Uma menina, filha do Ministro do Interior do Hamas, Fathi Hamad, foi transferida de Israel para Amã acompanhada dos médicos israelenses que salvaram sua vida. A criança foi vítima de um erro médico em um hospital de Gaza.
Assim que o erro médico foi constatado – e percebendo que poderia perder sua filha – desesperado, o Ministro do Interior do Hamas pediu ajuda ao rei da Jordânia, Abdullah II. Este, por sua vez, telefonou para as autoridades israelenses que, imediatamente, deslocaram para Gaza uma ambulância da Magen David Adom (Correspondente à Cruz Vermelha Internacional).
O ministro da Defesa, Ehud Barak, e o chefe de gabinete Gabi Ashkenazi responderam favoravelmente ao pedido do rei, informando o primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, detalhes da operação.
A criança, cujo nome e idade não foram divulgados, foi transferida para o Hospital Barzilai, em Ashkelon, e teve seu quadro clínico estabilizado através da pronta interferência dos médicos judeus.
Duas horas depois da chegada da criança em Israel, um helicóptero do Exército Real Jordaniano pousou na área de desembarque do hospital de Ashkelon transferindo-a para Amã, onde será cuidada a partir de agora.
A transferência foi feita a pedido da família e a criança, acompanhada da mãe e de uma terceira pessoa não identificada, foi levada para o Hospital Real de Amã.
Graças às boas relações existentes entre Israel e a Jordânia, a equipe israelense que salvou a vida da criança pode acompanhá-la até Amã monitorando-a de modo a evitar complicações no seu quadro clínico.
É bom destacar que Fathi Hamad, um nome forte dentro do Hamas, é um dos líderes da ala armada do grupo terrorista. Ele foi nomeado Ministro do Interior em Janeiro de 2009, com o controle sobre todos os serviços de segurança interna do movimento.
Como a menina não é responsável pelas atitudes do pai, o Estado de Israel atendeu ao pedido do Rei da Jordânia. Os líderes do Hamas têm impedido e censurado todas as informações sobre esse caso na mídia islâmica palestina. Isso reflete seu embaraço ante o ato generoso e ético de Israel que se recusou a fazer da criança uma “moeda de troca” no caso Gilad Shalit.
O grupo terrorista Hamas, do qual o pai da criança é um dos líderes, raptou e mantém enclausurado, o soldado das Forças de Defesa de Israel, Gilad Shalit desde junho de 2006. Nestes quatro anos, o Hamas nunca permitiu que a Cruz Vermelha Internacional verificasse a saúde de Shalit nem, tampouco, observasse as condições do local onde se encontra preso o jovem israelense.
Fonte: Câmara de Comércio Franco Israelense
Nenhum comentário:
Postar um comentário