MODELO DE AÇÃO DOS INIMIGOS DE ISRAEL
A cineasta brasileira Iara Lee, que estava no navio Marmara abordado pelos soldados israelenses, é descendente de norte-coreanos e se orgulha de dizer que é brasileira/norte-coreana. Lee não só é descendente como apóia o regime do ditador Kim Jong-il, pois se assim não fora ela não seria uma professora-visitante-convidada-especial da Universidade de Ciências e Tecnologia da Coréia do Norte. A Coréia do Norte será nosso primeiro adversário na “guerra” da Copa do Mundo da África do Sul.
Ontem, jornalistas do UOL tentaram fazer uma reportagem sobre a delegação norte-coreana. Dois deles relatam o que aconteceu:
“Um dos países mais fechados do mundo parece ter trazido à Copa um pouco dos conceitos misteriosos que compõem sua imagem internacional. Primeira rival do Brasil no Mundial, a Coréia do Norte treina com sigilo absoluto na periferia de Johanesburgo e espanta com truculência quem solicitar aproximação, especialmente se a nacionalidade do visitante for brasileira.”
Pelo visto, também para os norte-coreanos treino é jogo e jogo é guerra. E os seguranças da Coréia do Norte não querem que nós, brasileiros, saibamos quais as poderosas armas eles usarão na próxima batalha.
Os repórteres, então, mostraram suas credenciais e disseram que queriam apenas fazer alguns registros. A resposta foi simples, direta, sem rodeios:
“A Imprensa não é bem-vinda, mesmo com credencial da FIFA, se retire imediatamente. E não faça fotos de nós seguranças, nem do ônibus da delegação, nem mesmo aí da rua, do lado de fora. Não é permitido. Caso contrário nós não hesitaremos em ficar com o seu equipamento”.
Para outros repórteres as atitudes foram de extrema grosseria também. Um dos seguranças fez sinal de xadrez com os dedos, dizendo o que poderia acontecer se eles ousassem se aproximar:
“Vocês serão presos. Serão minhas boas-vindas para vocês na África do Sul”.
Como diria aquele narrador global: “É isso aí, amigos do Blog Notícias de Sião, Futebol é Guerra”.
MODELO DE AÇÃO DE ISRAEL
Reflitamos agora sobre o que aconteceu na madrugada do dia 31 de Maio passado.
A brasileira/norte-coreana, Iara Lee, chegou à costa do Mar Mediterrâneo de forma furtiva, de noite, em um barco recheado de terroristas, empunhando uma câmera profissional de última geração. Talvez melhor até do que as câmeras dos jornalistas do UOL, uma vez que ela é cineasta e eles repórteres de um web-site.
Segundo Iara Lee, toda a abordagem dos soldados das Forças de Defesa de Israel foi registrada em alta definição e assim que chegar aos Estados Unidos ela “mostrará para o mundo a truculência dos israelenses”. Segundo a cineasta, as imagens só puderam sair de Israel porque seu cinegrafista “costurou” os cartões de memória na cueca.
A estupidez desta informação chegou a me fazer rir. Israel detém o melhor sistema, e tecnologia, de revista pessoal em todo o mundo. Não é a toa que os aviões da companhia aérea El Al são os mais seguros do mundo. Nada passa despercebido aos olhos (e equipamentos) dos seguranças de Israel.
Se Israel quisesse ter confiscado os tais cartões, o cinegrafista poderia tê-los escondido até nos locais mais obscuros que Israel teria localizado. Israel não reteve os cartões porque fez imagens o suficiente para desmascarar qualquer montagem que futuramente vier a ser feita sobre o caso.
Claro que um milhão e meio de alienados-instruídos poderão nas montagens que Lee fará. Michael Moore e Oliver Stone estão aí para confirmar que existem crédulos para todo tipo de coisa. Além do mais, vendo a habilidade com que a tal cineasta consegue transformar o marasmo da música bate-estaca em filmes atraentes, ficamos a imaginar a montagem que nos aguarda.
A REAÇÃO TÍPICA DE ISRAEL
Muito bem, Israel sofreu esta tentativa de invasão, agiu ingenuamente pensando que o navio de fato transportava apenas pacifistas – ingenuidade que resultou no que todo mundo viu – e a cineasta foi detida.
O que aconteceu depois?
Bem, a brasileira/norte-coreana, que além de professora na “importante” (sic) Universidade de Pyongyang também apóia os piores regimes islâmicos do mundo, inclusive o Irã, foi libertada. E isso nos leva a outra reflexão:
Iara Lee estava em um navio que desobedeceu às ordens dadas pela guarda costeira de um país democrático e foi detida porque a embarcação onde estava insistiu em fazer uma rota não autorizada.
A brasileira/norte-coreana foi detida, entrevistada, teve seus propósitos escusos comprovados, mas mesmo assim, foi liberada. Como liberada foi a maioria os seus amigos invasores.
A REAÇÃO TÍPICA DE UM INIMIGO DE ISRAEL
Esta foi a atitude de Israel. Mas, como teria sido se fosse um grupo de Ativistas Judeus tentando entrar no Irã para levar Ajuda Humanitária para os presos iranianos do Regime de Mahmoud Ahmadinejad?
A ação hipotética é impensável, pois nenhum israelense, mesmos os doidinhos de Esquerda que também existem por aqui, seria louco o suficiente para se envolver numa empreitada destas.
Na verdade, nós não precisamos de hipóteses, pois temos um caso real em curso.
No dia 31 de julho de 2009, três montanhistas norte-americanos, Sarah, Shane e Josh, estavam fazendo caminhadas pelas montanhas do Curdistão quando, inadvertidamente, entraram numa pequena faixa fronteiriça no sul do Irã. Quem conhece as montanhas do Oriente Médio sabe bem como é fácil se perder por aqui.
Apanhados pela Guarda Revolucionária Iraniana, os jovens montanhistas foram acusados de espiões e estão presos até hoje. Num “gesto humanitário”, o Governo de Mahmoud Ahmadinejad permitiu, no mês passado, que as mães dos jovens lhes fizessem uma breve visita. Apesar de todas as explicações, comprovações e rogos, os jovens permanecem encarcerados no Irã.
REFLEXÃO FINAL
Porque a tal cineasta, tão preocupada com liberdades de expressão, valores humanos e tudo mais que é ligado à natureza, nunca falou nada sobre os jovens alpinistas presos por um regime que ela apóia e admira? Por que se cala?
Apoio e admiração são conclusões minhas, afinal de contas Iara Lee estava mancomunada com representantes de diversas nações que apóiam e admiram o regime de Mahmoud Ahmadinejad. Uma velha máxima perdida em minhas memórias diz: “Quem com porcos se misturam, farelos comem”. Se ela simpatiza ou não com Ahmadinejad eu não sei, mas que estava comendo farelos com os mesmos porcos, estava.
Na verdade, o episódio dos Ativistas do Marmara apenas mostrou o quão incoerentes são estes pseudo-defensores das liberdades básicas e essenciais dos seres humanos. Fossem eles o que de fato dizem que são, estariam apoiando Israel, o país mais sensato de todo Oriente Médio, e levantando movimentos de protestos contra regimes que perpetram atos brutais como os que podem ser vistos nesta seqüência de fotos.
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