravam se aproximar da Faixa de Gaza.
Por que entrar sorrateiros e de madrugada se se tratava de uma ação legítima? Com a palavra, os pacifistas.
PRIMEIRO VÍDEO: A AÇÃO VISTA DE CIMA.
SEGUNDO VÍDEO: TENTATIVAS DE LINCHAMENTO.
(Matéria escrita especialmente para a site Cafetorah)
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FORÇAS DE DEFESA DE ISRAEL FRUSTRAM LINCHAMENTO DE SOLDADOS
A semana que passou foi um tanto tensa aqui em Israel. Além das manobras de defesa, que incluíram toques de sirene simulando um ataque inimigo, os jornais, rádios e TVs acompanhavam com cautela as notícias a respeito de uma flotilha de pequenos navios que planejavam chegar à costa sul do Mediterrâneo, supostamente trazendo “ajuda humanitária” para os árabes residentes na Faixa de Gaza.
Para evitar desgastes, foi montado um esquema especial no porto de Ashdod, onde o material doado por diversas partes do mundo deveria desembarcar. A carga seria revistada e aquilo que não representasse perigo para a segurança de Israel seria devidamente encaminhada para o Faixa de Gaza.
A preocupação é pertinente, uma vez que em inúmeras outras ocasiões, grupos terroristas aproveitaram situações semelhantes para tentar introduzir armas para os terroristas que usam as fronteiras de Gaza para atacar cidades israelenses próximas.
O dia amanheceu tenso nesta segunda-feira em Israel em decorrência de distúrbios acontecidos em um dos navios da flotilha. Aqui, da redação do NOTÍCIAS DE SIÃO, que está distante 75 Km da Faixa de Gaza, ouvimos o movimento dos caças israelenses durante boa parte da manhã. O movimento cessou por volta das 14:00h (9:00h no horário de Brasília) e só voltamos a ouvir aviões às 14:57h (9:57h horário de Brasília). O barulho, entretanto, não parecia ser de caças, mas sim de algum avião comercial que provavelmente teve a rota alterada ao decolar do Aeroporto Ben Gurion, em Lod, não muito distante daqui. Movimentações de aviões são raras nesta região, a não ser sobrevôos de pequenas aeronaves agrícolas.
Também no final da manhã (daqui) as emissoras de rádio e televisão acompanharam as explicações das autoridades de defesa para os incidentes desta madrugada junto a um dos navios que fazia parte da flotilha.
O ministro da Defesa, Ehud Barack, o comandante da Marinha, Eliezer Marom e o Chefe das Forças de Defesa de Israel, Gabi Ashkenazi, derem explicações sobre a operação que deixou, até agora, um saldo de 15 manifestantes mortos.
As autoridades afirmaram “lamentar as mortes [dos ativistas pró-árabes], mas os soldados [israelenses] estavam em perigo”
Barak afirmou ainda que “os organizadores da flotilha de Gaza foram responsáveis” pelos desdobramentos da ação, pois não respeitaram as condições propostas por Israel e atacaram a tropa responsável pela inspeção de um dos navios.
“Nós manifestamos nosso pesar sobre o acidente, mas os organizadores da flotilha e seus participantes são inteiramente responsáveis.” Acrescentou Barak informando que o incidente se restringiu a apenas um dos seis navios envolvido na ação dita humanitária.
“O Estado de Israel pediu aos organizadores, antes de os navios zarparam e durante o percurso, que eles se dirigissem ao Porto de Ashdod”, disse Barak. O porto fica próximo ao norte da Faixa de Gaza. Ali, a transferência da ajuda seria autorizada depois, evidentemente, das verificações de segurança de praxe.
“Todos os nossos apelos foram rejeitados”, continuo o Ministro da Defesa. Os soldados foram atacados depois de chegar a um dos navios. Alguns foram feridos por violência física grave por parte dos manifestantes.
“Estou familiarizado com esses tipos de operações e os seus possíveis desdobramentos, e eu estou familiarizado com as unidades que operavam e com seus comandantes. Eles são os melhores dos nossos soldados”, disse o ministro da Defesa.
Assim que abordaram o navio, os soldados das Forças de Defesa de Israel foram forçados a utilizar meios de contenção de tumultos que não surtiram efeito, uma vez que um grupo de ativistas passou a agredir os soldados. “Os equipamentos de dispersão de multidões não foram suficientes”, disse o chefe das IDF, General Gabi Ashkenazi.
O confronto aconteceu no navio Marmara, que concentrava ativistas ligados ao IHH e que teriam usado barras de ferro e facas contra os soldados israelenses.
A certa altura, um dos ativistas arrancou a arma de um dos soldados feridos e, neste momento, as IDF abriram fogo contendo um possível massacre contra seus soldados.
“A organização IHH, que estava por trás desses navios rebeldes, é uma organização violenta e radical, que atua sob a capa da atividade humanitária”, afirmou Barak.
Ainda hoje o BLOG NOTÍCIAS DE SIÃO publicará um artigo dando detalhes do grupo denominado IHH.
Vejam abaixo um vídeo distribuído a pouco pelas autoridades israelenses mostrando a Ação de Defesa realizada por uma das unidades das IDF.
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O anti-semitismo nunca esteve tão em alta no Brasil. É lamentável ver nosso presidente, Luis Inácio, abraçado ao presidente cocaleiro da Bolívia, Evo Morales, fazendo piadas em relação à influência deste no considerável aumento da venda de cocaína nas favelas brasileiras.
Conheci um judeu boliviano aqui em Israel que descreveu um quadro preocupante do seu país. Nas conversas que tenho tido com ele pude entender o mal que Morales vem causando ao mundo, incentivando sim a produção de cocaína, bem como pude compreender as razões pelas quais a Região de Santa Cruz de la Sierra é tão perseguida por Morales. Uma vez que esta é a região do país onde a Comunidade Judaica Boliviana está mais presente, isso irrita profundamente o anti-semita presidente Morales.
Mas o que isso tem a ver com anti-semitismo em alta no Brasil? Bem, hoje a maior parte dos jornais disponíveis para leitura na Web permite que seus leitores expressem opiniões pessoais sobre as matérias lidas. E são justamente estes os espaços que os inimigos de Israel estão usando para espalhar boatos difamando o Estado de Israel.
A sugestão do nosso BLOG é que seus leitores invistam um pouco mais de tempo para ler os espaços dedicados aos leitores das publicações on-line. E, se possível, manifestem suas opiniões contra as calúnias que muitos destes leitores levantam em relação a Israel. É justamente isso o que o redator do NOTÍCIAS DE SIÃO vem fazendo há anos.
Um exemplo: Neste sábado, 30, ao divulgar a posição do governo israelense a respeito da hipocrisia que cerca as assinaturas colocadas no famigerado Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), uma matéria publicada no Portal do jornal O Estado de São Paulo inspirou inimigos de Israel a derramarem provocações anti-semitas onde frases do tipo “Esse ninho de ratos chamado Israel está com os dias contados” (sic) é apenas um dos exemplos do anti-semitismo presente nos comentários postados em páginas da Web.
E, evidentemente, logo apareceu alguém para estimular a leitura de uma mentira já secular chamada Os Protocolos dos Sábios de Sião. Um alienado, travestido de entendido, chegou a sugerir que para entender melhor “a geopolítica mundial traçada há 120 anos”, as pessoas devem baixar e ler os tais Protocolos, disponíveis em diversos web-sites.
Protocolos dos Sábios de Sião, judeus usurários, sanguinários, que vivem à espreita dos primeiros inocentes para lhes meter os dedos nos olhos ou jogarem-lhes bombas aleatoriamente são imagens que se tem de Israel. Trata-se de um mundo dominado pela Teoria da Conspiração.
Tolice e ingenuidade se misturam em ambientes virtuais onde jovens desinformados se juntam a adultos que nunca cresceram para fazerem, ambos manipulados, parte da imensa massa de manobra ideológica que se transformou a Internet.
Sempre que posso, uso os espaços dos Comentários para dizer aos desinformados que eles não sabem o que é o Oriente Médio e o imenso caldo cultural aqui presente. Aproveito ainda para lhes dizer que eles não têm a menor idéia de como vivem os árabes que residem no Estado de Israel. E nem é preciso fazer uma pesquisa de campo para perceber que 9 em cada 10 árabes residentes no Oriente Médio dariam tudo para viver em Israel. E sob às Leis de Israel!
Dou-lhes um exemplo: Os árabes residentes em cidadezinhas pacatas, mas de maioria árabe, como “Tira”, caminham por suas ruas nem sempre seguras, olhando para os lados e temerosos. Quando estes mesmos árabes vão passear na vizinha cidade de Kfar Saba – onde a presença árabe é insignificante – eles se sentem não só bem à vontade como estão, realmente, protegidos.
Conversei ontem com uma senhora judia que recentemente foi até Tira comprar homus e ela me fez um relato dramático da sua viagem. Como os árabes são reconhecidos como bons produtores de homus (pasta de grão de bico), é bastante comum israelenses irem até eles para comprar a iguaria. Além de encontrar um clima de desconfiança nas ruas, a senhora teve os vidros do seu carro arrebentados por um grupo de jovens vândalos. Ela voltou com o homus e com a certeza de que dificilmente voltará a pôr os pés lá.
Mas, e os “selvagens israelenses”? De que forma tratam os árabes que vivem nas cidades predominantemente habitadas por judeus? Bem, eu já escrevi dois artigos aqui mesmo, neste BLOG e sugiro a leitura (ou releitura) dos mesmos. Um deles trata da tolerância em Kfar Saba e o outro sobre a minha experiência numa passeata em Jerusalém.
Para fechar este post, convido-os a assistir abaixo a um vídeo que fiz na tarde de ontem, 29 de maio, no maior parque público da cidade de Kfar Saba.
Como era Shabat, o parque estava cheio de judeus com carrinhos de bebês e equipamentos de lazer. De repente, surgem três árabes caminhando apressadamente, quase que correndo. Trata-se de duas mulheres, com vestidos tradicionais, e um rapaz. Razão para pânico? Nenhum. Os judeus continuam a caminhar tranquilamente pelo calçadão como se nada estivesse acontecendo. E, na verdade, não está. Afinal de contas os árabes que parecem correr estão apenas… fazendo cooper.
Pelo parque transitam pais com carrinhos de bebês e judeus religiosos com suas kipot. Ninguém se agride, ninguém olha para o outro com ódio ou rancor e, via de regra, ambas desejam um ao outro um Shabat Shalom. Ou seja, um Sábado de Paz.
Isso é Israel. O resto é folclore para quem acredita em tudo o que a Internet diz. Aliás, para estes eu deixo um alerta: Cuidado com o Chupa Cabras. Dizem que é perigosíssimo.
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ISRAEL QUER A PAZ, MAS ESTÁ PRONTO PARA A GUERRA.
Esta semana foi especial para Israel. Desde domingo passado, uma série de exercícios mobilizou o Estado e a população visando estarem preparados para possíveis ataques de todas as formas.
Na terça-feira tive a oportunidade de ir para o extremo norte, próximo às Colinas de Golã, e pude perceber movimentação de tropas ao longo das estradas. Caças e aviões de reconhecimento cruzavam os ares enquanto em terra poderosos jeeps, no estilo Hummer, passavam a todo o momento.
O ápice desta imensa simulação se deu na quarta-feira quando sirenes de alerta contra ataques aéreos soaram em todo o país. Da janela do meu apartamento filmei os sons do treinamento. As sirenes soaram por aproximadamente 2 minutos e 50 segundos. Destes, selecionei 58 segundos de filmagens com alguns momentos que gostaria de destacar.
Diferentemente dos dias em que acontecem Toques Memoriais, como no Dia do Holocausto (Yom HaShoah) e no dia de Lembrança dos Soldados Mortos em Guerras (Yom HaZikaron), neste dia não houve sincronismo de sons. Nos dias memoriais as sirenes começam a soar todas ao mesmo tempo, num horário pré-estabelecido. O som é contínuo e por tempo determinado. Dois minutos no primeiro caso e 1 minuto no segundo. Já na simulação desta quarta – assustadora, diga-se de passagem – as sirenes começam a tocar aleatoriamente e o som, ao invés de contínuo, era cheio de altos e baixos.
Até os 08 segundos de gravação você perceberá que as sirenes vão aumentando em número e volume. Isso porque no caso de um alerta, a primeira sirene a tocar é a Estatal, central, que fica localizada normalmente nas bases do exército e em prefeituras. A partir daí, as demais sirenes vão sendo acionadas em repartições públicas, condomínios e colégios.
Para mim – e do meu ponto de observação e filmagem – a parte mais dramática da simulação começa aos 13 segundos. Como moro ao lado de um grande colégio infantil, neste momento a sirene da escola começa a tocar e, pelos alto-falantes, a diretora orienta as crianças (yeladim) a se dirigirem, calmamente, para os abrigos anti-bombas. A algazarra tradicional que ouvimos todos os dias é subitamente substituída por um silêncio sepulcral.
As sirenes soarão até aos 32 segundos e, a partir de então, começarão a diminuir deixando de tocar por volta dos 44 segundos. Daí, até os 58 segundos registrados no meu vídeo, ouve-se apenas o canto dos pássaros, assustados. Como as pessoas estão nos abrigos, o som dos pássaros não soam nada encantadores neste momento. Sabemos que numa situação real não serão os pássaros que ouviremos, mas sim o som das bombas caindo. E nossa oração [e para que isso não acontece, conforme nos é aconselhado em Tehilim (Salmos) 122: “Orai pela paz de Jerusalém. Haja paz dentro dos teus muros. Paz esteja em ti.”
Veja o vídeo e atente para as observações feitas acima. Lembramos que o vídeo foi feito para exibição em HDTV, ou seja, se você tem uma conexão rápida, mude o modo de exibição para HD.
O segundo vídeo mostra o momento em que eu subia as escadas milenares das ruínas de Har Hazor. Segundo o site Cafetorah, as escadas que vocês verão no início da filmagem podem ter até 5 mil anos, isso porque o primeiro assentamento de Hazor data do Terceiro Século A.Y. (Antes de Yeshua), próximo da Era do Bronze.
Ao subir as escadas milenares se tem acesso a uma bela vista das Colinas do Golã. Assistindo ao vídeo, atentem para o som dos tiros da artilharia israelense ao fundo. São os poderosos (e respeitados) tanques israelenses em treinamento.
A semana foi como têm sido os últimos meses em Israel, de muita apreensão. Mas, apesar da tensão, percebe-se que o israelense em geral toca sua vida de forma tranqüila. Mais cedo ou mais tarde Israel agirá. Esta nação não pode se dar ao luxo de esperar de braços cruzados por algo que venha a colocar em risco a segurança dos seus filhos e dos filhos daqueles que escolheram esta terra para morar.
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SHOÁ – REFLEXÕES POR UM MUNDO MAIS TOLERANTE.
Em Israel praticamente todas as cidades têm algum tipo de Memorial para relembrar as vítimas do Holocausto Nazista. Na cidade onde moro, Hod HaSharon, o monumento toma quase que uma praça toda, sendo que, na parte principal do conjunto de obras que formam o Memorial, seis enormes lápides representam, simbolicamente, os seis milhões de judeus ceifados durante a Segunda Guerra Mundial.
Numa época em que os ideais anti-semitas de Adolf Hitler estão redivivos nos discursos de Mahmoud Ahmadinejad – que vem recebendo afagos de Governos como o de Luiz Inácio Lula da Silva – é sempre bom relembrar o que foram aqueles anos negros para o Povo de Israel.
Para quem mora em São Paulo, uma ótima oportunidade se apresenta nos próximos dias. Agende-se para visitar, no SESC POMPÉIA, a Exposição “Shoá: Reflexões por um mundo mais tolerante“.
Segundo o Portal Pletz, a exposição, que será aberta dia 28 de maio, conta com recursos audiovisuais interativos para lembrar acontecimentos históricos relacionados ao Holocausto. Estes recursos são fartamente utilizados nos modernos museus israelenses e estou certo de que permitirá àqueles que visitarem a exposição uma experiência marcante para suas vidas.
Projetada e concebida por três jovens uruguaios, Patricia Catz, Samuel Dresel e Uri Lichtenstein, a mostra teve seu ponto de partida em Montevidéu para a implantação deste projeto no Brasil. No Uruguai a exposição levou dois anos para ser preparada e envolveu mais de 150 pessoas, em sua maioria voluntários. Desde a sua concepção a ideia era viajar com a mostra. No Brasil a mostra conta com a produção cultural de Ana Helena Curti, curadoria do Prof. Fabio Magalhães e organização e coordenação de Miriam Vasserman.
A mostra está estruturada em três pilares: MEMÓRIA – visão global, EDUCAÇÃO – Shoá (Holocausto em hebraico) e LEGADO – reflexão para os dias de hoje.
O Portal Pletz informa ainda que Ben Abraham, sobrevivente, jornalista, coordenador-geral da Sherit Hapleitá e vice-presidente da Associação Mundial dos Sobreviventes do Nazismo, será homenageado e representará todos os sobreviventes que moram no Brasil.
De acordo com Miriam Vaserman, “a educação é o melhor caminho para o combate à intolerância e discriminação. Shoá, o holocausto judaico, maior mancha negra na história da humanidade, deve ser contada e recontada para evitar que novos holocaustos de qualquer tipo aconteçam. Essa exposição tem o intuito de educar através da reflexão”.
A mostra acontecerá num Galpão de 600 m2 do SESC Pompéia. Começa dia 28 de Maio e até o dia 4 de julho de 2010. No Uruguai a exposição teve mais de 35 mil visitantes em dois meses!
Agora, se você não está em (nem pode ir a) São Paulo, faça um Tour Virtual pela exposição clicando aqui.
Assista na TV NOTÍCIAS DE SIÃO o vídeo institucional da Sherit Hapleitá, organização que será homenageada na exposição.
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RELAÇÃO ENTRE JUDEUS E ÁRABES: MITOS E FATOS.
Avenida Weizmann, centro de Kfar Saba. Cinco da tarde e o restaurante especializado em Faláfel está lotado. O dono e seus empregados, todos de kipot e atarefados, atendem aos clientes indistintamente. Faço meu pedido em Inglês, mas a língua oficial na casa, obviamente, é o Hebraico.
De repente uma jovem árabe, vestida a caráter, entra. Faz algumas perguntas em Hebraico e sai. Pouco depois retorna. Desta vez está acompanhada de um rapaz de cavanhaque, cabelo amarrado com um rabo-de-cavalo e acompanhado de duas crianças. A família conversa entre si em Árabe, mas fazem os pedidos em Hebraico. O garçom, solícito, limpa uma das mesas recém desocupada e, amistosamente, conversa com a família.
Minha curiosidade faz com que olhe algumas vezes para a mesa dos árabes. A jovem tem o rosto parcialmente coberto e é muito bonita. O rapaz tem os dentes amarelecidos, denotando ser um fumante inveterado. As crianças têm os olhos claros e volta e meia se levantam para correr atrás de alguns dos pombos que apanham migalhas sob as mesas. Tarde típica em Israel.
O interessante á que a idéia que comumente se tem no exterior é que árabes e judeus são inimigos figadais e que basta um encontro para desencadear ódios milenares. Nada mais falso. No dia a dia de Israel, a coexistência de árabes com judeus é, muitas vezes, mais amistosa do que entre eles mesmos. Já vi judeu gritando com judeu e árabe dando sopapos em outro árabe. Mas ainda não vi (e espero não ver) eles brigando entre si.
As cenas mostradas na TV não são falsas, existem. Mas são exceções, se levarmos em conta os milhões de habitantes que dividem esta terra em constante ebulição.
Neste caldeirão de exceções podemos colocar os extremistas judeus, devidamente representados por hirtos ortodoxos que nos olham de soslaio; e alguns jovens palestinos manipulados por lideranças inescrupulosas.
Aproveito a deixa para inaugurar hoje a NDS NEWS e a NDS TV. Enquanto a NDS NEWS será uma Agência de Notícias para divulgar fatos do Oriente Médio, a NDS TV veiculará propagandas, vídeos e filmagens veiculadas “na” ou “sobre a” Terra Santa. No futuro é nossa pretensão criar também a NDS RADIO.
A NDS NEWS já nasce com três clientes: Um portal de Notícias do Mato Grosso do Sul (GloboMS) e dois jornais de São Paulo, cujas primeiras matérias serão publicadas brevemente. Para inaugurar a NDS TV, veicularemos um filme que tem tudo a ver com o tema deste Post. Trata-se do curta-metragem “Strangers”, de 2003.
Dirigido pelos israelenses Erez Tadmor e Guy Nattv, “Estranhos” mostra um inusitado encontro de dois jovens do Oriente Médio – um árabe e o outro israelense – em um trem do Metrô de Paris. Longe da sua terra eles se vêm, subitamente, diante de um inimigo comum.
Depois de fazer sucesso nos circuitos alternativos, Estranhos virou longa-metragem em 2007, dirigido pela mesma dupla, Tadmor e Nattv.
Assista agora o curta de 2003.
Publicado em Cotidiano
RESPOSTA DURA DE ISRAEL EM DIA TENSO NA FAIXA DE GAZA
O Jornal Yedioth Ahronoth (Últimas Notícias) acaba de informar na sua edição eletrônica que mais um palestino foi ferido na Faixa de Gaza neste início de Shabat em Israel (N.A. Em Israel, o Sábado começa no cair da tarde da Sexta-Feira e o Domingo, conseqüentemente, no cair da tarde do Sábado).
Na tarde desta Sexta, 21, soldados das Forças de Defesa de Israel mataram dois militantes palestinos em uma troca de tiros a leste da cidade de Khan Younis, que fica ao sul da Faixa de Gaza. Atiradores de elite avistaram os dois palestinos tentando se infiltrar no território israelense nas proximidades Kibutz Nirim.
Até o final da tarde desta sexta-feira não se tinha mais detalhes sobre os palestinos mortos nem se soldados israelenses tinham sido alvejados. O certo é que o clima estava tenso, pois as primeiras notícias davam conta de um intenso tiroteio na região.
A tensão começara na noite da quinta-feira quando jatos da Força Aérea de Israel atacaram três túneis na Faixa de Gaza numa operação articulada entre a Força Aérea, as FDI e o grupo tático especial chamado Shin Bet. O ataque de Israel foi uma resposta ao lançamento de um foguete Qassam que atingiu a costa da cidade de Ashkelon.
Agora a pouco, segundo o Yedioth Ahronoth, fontes do Hamas informaram que os palestinos mortos eram jovens de 16 e 17 anos. O jornal informou ainda que os rapazes estiveram envolvidos em brigas familiares antes de partirem para a ação verdadeiramente suicida, uma vez que a região é vigiada com olhos de lince pelos militares israelenses. O jornal afirmou ainda que familiares dos jovens tentavam dissuadi-los da ação, pois sabiam no que resultaria seus atos insanos.
No início da noite foi informado que um dos soldados israelenses envolvidos na operação ficou levemente ferido no ombro e que foi levado para um hospital em Beersheva, no Deserto do Negev.
As Brigadas de Salah al-Din, do Comitê de Resistência Popular, reivindicaram a autoria do ataque com o Qassam. Quanto aos jovens, o porta-voz do grupo, Abu Mujehad, disse ao jornal israelense que os palestinos foram almejados por atiradores de elite de Israel.
Militares israelenses disseram que os últimos acontecimentos mostram que apesar da relativa calma na região, vários grupos terroristas continuam a fazer um esforço para levar a cabo ataques terroristas contra Israel.
“Podemos ver certa tendência nesse sentido, especialmente nas sextas-feiras. Mas para nós o nível de alerta máximo não se restringe a este dia específico, ele é elevado em todos os momentos”, concluiu um oficial da IDF.
Um comentário:
Greetings from Brazil!
Congratulations IDF on the successful operation Mavi Marmara interception. Great job!!!
Don't listen to any detractors.
I am eternally grateful to you for defending our people and allowing us to live as proud Jews in Eretz Israel and around the World.
Hashem be with you all for keeping Israel safe.
Pray Tehillim 80
Shalom, shalom!!
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